
Eu confesso, meu amigo conservador: eu achei que já tinha visto de tudo nessa novela sem fim que virou a política brasileira. Mas aí vem o jornalista Aguirre Talento, aquele colunista de sempre do UOL, e me solta uma pérola dessas: um agente da Abin afirma ter sido “obrigado” a trazer três relógios de luxo do Qatar para o então diretor da agência, o deputado Alexandre Ramagem. Pois é. Até os relógios entraram no enredo. Agora é joia, é presente, é luxo, é grife… Parece até novela das oito. Só falta o Galvão narrar.
Claro, o UOL já correu pra estampar a manchete com toda pompa e circunstância, como se tivesse descoberto o mapa do tesouro. Mas vamos respirar fundo aqui e colocar os pingos nos is, porque você que me lê já entendeu que essa história tem mais cara de “construção de narrativa” do que de fato concreto.
E o mais engraçado — se é que a gente ainda pode rir — é ver como essas “denúncias” surgem sempre em momentos estratégicos. Repara só: o Brasil afundando com Lula, a inflação incomodando o pobre, o custo da energia explodindo, e o foco da mídia progressista está onde? Nos supostos relógios que Ramagem teria recebido lá atrás, quando ainda era diretor da Abin no governo Bolsonaro. Você acha isso normal?
Segundo o tal agente da Abin — que agora resolveu abrir o coração para a Polícia Federal — ele foi “constrangido” por uma assessora de Ramagem a trazer os tais relógios como “presente”. Veja bem: constrangido. Ele não foi ameaçado. Ele não foi forçado sob coação. Ele foi, supostamente, constrangido. Mas o mais interessante vem depois: ao ser questionado, Ramagem afirmou à PF que os relógios foram catalogados e encaminhados ao museu da Abin. E aqui fica a pergunta que nenhum jornalista progressista ousa fazer: se o material foi entregue à própria agência e arquivado de forma oficial, qual é exatamente o crime?
Mas, claro, a narrativa é mais importante que o fato. Quando se trata de Bolsonaro e de qualquer aliado do campo conservador, basta uma insinuação, uma acusação no ar, uma frase vaga para se criar uma tempestade midiática. Agora, experimente aplicar o mesmo rigor a certos nomes da esquerda que frequentam gabinetes luxuosos e possuem contas internacionais — e aí, meu amigo, a imprensa se cala com um silêncio ensurdecedor.
E sobre o depoimento? Ah, sim, a cereja do bolo. O agente, que não teve seu nome revelado (claro), disse que não sabe como os relógios entraram no Brasil. Veja que curioso: ele foi “obrigado” a trazer os presentes, mas não tem ideia de como os trouxe. Não sabe se declarou ou não. Se passou na alfândega. Se houve registro ou não. Ou seja, é uma narrativa cheia de lacunas — e é justamente nessa névoa que os inquisidores da República operam.
Lembra daquela expressão antiga? “Me dê o homem e eu te dou o crime”? Pois é. Isso está mais vivo do que nunca em Brasília. Eles escolhem os alvos primeiro (spoiler: geralmente são conservadores) e depois saem cavando qualquer coisa que possa ser transformada em escândalo.
E aí, quando nada de criminoso se prova, já era. A reputação está arranhada, o nome está manchado, e a imprensa amiga já fez o serviço sujo. O tal “cancelamento institucional” já foi executado.
E vamos combinar: desde quando relógio de luxo virou sinal automático de corrupção? Ou a gente vai fingir que Lula não recebeu centenas de presentes “protocolados” durante suas viagens internacionais? Onde estão os museus da era petista? Onde estão os catálogos, os registros, os recibos? Será que vamos mesmo cair nessa armadilha seletiva da imprensa militante?
Ah, e não esqueçamos da cereja dupla: a PF investiga se funcionários indicados por Ramagem tinham relação com uma empresa contratada pela Abin. Uau. Agora virou moda tentar ligar qualquer pessoa a qualquer contrato para justificar uma narrativa de “tráfico de influência”. Mas, claro, quando a Globo recebe milhões em publicidade estatal, isso é só uma feliz coincidência.
Meu amigo, minha amiga, se você ainda tem dúvida de que estamos vivendo uma guerra política travestida de apuração técnica, está na hora de acordar. Não é sobre relógio. Não é sobre Qatar. Não é nem sobre Ramagem. É sobre o projeto de poder que não admite oposição. É sobre criminalizar a direita. É sobre sujar o nome de quem ousa desafiar o sistema.
Eles querem apagar Bolsonaro, eles querem desmoralizar seus aliados, e querem nos convencer — veja só — de que os “mocinhos” são aqueles que estiveram por décadas assaltando os cofres públicos.
Mas o povo já entendeu o jogo. O povo não é bobo. E é por isso que cada ataque contra Ramagem, contra Bolsonaro, contra qualquer conservador que se ergue nesse Brasil — é um novo voto conquistado. Porque quanto mais eles batem, mais o povo abre os olhos.
Agora te pergunto: onde está a apuração séria sobre o escândalo da farra dos ministros do Supremo com jatinhos da FAB? Cadê a cobertura incisiva sobre os bilhões do BNDES para ditaduras amigas da esquerda? E o caso do hacker contratado a peso de ouro pra montar dossiê contra Bolsonaro, não merecia também uma manchete do UOL? Pois é. Silêncio. Um silêncio cúmplice, convenhamos.
Por fim, deixo aqui uma reflexão: enquanto a esquerda faz política com a máquina, com verbas, com censura disfarçada de regulação, o que nos resta é a verdade. E a verdade é que Alexandre Ramagem — assim como tantos outros homens e mulheres de coragem — está pagando o preço por não se ajoelhar. Por isso, ele incomoda tanto.
E você que me lê até aqui, sabe disso. Por isso te peço: não se deixe enganar pelos falsos moralistas do sistema. Leia, reflita, investigue. E quando ouvir o nome de Ramagem envolvido em mais um escândalo plantado, pergunte: Quem se beneficia disso? Porque quando você entende quem ganha com a destruição de um conservador, você descobre quem são os verdadeiros donos do poder.
Enquanto eles caçam relógios, nós continuamos lutando pelo que vale ouro de verdade: a liberdade.
Com informações UOL