“Bolsonaro nega tentativa de golpe e diz esperar por ajuda externa”, diz Agência Brasil

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Ex-presidente Jair Bolsonaro discursou para milhares de pessoas na Avenida Paulista neste domingo (6) em ato pró-anistia (Foto: EFE/ Isaac Fontana)

A matéria assinada pela jornalista Flávia Albuquerque, da Agência Brasil, sobre a manifestação do último domingo (6), na Avenida Paulista, é mais do que uma simples cobertura jornalística — é um retrato fiel da batalha narrativa que tem se instaurado no Brasil desde que Jair Bolsonaro ousou desafiar a hegemonia de um sistema que há décadas se retroalimenta entre escândalos, aparelhamento e autoritarismo disfarçado de democracia.

Enquanto parte da imprensa se contenta em repetir o discurso oficial, os brasileiros que estiveram de verde e amarelo no coração de São Paulo deixaram claro: a luta está longe de acabar.

A escolha do título da matéria — “Bolsonaro nega tentativa de golpe e diz esperar por ‘ajuda externa’” — já evidencia o viés que se pretende construir. A ênfase não está nos milhares de cidadãos pacíficos, nas famílias inteiras com bandeiras do Brasil nos ombros, nem no clamor popular por justiça e liberdade, mas sim na tentativa de vincular o ex-presidente a um crime cuja narrativa se sustenta mais na vontade de seus detratores do que em provas concretas.

Aliás, é curioso como o termo “golpe” é utilizado com tamanha leviandade, como se fosse possível planejar uma tomada do poder com senhoras, pais de família e trabalhadores desarmados, enquanto o verdadeiro aparelhamento se revela nas estruturas de um Estado que se tornou refém de seus próprios guardiões.

Ato ou clamor popular?

O que se viu neste domingo não foi apenas um “ato”, como preferem chamar os jornais — foi um grito sufocado de milhões de brasileiros que assistem, há mais de dois anos, a uma escalada autoritária que prende inocentes, cala opositores, censura vozes dissonantes e tenta transformar o Brasil em uma caricatura de democracia.

A presença de governadores como Tarcísio de Freitas, Romeu Zema, Ratinho Júnior, Ronaldo Caiado, entre outros, revela algo que a grande mídia finge ignorar: Bolsonaro não está sozinho. E mesmo que seus adversários tenham conseguido torná-lo inelegível até 2030 — num processo marcado por interpretações criativas da lei eleitoral —, ele permanece como o maior líder popular vivo da história recente do país.

Não é exagero, é constatação.

Enquanto o Palácio do Planalto é hoje comandado por um presidente que mal consegue caminhar sem tropeçar nas próprias frases, Bolsonaro arrasta multidões. E arrasta não com cargos, emendas ou distribuição de estatais — mas com um sentimento visceral de identificação, de pertencimento, de valores conservadores e patrióticos que foram desprezados por décadas por uma elite político-cultural que sempre se achou dona do Brasil.

O batom na estátua e a hipocrisia institucionalizada

Um dos trechos mais citados por Flávia Albuquerque, da Agência Brasil, diz respeito à defesa que Bolsonaro fez de Débora Rodrigues Santos, a cabeleireira que teve a ousadia de passar batom em uma estátua da Justiça.

O gesto — tratado como “ataque golpista” pela Procuradoria-Geral da República — revela o grau de insanidade a que chegamos. Em um país onde traficantes saem pela porta da frente dos presídios graças ao “sistema progressista de penas”, uma mulher é transformada em símbolo do mal por ter pichado uma estátua com batom.

Sim, com batom. Não foi com explosivos, não foi com armas, não foi com facões. Foi com batom.

É como se o sistema dissesse: “Desrespeitar nossos símbolos ideológicos será punido com a fúria do Leviatã estatal”. Porque, sejamos francos, aquela estátua não representa mais a Justiça. Representa apenas a submissão dos tribunais a uma pauta política específica, onde a presunção de inocência e o devido processo legal são aplicados seletivamente.

“Se eu estivesse no Brasil, teria sido preso ou assassinado”

Essa frase de Bolsonaro — destacada pela jornalista da Agência Brasil — não é dramática, é realista.

E qualquer brasileiro com um mínimo de honestidade intelectual sabe disso.

Desde que deixou o governo, Jair Bolsonaro é alvo de uma caçada implacável, com buscas e apreensões, tentativas de criminalização de seus filhos, censura de aliados, e agora, transformado em réu por uma suposta tentativa de golpe. O detalhe é que, segundo o próprio Supremo Tribunal Federal, ele tentou dar esse golpe sem estar no país, sem tropa, sem armas e sem ordem.

Se isso não é uma construção narrativa, o que mais seria?

Enquanto isso, o atual presidente — aquele que “nunca sabe de nada” — continua escapando ileso das denúncias que envolvem sua família, suas campanhas, seus aliados e até seus ministros.

É o velho Brasil: o país onde o silêncio da mídia depende de quem está no poder.

“Espero que de fora venha alguma coisa para cá”

Essa frase dita por Bolsonaro foi tratada com desdém por alguns, como se fosse um apelo desesperado. Mas, na verdade, trata-se de um reconhecimento geopolítico: o Brasil está sob vigilância internacional, e muitos sabem que o que se passa aqui extrapola fronteiras.

Não é coincidência que Eduardo Bolsonaro tenha se licenciado e mudado para os EUA. Ele mantém contato com lideranças conservadoras ao redor do mundo, desde congressistas norte-americanos até parlamentares europeus.

A esperança de “ajuda externa” não é golpe — é diplomacia informal, é articulação legítima diante de um cenário interno onde todas as instituições parecem ter se dobrado a um único polo ideológico.

Se houvesse no Brasil um sistema minimamente equilibrado, os opositores não estariam sendo perseguidos, mas ouvidos.

A presença dos governadores: um recado ao Brasil profundo

A matéria da Agência Brasil registra a presença de oito governadores e diversas autoridades no ato de domingo. Isso deveria ser o centro da notícia, e não um parágrafo perdido em meio às acusações seletivas.

Quando foi a última vez que tamanha representação política se uniu em torno de uma causa popular em plena avenida Paulista?

A resposta é simples: desde a redemocratização, nunca.

Esse encontro é histórico, e representa o Brasil real — aquele que trabalha, que paga impostos, que acredita em Deus, na família, na propriedade privada e na liberdade de expressão.

Enquanto isso, o Brasil oficial — dos palácios, dos tribunais, das redações engajadas — continua tentando pintar essa gente como “golpista”, “fascista”, “antidemocrática”. Uma ironia, considerando que são justamente os defensores da “democracia” que tentam calar quem pensa diferente.

Bolsonaro réu? O STF que se explique

É difícil não sentir um arrepio ao ler que Bolsonaro agora é réu por suposta tentativa de golpe. Isso, no mínimo, deveria causar preocupação generalizada entre os juristas sérios do país.

Porque se a simples reunião com embaixadores é suficiente para tornar alguém inelegível, o que impede que um prefeito, governador ou senador também seja punido por expressar opinião sobre o sistema eleitoral?

Essa jurisprudência — se é que podemos chamar assim — abre um precedente perigoso. E é por isso que a fala de Bolsonaro ecoa tanto entre seus apoiadores: eles não estão defendendo apenas um homem, mas sua própria liberdade de existir politicamente.

A perseguição a Bolsonaro é uma mensagem clara: “não ouse desafiar o sistema, ou será esmagado por ele”.

A imprensa e seu papel (ou ausência dele)

Ao citar de forma superficial o conteúdo dos discursos, e ao não aprofundar o significado histórico, simbólico e popular do ato deste domingo, a Agência Brasil se junta ao coro da imprensa militante, que há muito abandonou o jornalismo como missão pública e passou a atuar como órgão auxiliar de partidos e corporações ideológicas.

A análise que deveria ser feita — a verdadeira análise jornalística — é a seguinte: como um ex-presidente, mesmo sob cerco judicial, mesmo inelegível, mesmo fora das máquinas públicas, consegue mobilizar multidões espontaneamente, enquanto o atual chefe do Executivo mal consegue discursar sem vaia?

Essa é a pergunta que deveria estar nas redações. Mas não está. Porque a resposta desmontaria toda a farsa.

O Brasil ainda pulsa, apesar do Estado

O que vimos neste 6 de abril foi um sopro de esperança em meio ao deserto de desesperança que se tornou o cenário institucional do Brasil. O povo ainda pulsa. O povo ainda acredita. O povo ainda luta.

Jair Bolsonaro, goste-se dele ou não, é o canal por onde essa energia popular flui. E por isso querem destruí-lo. Porque destruir Bolsonaro é tentar matar o espírito de resistência que ele representa. Mas como todo conservador bem sabe, ideias não morrem. Princípios não se enterram. E a verdade sempre encontra um jeito de emergir — mesmo que demore.

A matéria da jornalista Flávia Albuquerque, ainda que com recortes enviesados, nos ajuda a enxergar isso. Porque mesmo quando tenta deslegitimar, revela: eles ainda temem Bolsonaro. E temem porque sabem que a história não terminou.

E não vai terminar com prisão, censura ou fake news institucionalizada.

A história do Brasil — a verdadeira — está apenas começando a ser reescrita. E será o povo, não as togas, que decidirá como ela será lembrada.

Com informações Agência Brasil

Leandro Veras

Fundador e Editor do Conservadores Online

Leandro Veras acompanha de perto a política e os bastidores do poder no Brasil, com um olhar atento para os impactos sociais, econômicos e morais das decisões tomadas em Brasília. Atua como uma voz ativa no debate público, abordando temas que vão desde os jogos de influência entre o STF e o Congresso Nacional, passando pelas relações do Brasil com Israel e o Ocidente, até os reflexos das crises globais no cotidiano das famílias brasileiras. Já escreveu sobre tudo: desde a interferência da China no agronegócio brasileiro, passando por imigrantes ilegais nas fronteiras amazônicas, até agricultores brasileiros queimando safra por falta de infraestrutura e apoio governamental. Seu compromisso é com a verdade, a liberdade e os valores cristãos que moldaram nossa civilização.

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