
Ah, meu caro leitor do Conservadores Online, me responda com sinceridade: em que momento da história recente deste país nós deixamos de lado o bom senso e passamos a aceitar absurdos como se fossem o “novo normal”? Porque é exatamente isso que estamos vendo acontecer com casos como o de Filipe Martins, um cidadão que foi assessor especial do então presidente Jair Bolsonaro, e que agora se vê algemado—fisicamente, judicial e moralmente—por um sistema que escolheu lado.
E veja, não sou eu quem está exagerando. Tudo isso está lá, preto no branco, publicado pela jornalista Camila Abrão, na Gazeta do Povo. E confesso: ler a matéria foi como levar um soco no estômago. Porque o que está em jogo aqui vai muito além da liberdade de um homem. Está em jogo o futuro da liberdade de expressão, da justiça imparcial e do Estado de Direito no Brasil.
Você sabia que Filipe Martins está em prisão domiciliar em Ponta Grossa (PR), mas teve que pedir autorização ao ministro Alexandre de Moraes para assistir ao próprio julgamento no STF? Sim, isso mesmo que você leu. O sujeito não está pedindo para dar entrevista, nem para ir a uma manifestação. Ele só quer ter o mínimo direito de estar presente quando sua vida estiver sendo julgada por pessoas que já o tratam como culpado desde o início.
E o mais surreal: essa autorização só foi dada após um pedido comovente feito por seu advogado, o ex-desembargador Sebastião Coelho, alguém que já deixou claro que não está ali para bajular ninguém. Pelo contrário, Coelho tem sido uma das poucas vozes corajosas no meio jurídico que ainda ousam levantar a bandeira da justiça verdadeira, e não dessa encenação que se tornou o STF nos últimos tempos.
“Sua decisão de comparecer presencialmente à sessão, de forma respeitosa, não se orienta por provocação nem por vaidade, mas traduz um gesto de afirmação de sua inocência”, disse Coelho.
Me diga: em que tipo de democracia alguém precisa implorar para estar presente no próprio julgamento? Isso não é justiça, é teatro. É espetáculo midiático. É a degradação completa do que um dia ousamos chamar de Estado Democrático de Direito.
Mas não se engane: o caso de Filipe Martins não é isolado. Ele é apenas mais um símbolo do cerco que vem se fechando contra todos os que ousaram apoiar Bolsonaro ou se posicionar contra o establishment progressista que tomou conta das instituições brasileiras. Basta você levantar a cabeça, olhar para os lados, e verá dezenas de conservadores sendo silenciados, censurados, humilhados, perseguidos judicialmente, e alguns, até presos.
Quer mais um detalhe escandaloso? Filipe está proibido de conceder entrevistas, salvo se o STF autorizar previamente. A mesma Corte que deveria garantir a liberdade de expressão, hoje atua como censora oficial do país. E quando o advogado publica um simples vídeo com seu cliente, o “crime” custa R$ 20 mil de multa. R$ 20 mil por aparecer num vídeo! A que ponto chegamos?
E a imprensa? Ah, a imprensa… aquela que tanto fala em “democracia”, mas se cala vergonhosamente diante da perseguição de opositores políticos. Com exceção de raros veículos, como a própria Gazeta do Povo, o silêncio é ensurdecedor. E quando falam, é para distorcer, ridicularizar e reforçar a narrativa de que todo conservador é um “golpista em potencial”. Você deve ter percebido isso, não é?
Pois é. Segundo a denúncia da PGR, Filipe Martins integra o “núcleo 2” da suposta tentativa de golpe de Estado. Que núcleo é esse? Ninguém explica. Quais provas há contra ele? Silêncio. Mas o julgamento está marcado, os réus já estão escolhidos, e a condenação—pelo visto—também.
E agora pergunto a você, que é leitor assíduo do Conservadores Online e que carrega no peito os valores da família, da fé e da liberdade: isso lhe parece um processo justo? Ou será que estamos diante de uma nova forma de “justiça”, onde tudo que importa é punir quem pensa diferente?
Eles não querem apenas punir Filipe Martins. Eles querem dar o exemplo, mostrar a todos os conservadores do Brasil que ousar pensar diferente terá um preço alto. Eles querem impor o medo. Querem calar. Querem que você e eu nos conformemos com uma narrativa única, como bons cidadãos obedientes que aceitam tudo sem questionar.
Mas a verdade é que nós não fomos feitos para nos calar. Não fomos feitos para viver de cabeça baixa, esperando a próxima canetada autoritária de algum iluminado do Supremo. Somos brasileiros. Conservadores. Patriotas. E sim, estamos vendo tudo.
Eu não conheço Filipe Martins pessoalmente. Mas sei reconhecer uma injustiça quando vejo uma. E sei também que o que está sendo feito contra ele—e contra tantos outros conservadores neste país—não é justiça. É perseguição política. É censura velada. É um recado claro para todos nós: vocês não podem mais participar do debate público.
E isso é inaceitável.
Por isso, quando o advogado de Filipe diz que a presença no julgamento é “um gesto de afirmação de sua inocência”, ele está dizendo algo muito maior. Está dizendo que ainda existe dignidade em resistir. Que ainda há coragem em se levantar e olhar nos olhos de seus acusadores, mesmo quando tudo está contra você.
E é essa dignidade que precisamos resgatar. Precisamos deixar claro que não aceitaremos viver sob um regime onde a justiça é seletiva, onde o STF é usado como ferramenta de vingança ideológica e onde nossos líderes são tratados como criminosos apenas por representarem a maioria conservadora da população brasileira.
A decisão de Alexandre de Moraes de liberar Filipe Martins para estar presente em seu julgamento é, no mínimo, um gesto tardio. Mas não devemos cair na armadilha de achar que isso é “boa vontade”. Não é. É cálculo. É imagem. É a tentativa de manter a narrativa de que o STF “respeita o devido processo legal”.
Mas respeitar de verdade seria não censurar, não prender sem provas, não multar por vídeos, não calar advogados e não transformar réus em vilões de novela para saciar a sede de vingança da esquerda midiática.
Sim, o sistema quer nos convencer de que estamos errados. Quer nos rotular como “golpistas”, “radicais”, “antidemocráticos”. Mas você sabe tão bem quanto eu que, se há algo que queremos preservar, é justamente o que eles estão destruindo: a democracia real, com pluralidade de ideias, respeito à Constituição e liberdade de pensamento.
E mais uma coisa, que nunca deve ser esquecida: não há golpe maior do que aquele praticado com toga, microfone e silêncio conivente da imprensa. Esse, sim, é o verdadeiro golpe que se desenrola diante dos nossos olhos.
Por isso, meu amigo, minha amiga, te digo com toda sinceridade: é hora de resistir. De não abaixar a cabeça. De denunciar os abusos. De apoiar os que estão sendo perseguidos. Porque hoje é Filipe Martins, mas amanhã pode ser você, pode ser seu filho, seu pastor, seu deputado de confiança. E quando todos estiverem silenciados, aí sim o sistema terá vencido.
Mas enquanto houver um só brasileiro disposto a dizer “basta”, a verdade ainda terá voz.
E você, vai se calar?
Com informações Gazeta do Povo