“Se falar algo, o ministro me mata!”, diz ex-assessor de Moraes, Eduardo Tagliaferro

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O perito computacional Eduardo Tagliaferro ao lado do ministro Alexandre de Moraes. Foto: @edutagliaferro via Instagram

Você sente isso, não sente? Essa pressão surda no ar. Esse clima de censura disfarçada de legalidade. Esse medo difuso de dizer a verdade. Pois é. Eu também sinto. E não, você não está louco. O que estamos vivendo é o tipo de pesadelo jurídico e político que, se fosse retratado em um filme, seria tachado como exagero. Só que não é ficção. É Brasil. É 2025.

E se você ainda tinha dúvidas sobre a extensão do poder de certos togados, eu te convido — não, eu te imploro — a refletir comigo sobre algo que talvez seja um dos maiores escândalos já revelados nos bastidores do Judiciário brasileiro. Estou falando do conteúdo explosivo publicado em primeira mão pelo jornalista Renan Ramalho, da Gazeta do Povo. De forma direta, sem floreios e sem tergiversar, ele trouxe à luz o que já era sussurrado nos bastidores, mas que agora grita em alto e bom som: o medo paralisante de quem ousou ver demais, saber demais e… talvez um dia, falar demais.

Você já ouviu falar em Eduardo Tagliaferro? Pois é, o nome pode não ser familiar ao público médio, mas deveria ser. Ele foi assessor de ninguém menos que Alexandre de Moraes no TSE, chefiando um setor cujo próprio nome já soa distópico: Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação. Bonito no papel. Mas na prática? Um aparato de monitoramento político. Uma estrutura que, segundo as conversas interceptadas pela Polícia Federal, servia como engrenagem de um sistema destinado a perseguir opositores, censurar vozes dissonantes e consolidar um poder sem freios nem contrapesos.

Agora, pare e pense comigo: um ex-assessor, alguém que esteve ali, dentro do círculo íntimo de decisões, afirmando em mensagens privadas que tinha medo de ser morto ou preso pelo ministro caso contasse o que sabia. Leia de novo: medo de ser morto ou preso. Isso não é um detalhe. Isso é um grito sufocado que ecoa por todo o Brasil.

“Se eu falar algo, o ministro me mata ou me prende.” Essa foi a mensagem textual enviada por Tagliaferro à própria esposa. Um desabafo, um lamento, uma confissão — e um alerta. Porque se até ele, que esteve lá dentro, com crachá e gabinete, tinha medo… o que sobra para nós, cidadãos comuns?

Você, leitor atento e consciente do Conservadores Online, sabe muito bem o que está em jogo. Não é apenas o futuro de um homem. É o futuro de um país. Quando um servidor público, que ocupou um cargo de confiança, teme represálias mortais por revelar verdades incômodas, é porque já ultrapassamos todas as linhas de tolerância. Isso não é “fortalecimento da democracia”. Isso é tirania com toga e verniz constitucional.

Mas vamos aprofundar ainda mais, porque você merece entender cada fio dessa teia. Tagliaferro, segundo os próprios registros da investigação, elaborava relatórios que tinham como alvo políticos e ativistas que ousavam criticar o STF e o TSE. Você entende o que isso significa? Críticas legítimas — sim, legítimas — transformadas em dossiês, e esses dossiês servindo de base para perseguições judiciais. Foi exatamente com esse material que Moraes, conforme revelado em reportagens anteriores, mandou bloquear perfis, remover postagens e sufocar o contraditório.

Ah, mas talvez alguém diga: “isso tudo é teoria da conspiração.” Será? Porque agora temos mensagens reais, extraídas de conversas privadas, onde o próprio ex-assessor confirma o que muitos de nós já denunciávamos há anos. E ainda tem mais.

Ele chega a afirmar que queria “chutar o pau da barraca”, que a vida parece boa “para quem é ruim”, e que só não denunciava tudo porque tinha medo pelas filhas. E aqui, meu amigo, minha amiga, o drama se torna pessoal. É um pai acuado, esmagado pelo sistema, silenciado não por falta de coragem, mas por amor. E ainda assim, mesmo com tudo isso, as engrenagens do sistema não perdoaram. Tagliaferro acabou indiciado por violação de sigilo funcional, acusado de ter vazado mensagens à imprensa. E o que essas mensagens mostravam? Que Moraes, sim, tinha alvos pré-determinados. Que não havia imparcialidade. Que existia método. Que havia propósito.

Você percebe a gravidade disso? Estamos falando de um Judiciário que atua como parte, e não como árbitro. Que decide quem pode ou não se expressar. Que impõe a sua vontade acima da Constituição, atropelando direitos fundamentais sob o pretexto de combater “fake news”. Um Judiciário que, no fim das contas, transforma verdades inconvenientes em crimes de opinião.

E tem mais: Tagliaferro também menciona o caso de Mauro Cid, aquele mesmo, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Você lembra, claro. Cid também ousou desabafar — em um grupo privado! — sobre as pressões que sofria. Resultado? Foi novamente preso por ordem de Moraes. Coincidência? Improvável. Sintoma de algo muito maior? Com certeza.

E você sabe muito bem o que está acontecendo. Há uma clara tentativa de reescrever os fatos, de enterrar narrativas contrárias, de impor um pensamento único. E o mais estarrecedor é que tudo isso acontece com o silêncio cúmplice de muitos que, por medo ou conveniência, preferem a omissão. Mas nós não. Você não. Eu não. Nós não fomos feitos para calar.

É por isso que textos como o de Renan Ramalho, da Gazeta do Povo, são mais do que reportagens. São atos de coragem. São respiros de lucidez em meio ao sufocamento institucional. E é por isso também que é nosso dever ecoar essas verdades, compartilhá-las, discuti-las, denunciá-las. Porque se o silêncio de Tagliaferro é compreensível — e é, por tudo o que ele tem a perder — o nosso silêncio seria imperdoável.

Chegamos a um ponto em que o Judiciário parece ter se transformado num poder acima dos demais. E quando um dos três poderes da República se coloca acima dos outros dois — e acima do povo —, o que temos já não é mais democracia. É um regime de exceção disfarçado de estabilidade. Um sistema onde o medo cala mais do que qualquer sentença.

Mas eu te pergunto: até quando? Até quando aceitaremos que o Brasil seja governado por ministros vitalícios, que não prestam contas a ninguém? Até quando vamos permitir que o debate público seja substituído por notificações judiciais? Até quando vamos aplaudir o autoritarismo, só porque ele usa terno e cita artigos?

Você precisa entender que este não é um ataque ao Judiciário. Pelo contrário: é um apelo pela sua restauração. Pela sua purificação. Pela sua devolução ao papel que lhe cabe. Porque o verdadeiro Poder Judiciário não teme a verdade. Ele a acolhe. O verdadeiro juiz não censura. Ele julga com imparcialidade. O verdadeiro magistrado não persegue. Ele garante o devido processo legal.

E se há hoje um ex-assessor dizendo, com todas as letras, que teme morrer por falar a verdade, então é porque já passamos todos os sinais vermelhos. É porque já não há mais como fingir que está tudo bem. Porque não está. E fingir normalidade diante de um absurdo é compactuar com ele.

Você, que acompanha o Conservadores Online, sabe o valor da liberdade. Sabe o preço da omissão. Sabe que não há paz possível sem verdade. E sabe, acima de tudo, que a hora de reagir é agora. Com a força da informação, com a coragem da palavra, com a firmeza dos princípios.

Talvez Eduardo Tagliaferro nunca tenha a chance de contar tudo o que sabe. Talvez o medo vença. Talvez ele seja engolido pelo sistema, como tantos outros. Mas você e eu não podemos permitir que a sua voz seja esquecida. Porque ela carrega algo maior: o grito sufocado de uma nação inteira, cansada de ser silenciada.

E se for para “chutar o pau da barraca”, como ele mesmo disse, que seja com dignidade, com coragem, com amor à pátria. Que seja em nome da verdade, da liberdade e da justiça. Porque o Brasil precisa ouvir o que Brasília quer calar.

E se for perigoso falar… que seja ainda mais perigoso calar.

Com informações Gazeta do Povo

Leandro Veras

Fundador e Editor do Conservadores Online

Leandro Veras acompanha de perto a política e os bastidores do poder no Brasil, com um olhar atento para os impactos sociais, econômicos e morais das decisões tomadas em Brasília. Atua como uma voz ativa no debate público, abordando temas que vão desde os jogos de influência entre o STF e o Congresso Nacional, passando pelas relações do Brasil com Israel e o Ocidente, até os reflexos das crises globais no cotidiano das famílias brasileiras. Já escreveu sobre tudo: desde a interferência da China no agronegócio brasileiro, passando por imigrantes ilegais nas fronteiras amazônicas, até agricultores brasileiros queimando safra por falta de infraestrutura e apoio governamental. Seu compromisso é com a verdade, a liberdade e os valores cristãos que moldaram nossa civilização.

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