
Enquanto o marketing petista estoura fogos por qualquer buraco tapado, você, cidadão de bem, que acorda cedo, paga impostos e sustenta esse sistema, é bombardeado com manchetes que tentam, a todo custo, vender um país das maravilhas. A última delas? A visita de Lula às obras da Via Dutra, com direito a pose, palanque, câmeras e muito discurso. Tudo orquestrado pela Agência PT de Notícias, que publicou — sem o menor pudor — a notícia que o “presidente comemorou os avanços do Novo PAC”. Comemorou o quê, exatamente?
O artigo original — aquele que você pode encontrar lá no site PT no Senado — pinta uma imagem épica: R$ 1,5 bilhão em investimentos, dois mil empregos, promessa de redução de tempo de viagem e, claro, tudo isso com a marca registrada da propaganda estatal. Você lê e quase acredita que o Brasil entrou nos trilhos. Mas basta um olhar mais crítico, mais responsável — coisa que a esquerda não está acostumada — para perceber que o cenário real é bem diferente do que o velho Ricardo Stuckert enxerga pela lente da sua câmera.
Você sabe tão bem quanto eu: toda vez que o PT aparece em canteiro de obras, não é pelo progresso. É pelo palco. É pela foto. É pelo voto. Porque essa é a alma do lulopetismo: prometer o futuro com dinheiro dos outros e faturar politicamente no presente com obras que talvez, quem sabe, um dia, fiquem prontas. Com previsão de entrega para 2028 e 2029, o novo traçado da Serra das Araras virou apenas mais uma peça de propaganda, bem ao estilo do “Brasil do futuro” que nunca chega. Você lembra do primeiro PAC, né?
Pois é, o Novo PAC — essa marca requentada do velho PAC, aquele mesmo que a Dilma Rousseff usou para enterrar bilhões sem entregar quase nada — agora virou vitrine para Lula posar de operário. A diferença? Nenhuma. O método é o mesmo: prometer, gastar, se promover… e jogar a conta para você, contribuinte. É sempre você quem paga o preço do teatro.
O texto oficial fala em mobilidade urbana, desenvolvimento regional e até aumento da segurança. Mas não fala — e nunca vai falar — sobre a ineficiência histórica da esquerda em entregar obras dentro do prazo, com orçamento honesto e transparência nas licitações. Não menciona os aditivos que virão, os atrasos previsíveis, os contratos suspeitos. Não menciona que esse R$ 1,5 bilhão provavelmente vai virar R$ 2 bilhões, R$ 3 bilhões, sabe-se lá quanto, porque no Brasil petista dinheiro público é elástico.
E você, que anda por essas rodovias todo dia, sabe o risco que é depender de infraestrutura precária. Mas também sabe que o problema não é só o buraco no asfalto. É o rombo moral de um governo que, em vez de gerir com seriedade, prefere posar para foto e encenar progresso.
É claro que toda obra de mobilidade é importante. Ninguém aqui é contra infraestrutura. Muito pelo contrário. Nós, conservadores, valorizamos o investimento público que dá retorno à população, que respeita o pagador de impostos, que tem começo, meio e fim. O que não aceitamos — e nunca aceitaremos — é a manipulação narrativa que transforma o óbvio em feito histórico. Que glamouriza o mínimo. Que transforma uma visita a um canteiro de obras em um evento quase religioso. É isso que Lula fez.
O texto do PT ainda menciona que o projeto contempla “93 contenções, oito novos pontos de ônibus, três passarelas e melhorias em 14 pontos de acesso”. Lindo, né? Quase poético. Mas cadê o cronograma transparente? Cadê o detalhamento dos contratos? Cadê a fiscalização independente? Cadê a participação da sociedade civil? Você sabe a resposta. Não tem. E não vai ter.
Agora, vamos ao ponto mais sutil, mas não menos grave: o financiamento da obra. O texto diz que os recursos foram captados junto ao BNDES, aquele banco estatal que já foi um dos maiores símbolos da corrupção petista. Quantos bilhões o BNDES emprestou a fundo perdido para Cuba, Venezuela e Angola, hein? E agora, magicamente, virou fonte de investimento nacional? Ora, sejamos francos: o PT não mudou. Só maquiou os velhos vícios com uma nova embalagem.
Enquanto Lula desfila pela Dutra com um sorriso forçado no rosto, o Brasil real está atolado. Os hospitais estão sem insumos, as escolas sem estrutura, a segurança pública abandonada. E o presidente da República está mais preocupado em aparecer do que resolver. Aliás, quando foi a última vez que você viu Lula visitar uma unidade básica de saúde sem avisar ninguém, só para ver como está a situação do povo? Nunca. Porque não dá voto. Não dá palco. E, principalmente, não dá para maquiar.
Você, leitor do Conservadores Online, sabe que não estamos falando de ideologia pura. Estamos falando de responsabilidade, de moral, de honestidade administrativa. E é por isso que esse tipo de propaganda precisa ser denunciado. Porque o Brasil não aguenta mais viver de marketing estatal enquanto a realidade bate à porta com boletos, insegurança e incerteza.
O artigo publicado pelo PT não é só desonesto com os fatos. Ele é desonesto com a inteligência do povo. Ele acha que você vai ler aquilo e achar que Lula é um gênio da engenharia. Que o Novo PAC vai salvar o Brasil. Que dois mil empregos resolvem um problema estrutural que vem de décadas. A verdade é que esses números — dois mil empregos, oito faixas, 400 mil veículos — são jogados como confete para encobrir o vazio do projeto político por trás da obra. Um projeto que, no fim das contas, não se importa com o Brasil que trabalha. Só com o Brasil que vota.
Você quer mesmo um país onde cada metro de asfalto precisa de festa, palanque e discurso? Onde cada obra vira palanque político? Onde a burocracia serve mais para criar cabides de emprego do que para garantir resultados? Se a resposta for “não” — e eu sei que é — então é preciso reagir. Não com gritaria, mas com consciência. Com informação. Com mobilização.
O Brasil precisa, urgentemente, resgatar a noção de que governar é servir, não aparecer. Que investimento público é compromisso, não espetáculo. Que progresso se mede com resultados, não com manchetes pagas. E, acima de tudo, que quem governa tem o dever moral de respeitar o sacrifício de cada brasileiro que carrega esse país nas costas.
Essa obra na Via Dutra — ainda que venha a ser concluída, e tomara que seja — será apenas mais uma lembrança de como a esquerda gosta de transformar dever em favor. De como o dinheiro do povo vira moeda de troca para propaganda ideológica. De como Lula continua sendo o mesmo personagem de sempre: o mestre da encenação, o ilusionista do social, o marqueteiro do atraso.
Mas nós, aqui do lado de cá, continuamos vigilantes. Porque sabemos que o futuro do Brasil não se constrói com palanque. Se constrói com trabalho sério, gestão honesta e respeito à verdade. Algo que, infelizmente, não cabe nas manchetes do PT no Senado. Mas cabe aqui. Cabe na sua consciência. E cabe na nossa luta.
Com informações PT no Senado