
Você já percebeu que, hoje em dia, defender sua pátria, sua fé e sua liberdade virou quase um ato subversivo? Que basta você levantar a voz contra um Estado inchado, uma Justiça politizada e um governo incapaz de conviver com a divergência para que seja rotulado de “golpista”, “antidemocrático”, ou pior ainda: “extremista”? Pois é. Bem-vindo ao Brasil de 2025 — um país onde quem luta pela verdade é jogado para a margem, e quem mente com pose de superioridade ganha manchete em portal de notícias.
E por falar em manchete, você deve ter esbarrado por aí com um texto assinado por Ricardo Noblat, no Metrópoles, intitulado “A democracia volta a ser atacada” — um verdadeiro show de malabarismo retórico que, se fosse uma performance circense, mereceria aplausos. Noblat, com aquele tom de oráculo de redação, tenta mais uma vez transformar o Parlamento brasileiro — sim, o Congresso Nacional eleito pelo povo — em palco de um novo “golpe”. Sim, você não leu errado: o jornalista resolveu chamar de “tentativa de golpe” o que na prática é um Projeto de Lei legítimo, assinado por mais de 260 deputados, que busca a anistia para os patriotas do 8 de janeiro.
Ora, vamos falar sério. Você já viu golpe onde quem assina é deputado com mandato? Já viu tentativa de ruptura institucional ser organizada… pela própria instituição? Isso, por si só, já desmonta o teatro todo montado pela esquerda e seus porta-vozes na imprensa — aquela velha imprensa que tem ojeriza à liberdade de expressão quando ela vem da direita, mas bate palmas para censura, perseguição e arbitrariedade quando é “pela democracia”.
Você sabe muito bem o que houve em janeiro de 2023. Você assistiu. Você viu o povo nas ruas, não por manipulação ou ódio, como eles gostam de dizer, mas por indignação legítima. Viu cidadãos comuns — talvez vizinhos seus, parentes seus — clamando por justiça, pedindo transparência eleitoral, questionando decisões, manifestando-se com a bandeira do Brasil nas costas e a Bíblia na mão. Isso não foi golpe. Isso foi brado de liberdade. E liberdade, como ensinava Ronald Reagan, nunca está a mais de uma geração da extinção.
Mas o que você vê hoje é exatamente isso: uma tentativa sistemática de apagar a sua voz. Veja o que diz Noblat, com ares de quem tem acesso ao futuro: “A tentativa de golpe ora em curso também fracassará. Falta apoio popular.” Apoio popular, é? Talvez ele devesse sair um pouco de Brasília e colocar o pé nas ruas de Goiás, do Mato Grosso, do interior do Paraná ou da zona rural de Minas. Porque o que se vê fora da bolha é um povo cansado de ser vilipendiado por ministros que legislam, julgam e executam ao mesmo tempo — sem contestação possível, sem debate e com prisões preventivas eternas para adversários políticos.
Não, você não está errado em se revoltar com isso. Não é loucura você se questionar: que tipo de democracia é essa em que a Suprema Corte ameaça invalidar um Projeto de Lei que passou por 262 assinaturas parlamentares? Que tipo de Estado de Direito é esse onde a última instância da Justiça virou a única instância da política nacional?
E mais: se tudo for como Noblat profetiza, o STF não aceitará a anistia, Lula vetará o projeto (como se tivesse autoridade moral para vetar algo que vem do povo), e o Congresso terá que se calar. Quer dizer então que os seus representantes não podem mais representar você? Que deputados e senadores estão ali só para dar carimbo nas vontades de Alexandre de Moraes?
Você percebe a inversão? Quem está tentando aplicar golpe não são os parlamentares que ousam defender um povo criminalizado. São os que tentam usurpar o papel do Legislativo. São os que querem transformar decisões judiciais em dogmas inquestionáveis. São os que fingem que o Datafolha é a voz do povo — quando todo mundo sabe que essas pesquisas são tão confiáveis quanto uma nota de três reais.
Ah, sim, e tem o argumento que eles adoram usar: “Mas 56% dos brasileiros são contra a anistia”, diz a pesquisa. Certo. E desde quando essa turma se preocupou com maioria popular? Quando a maioria pediu voto impresso, eles riram. Quando a maioria reelegeu Bolsonaro em estados-chave, eles viraram as urnas. Quando a maioria pediu liberdade, eles chamaram de ataque. Quando a maioria pediu paz, eles entregaram censura. Agora, de repente, viraram defensores da vontade popular? Conveniente, não?
E tem mais: Noblat ainda insinua que a anistia é um plano de “direita extremista”. Olha só que curioso. A esquerda pode apoiar traficante, pode se aliar a ditaduras como Cuba e Venezuela, pode fazer conchavos com o centrão para se manter no poder… Mas você, que carrega uma bandeira do Brasil e reza pelo país, virou “extremista”. Você virou “ameaça à democracia”. É para rir ou para chorar?
Vamos parar com essa hipocrisia. O Projeto de Anistia é um respiro de justiça num país que está sufocando. Ele não é um ato de ruptura, é uma tentativa de reconciliação nacional. Porque nenhum país se sustenta com metade da população sendo tratada como ameaça. Nenhum povo sobrevive sendo colocado sob suspeita por ter votado errado, pensado errado, se manifestado no lado errado da avenida.
O que está em jogo aqui não é só um projeto de lei. É a própria ideia de representação popular, é o direito de você se ver refletido no Parlamento. É a chance de dizer: “Eu existo. Eu sou brasileiro. E eu tenho o direito de discordar de você, senhor ministro, senhor presidente, senhor jornalista”. Porque, se isso for tirado de você, o que resta?
Eles dizem que a anistia é um risco. Mas o verdadeiro risco é continuar prendendo cidadãos sem julgamento, punindo por opiniões, destruindo reputações e amordaçando redes sociais. O verdadeiro risco é viver num país onde quem manda não é quem você elegeu, mas quem tem toga ou caneta na mão.
Então, sim, é hora de apoiar os parlamentares que assinaram esse projeto. É hora de mandar mensagens para seus deputados, de comparecer às redes sociais, de se fazer ouvir. Porque você não está sozinho. Porque o Brasil é maior que os editoriais do Metrópoles. Maior que as narrativas do STF. Maior que qualquer tentativa de transformar patriotas em criminosos.
Você pode — e deve — continuar acreditando na liberdade. Porque, no fim das contas, é disso que se trata tudo isso: de não deixar o Brasil ser sequestrado por quem jamais teve voto, mas quer todo o poder. De não deixar que chamem de golpe o que, na verdade, é apenas o povo voltando a falar.
Você não é extremista por querer justiça. Você não é golpista por querer reconciliação. Você é brasileiro. E ser brasileiro, neste momento da nossa história, é resistir à mentira com coragem. É não se dobrar ao medo. É acreditar que a verdade — mesmo calada, mesmo censurada — sempre encontra um jeito de ressurgir.
Eles têm microfones. Você tem a verdade.
E isso, meu amigo, nenhuma toga consegue calar.
Com informações Metrópoles