O diabo da inflação veste vermelho — e você paga a conta

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Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Você já percebeu como o governo Lula trata a inflação como se fosse um detalhe? Como se os preços altos, o custo de vida esmagador e o caos fiscal fossem meros ruídos num discurso de palanque? Pois é, meu caro leitor, enquanto você vê o preço da carne subir, o feijão ficar mais caro e a conta do mercado virar um susto constante, o petismo está brincando de “fazer o diabo” — não apenas em época de eleição, como já nos confessou Dilma Rousseff, mas agora também, em pleno estouro inflacionário. E tudo isso é feito com aquele velho ar de “quem se importa?”, enquanto o brasileiro comum afunda.

O jornalista Guilherme Resck, da Revista Crusoé, trouxe à tona um texto que, sinceramente, deveria ser lido por todo brasileiro que ainda acredita nas promessas mágicas do lulismo. O título já é um alerta: “O diabo na hora da inflação”. Não é força de expressão. É a realidade nua e crua — e você sente no bolso. Resck fez o que poucos fazem: ligou os pontos, colocou os dados na mesa e expôs o jogo sujo por trás dessa maquiagem populista.

Você precisa entender o que está por trás dos números bonitinhos que saem nos discursos oficiais, daquelas propagandas que falam de “volta por cima”, como se o país estivesse num romance de superação. O que está em curso, na verdade, é uma política deliberada de aumento do consumo sem responsabilidade fiscal, que só favorece quem já vive na bolha estatal, enquanto o cidadão pagador de impostos — esse mesmo que acorda cedo e encara metrô lotado — sofre com a carestia.

Sabe aquela proposta de isentar o Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil? Soa bem, né? Afinal, quem é que não quer pagar menos imposto? O problema — e você já entendeu isso melhor do que muito economista de gabinete — é que quando o governo corta receita sem cortar gastos, ele está apenas criando um rombo maior nas contas públicas. E o rombo fiscal, meu amigo, não é um problema distante. Ele bate na sua porta em forma de inflação, juros altos, e uma economia cada vez mais travada.

Mas é claro que essa parte o governo não conta. O que eles vendem é a narrativa fácil, a ilusão do consumo acessível, do dinheiro “livre”, do crédito para todos. Só que, como mostrou o economista Marcelo Klotzle, da PUC-Rio, ao Resck, isso aumenta a renda disponível sem haver um aumento correspondente da oferta de bens e serviços, o que pressiona os preços para cima. Resultado? Inflação de demanda, a mais cruel de todas, porque ela atinge direto quem mais precisa comprar arroz, feijão, gás, transporte — o básico.

E olha só o absurdo: crédito consignado atrelado ao FGTS. Sim, você entendeu bem. Agora o governo quer que o trabalhador use o que tem de mais seguro — o seu fundo de garantia — como garantia para endividamento. Uma proposta dessas, num país com altíssimo índice de inadimplência, é um convite para o colapso pessoal e econômico. Mas Lula acha lindo. Afinal, se a população estiver consumindo, mesmo que a prazo, parece que está tudo bem. Enquanto isso, o problema só cresce.

E o Minha Casa, Minha Vida faixa 4? Outra medida “maravilhosa” que, na prática, joga gasolina no fogo. O governo quer aumentar o acesso à moradia para famílias com renda de até R$ 12 mil. Parece justo. Mas aí vem a lógica: aumenta-se a demanda por imóveis, sem aumentar a oferta. O que acontece? Inflação no setor imobiliário. Preço da casa sobe, material de construção dispara, e o sonho da casa própria vira uma corrida maluca atrás de um bem que está sempre mais caro.

Mas você não verá isso no Jornal Nacional, claro. Para eles, é só mais uma ação “humanitária” do governo. Enquanto isso, o IPCA acumula alta de 5,48% em 12 meses, e os alimentos, aqueles que você põe na mesa todo dia, subiram 7,68% no mesmo período. Está difícil comprar carne? Explica-se. Está difícil encher o carrinho no mercado? Natural, considerando que o grupo de alimentação e bebidas foi responsável por quase metade da inflação de março. E a resposta do governo? Uma redução pífia do imposto de importação que, como disse a economista Carla Beni, não resolve nada.

E é aí que a gente precisa ser direto: Lula não está nem um pouco preocupado com a inflação. Ele está preocupado com 2026. Está preocupado com o “palanque”, com o aplauso fácil, com os slogans de campanha. Quem disse isso foi a própria ministra do Planejamento, Simone Tebet, admitindo, em março, que o governo não fez o dever de casa no ajuste fiscal. E que, vejam só, “talvez” deixe isso para depois da eleição. Que conveniente, não?

Você já percebeu como tudo no Brasil é empurrado para depois das eleições? Como se o país pudesse esperar, como se os mercados fossem ficar parados, como se o preço do arroz congelasse no tempo. Mas a realidade não perdoa. E você sente. A cada compra, a cada prestação, a cada conta de luz.

E o Banco Central? Agora sob o comando de Gabriel Galípolo, indicado por Lula, já dá sinais claros de que não será aquele BC independente que tantos defenderam. Ao contrário. O mercado desconfia. A taxa de câmbio sobe. Os investidores fogem. E quem paga a conta é você — porque quando o dólar sobe, tudo sobe. Desde o pãozinho da padaria até a gasolina.

O mais irônico — ou trágico — é ouvir o ministro Haddad, em abril, dizer que a inflação “deu uma galopada”, mas que tudo vai se resolver. “Vamos trazer já para baixo para não ter susto”, ele disse. Como se fosse uma questão de apertar um botão e pronto. Como se a inflação fosse uma marolinha — lembram dessa palavra? Pois é, o petismo adora brincar com o sofrimento do povo.

E é esse tipo de comportamento, essa irresponsabilidade fiscal disfarçada de bondade social, que faz com que a inflação se torne inercial, persistente, corrosiva. Você vive num país onde os nove grupos pesquisados pelo IBGE apresentaram aumento de preços em março. Não é um setor isolado, não é um “desvio temporário”. É um modelo de governo que estimula o consumo sem gerar riqueza real.

Enquanto isso, o governo bate no peito e diz que está “refazendo” a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), destruída — segundo eles — pelo governo anterior. Mas o que está sendo feito, segundo a própria economista do Corecon-SP, é ainda muito pequeno para conter a inflação dos alimentos. Mais uma vez: discurso grande, ação pequena. E você, de novo, pagando a conta.

Você precisa parar e refletir: quantas vezes você já viu essa história? A esquerda chega ao poder, promete o paraíso, distribui benesses com dinheiro que não tem, ignora o equilíbrio fiscal, estimula o consumo artificial, e o resultado é sempre o mesmo: inflação, endividamento, recessão disfarçada e caos social.

Você sabe disso. Você já viveu isso. Você já viu o Brasil quebrar. E agora está vendo os mesmos personagens, com os mesmos discursos, empurrando o país de novo para o mesmo abismo.

E sabe qual é a grande ironia? Muitos dos que defendem essa política são justamente aqueles que não sofrem com a inflação. São os servidores com estabilidade, os políticos com verba de gabinete, os sindicalistas sustentados pelo imposto compulsório, os influenciadores pagos com verba pública. Já você, o brasileiro comum, vê o salário sumir diante do carrinho de supermercado, sem saber como vai fechar o mês.

Por isso, não caia na ilusão. Não se deixe enganar por isenção de imposto sem contrapartida, por crédito fácil com garantia do seu futuro, por promessas de moradia que só encarecem o mercado. Tudo isso é populismo de má qualidade. Tudo isso é estratégia de poder. E o preço é você quem paga.

Você precisa se posicionar. Precisa estar atento. Porque enquanto eles “fazem o diabo”, é o seu bolso que vai para o inferno.

Com informações Revista Crusoé

Leandro Veras

Fundador e Editor do Conservadores Online

Leandro Veras acompanha de perto a política e os bastidores do poder no Brasil, com um olhar atento para os impactos sociais, econômicos e morais das decisões tomadas em Brasília. Atua como uma voz ativa no debate público, abordando temas que vão desde os jogos de influência entre o STF e o Congresso Nacional, passando pelas relações do Brasil com Israel e o Ocidente, até os reflexos das crises globais no cotidiano das famílias brasileiras. Já escreveu sobre tudo: desde a interferência da China no agronegócio brasileiro, passando por imigrantes ilegais nas fronteiras amazônicas, até agricultores brasileiros queimando safra por falta de infraestrutura e apoio governamental. Seu compromisso é com a verdade, a liberdade e os valores cristãos que moldaram nossa civilização.

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