Casa Branca já estuda sanções contra ministro do STF, Alexandre de Moraes

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Ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes

Você já teve a sensação de estar vivendo uma distopia, mas com bandeira verde e amarela tremulando no mastro? Pois é. A cada dia que passa, você percebe que o que antes era só um desconforto se transforma numa certeza incômoda: há algo de profundamente errado com o rumo das instituições no Brasil. E não, não é exagero. Quando até mesmo a Casa Branca começa a se preocupar com um ministro da Suprema Corte brasileira, é sinal de que a nossa democracia já cruzou aquela linha vermelha da qual é difícil voltar.

A notícia veio assim, sem pedir licença: o governo Trump estuda sanções contra Alexandre de Moraes, aquele mesmo que você conhece como o braço jurídico do autoritarismo tupiniquim. A revelação, que deveria estar estampada em todos os jornais, apareceu na Revista Oeste, num texto afiado e preciso da jornalista Rachel Díaz. E, olha, se você ainda acha que tudo não passa de teoria da conspiração, talvez seja a hora de rever seus conceitos. Afinal, quando os Estados Unidos começam a discutir retaliações diplomáticas e financeiras contra um juiz de outro país, é porque a coisa está feia. Muito feia.

Sabe aquele famoso “vilão de James Bond”? Pois é. Jason Miller, conselheiro de Trump, não hesitou em usar exatamente essa comparação para descrever Moraes. E ele fala com conhecimento de causa: em 2021, foi detido pela Polícia Federal no Brasil, por ordem do próprio ministro, enquanto participava do CPAC — o maior evento conservador das Américas. Três horas de interrogatório sem acusação formal, sem crime, sem justificativa legal. Foi só um “bate-papo”, disseram. Como se prender alguém no aeroporto fosse uma forma amistosa de trocar ideias.

E o que Jason Miller fez depois disso? Voltou para os Estados Unidos e passou a denunciar, em alto e bom som, o autoritarismo da Suprema Corte brasileira. E não só ele. Eduardo Bolsonaro, que você conhece muito bem, também vem alertando o mundo sobre os abusos cometidos por Moraes. E agora, finalmente, essas denúncias começam a ecoar nos corredores da Casa Branca, onde quatro departamentos do governo Trump analisam medidas concretas contra esse ministro que, pasme, foi chamado de “a maior ameaça à democracia do Ocidente”.

Você já parou para pensar no peso dessa afirmação? Não é pouca coisa. Não é retórica de palanque. Estamos falando do homem que se tornou símbolo da censura, da perseguição, da intolerância institucionalizada no Brasil. O homem que fecha redes sociais, prende jornalistas, cala deputados e manda invadir residências de cidadãos comuns — tudo isso em nome de uma suposta “defesa da democracia”. Só que, no fundo, você sabe que a única coisa que está sendo defendida é o poder concentrado nas mãos de poucos.

O que está acontecendo com o Brasil é grave. Gravíssimo. E não adianta mais fingir normalidade. Enquanto o mundo observa com perplexidade os desmandos do Supremo, boa parte da imprensa nacional segue tratando Moraes como um herói, um justiceiro digital, um paladino da moralidade. Só que heróis não precisam de inquéritos eternos e sigilosos para exercer sua função. Paladinos não censuram vozes dissonantes. E moralidade não se impõe à força.

Aliás, você já deve ter visto o tweet do próprio Jason Miller, que viralizou com mais de 22 mil interações: “Alexandre de Moraes é a maior ameaça à democracia no Hemisfério Ocidental”. E ainda debocha, dizendo que “vão começar a dizer que ele está perseguindo todo mundo”. Como se já não estivesse.

A jornalista Rachel Díaz conseguiu, com sua apuração, trazer à tona algo que a mídia tradicional insiste em esconder: a indignação internacional com o autoritarismo judicial brasileiro. O que Rachel revelou, com uma narrativa leve e direta, é o que muitos já vinham desconfiando — mas agora está preto no branco. O Departamento de Estado, sob o comando de Marco Rubio, o Conselho de Segurança Nacional com Mike Waltz, o Departamento do Tesouro e a assessoria jurídica da Casa Branca estão envolvidos na avaliação das sanções. Isso não é pouca coisa. São os pesos-pesados da política americana.

Rubio, inclusive, já tinha se manifestado anteriormente contra o bloqueio de redes sociais no Brasil, alertando para a ameaça que isso representa às liberdades fundamentais. Agora, esse alerta se transforma em política concreta, em movimento diplomático. E, sejamos sinceros, não é como se estivéssemos surpresos. A conduta de Moraes extrapolou há muito tempo os limites do razoável. E não, isso não é opinião: são fatos. Está nos autos. Está nos jornais. Está nas falas de líderes mundiais.

A questão é: até quando você vai fingir que está tudo bem? Até quando o brasileiro médio vai continuar aceitando que a liberdade seja negociada como se fosse concessão estatal? Porque hoje é o influenciador que perdeu acesso à conta. Amanhã é você. E quando isso acontecer, não haverá mais ninguém para te defender.

Você cresceu acreditando que o Supremo Tribunal Federal era o guardião da Constituição. Mas o que você vê hoje é exatamente o contrário: uma corte que interpreta a lei conforme o vento político. Que transforma opinião em crime. Que censura textos jornalísticos. Que bloqueia informações. Que prende sem condenação. Que humilha publicamente aqueles que ousam pensar diferente.

É como se estivéssemos vivendo numa novela mal escrita. Só que o autor resolveu colocar toga nos vilões e blindá-los com foro privilegiado. E você, espectador, assiste a tudo de mãos atadas, torcendo para que alguém lá fora perceba o absurdo que se tornou o Brasil. Pois bem, esse dia chegou. Os Estados Unidos perceberam. E estão agindo.

Claro, o processo é lento. Envolve pareceres jurídicos, análises econômicas, avaliações diplomáticas. Mas o simples fato de que Donald Trump poderá, sim, sancionar Moraes, já é um recado claro: o mundo está assistindo. E o que está vendo não é bonito. É um espetáculo de censura, abuso de autoridade e perseguição ideológica.

Você pode até não gostar de Trump. Pode discordar de sua retórica, de seu estilo, de sua política externa. Mas é impossível ignorar o fato de que ele está disposto a confrontar, com coragem, aquilo que tantos preferem varrer para debaixo do tapete. E, neste momento, quem defende a liberdade de expressão no Brasil não é a elite progressista, mas os conservadores americanos. Irônico, não?

A verdade é que a esquerda brasileira perdeu o pudor. Usa a toga como escudo. Usa a mídia como amplificador. Usa o medo como instrumento de controle. E o pior: faz tudo isso dizendo que está “protegendo a democracia”. É como se a raposa estivesse comandando o galinheiro em nome da segurança das galinhas. E se você ousa questionar, é taxado de golpista, extremista, negacionista.

Mas você não é nada disso. Você é só alguém que ainda acredita no valor da liberdade. Que sabe que a democracia se sustenta no debate, na pluralidade, no respeito às divergências. Que entende que quem cala os outros, um dia será calado. E é por isso que essa notícia vinda dos Estados Unidos deve ser celebrada. Porque, finalmente, alguém de fora enxergou o que você vê todos os dias, mas não pode dizer em voz alta.

A reportagem de Rachel Díaz não é apenas jornalismo. É um marco. É um alerta. É um ato de coragem. E, mais do que isso, é a prova de que a verdade sempre encontra um caminho. Mesmo quando tentam enterrá-la sob processos, censuras e ameaças.

Agora, a bola está com você. Vai continuar de braços cruzados enquanto sua liberdade escorre pelos dedos? Ou vai se posicionar? Vai fingir que está tudo bem porque a imprensa disse que está? Ou vai ouvir a sua consciência, que há tempos já grita por socorro?

O mundo está mudando. E a história será implacável com aqueles que, tendo a chance de agir, escolheram se calar. Que lado da história você vai escolher?

Com informações Revista Oeste

Leandro Veras

Fundador e Editor do Conservadores Online

Leandro Veras acompanha de perto a política e os bastidores do poder no Brasil, com um olhar atento para os impactos sociais, econômicos e morais das decisões tomadas em Brasília. Atua como uma voz ativa no debate público, abordando temas que vão desde os jogos de influência entre o STF e o Congresso Nacional, passando pelas relações do Brasil com Israel e o Ocidente, até os reflexos das crises globais no cotidiano das famílias brasileiras. Já escreveu sobre tudo: desde a interferência da China no agronegócio brasileiro, passando por imigrantes ilegais nas fronteiras amazônicas, até agricultores brasileiros queimando safra por falta de infraestrutura e apoio governamental. Seu compromisso é com a verdade, a liberdade e os valores cristãos que moldaram nossa civilização.

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