
Você já imaginou acordar e se deparar com Josias de Souza, aquele mesmo, o eterno defensor do sistema, do “consórcio”, da esquerda, praticamente implorando pela cabeça de um ministro do Lula? Pois é, caro leitor. Aconteceu. Não foi sonho, nem ficção. Foi realidade, escrita, publicada e carimbada no UOL no dia 28/04/2025, às 9h02. E eu confesso: eu reli umas três vezes para ter certeza que não era alguma pegadinha.
E o mais curioso é que o alvo não foi um qualquer: foi Carlos Lupi, o ministro da Previdência, aquele que, como você bem sabe, já carregava uma ficha política mais suja do que pau de galinheiro. Josias, sempre tão zeloso em maquiar o desastre esquerdista, simplesmente não conseguiu mais tapar o sol com a peneira. Ele mesmo descreveu Lupi como um ministro “inteiramente nu”, tentando cobrir suas vergonhas com “desculpas esfarrapadas”. Olha… quando o seu aliado ideológico diz isso de você, é porque a coisa passou do ridículo.
Você entende o tamanho da vergonha? Não estamos falando de uma crítica leve, protocolar, para manter uma aparência de imparcialidade. Estamos falando de um verdadeiro massacre. Josias cravou, com todas as letras, que Carlos Lupi deveria pedir demissão para fazer um último favor ao país. Ao país, veja bem! Não ao Lula, não ao partido, não ao “projeto de poder”. Ao Brasil. É quase como ver um gato defendendo cachorros ou o MST plantando soja em terra própria.
Mas por que tamanha revolta? Ah, meu amigo, a história é digna de novela mexicana. Segundo as apurações da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União, o escândalo nas aposentadorias deixou Lupi mais exposto do que churrasco em dia de greve de caminhoneiro. O esquema de descontos fraudulentos contra aposentados vinha crescendo exponencialmente. E não é que Lupi sabia? Sabia, foi alertado pela advogada Tônia Galleti, em janeiro e junho de 2023. E o que ele fez? Simplesmente deu de ombros. Virou as costas. Preferiu fazer de conta que não era com ele.
Imagine, você sendo alertado duas vezes sobre um incêndio e, em vez de apagar o fogo, você resolve fingir que o cheiro de fumaça é só churrasco do vizinho. Foi mais ou menos isso. E olha, até aviso registrado em ata tinha. Nem assim Lupi se mexeu. Talvez, na cabeça dele, lidar com bilhões de reais dos aposentados fosse coisa trivial. Afinal, quem se importa com o aposentado brasileiro, né? Só quem ainda tem vergonha na cara.
E aqui, meu caro, mora a ironia que deixa tudo ainda mais podre: Carlos Lupi ousou colocar a culpa no governo Bolsonaro. Disse que recebeu uma instituição “completamente dilapidada”. Quer dizer, o assalto à dignidade do aposentado começou antes, então, para ele, era só continuar? Era só cruzar os braços e esperar o próximo rombo? É essa a mentalidade que nos governa hoje. Um misto de cinismo, incompetência e falta de vergonha.
Só que os números são implacáveis. Nos quatro anos de Bolsonaro — veja bem, Bolsonaro — o rombo cresceu de R$ 604 milhões para R$ 706 milhões. Feio, sem dúvida. Agora, segura essa: em apenas dois anos de Lula, o buraco pulou de R$ 1,3 bilhão para R$ 2,6 bilhões. Você está entendendo? Lupi conseguiu dobrar o prejuízo em metade do tempo! Se fosse uma competição de incompetência, ele já tinha levado medalha de ouro, prata e bronze.
E nem adianta tentar dourar a pílula. Lupi alegou que “tomou providências”, que “fez reuniões”, que “está atento”. Mas sabe qual foi o resultado? Nada. Absolutamente nada. Como ele mesmo disse, com um cinismo digno de Oscar: “É assim mesmo. Quem conhece a administração pública sabe que ela é demorada.” Demorada para combater o roubo, mas ligeira para multiplicá-lo, né?
O mais trágico disso tudo é que, enquanto os aposentados brasileiros são vítimas dessa carnificina, o ministro da Previdência se resigna e praticamente diz: “Paciência, a fila anda.” Isso não é apenas incompetência. É desprezo absoluto pela população que mais deveria ser protegida.
E foi aí que até Josias de Souza não conseguiu mais segurar a máscara. No artigo dele, a conclusão é devastadora: diante da suspeita de que até R$ 6,3 bilhões tenham sido roubados dos aposentados, a maior contribuição que Lupi poderia dar ao país seria pedir demissão. Mas aí vem a cereja do bolo: “o problema é que a enfermidade do incompetente é não enxergar sua própria incompetência”. Palmas para o Josias. Até ele, que sempre jogou no time do governo, admitiu que o rei está nu.
Mas, convenhamos, você e eu já sabíamos que o governo Lula é uma grande feira de horrores. A diferença é que agora está ficando tão escancarado, tão escabroso, que nem mesmo os seus antigos defensores conseguem mais justificar. Estão começando a pular fora do barco, cada um tentando salvar a própria biografia antes que o afundamento final aconteça.
E olha que interessante: esse episódio todo revela muito mais do que a queda de um ministro medíocre. Ele revela a falência moral de todo o projeto de poder que hoje ocupa o Planalto. Um projeto que jamais teve compromisso com a eficiência, com a moralidade ou com a dignidade do povo brasileiro. Sempre foi sobre poder, sobre compadrio, sobre perpetuar um sistema parasitário às custas da população.
Lupi é só o sintoma. A doença é muito maior. Uma doença que precisa ser combatida com coragem, com perseverança e, acima de tudo, com verdade. Sem meias palavras. Sem “análises técnicas” que relativizem a vergonha. O Brasil merece mais do que isso. Você merece mais do que isso.
E cá entre nós, se nem o Josias de Souza consegue mais segurar o teatro, é porque o espetáculo já terminou e as luzes se apagaram. Só resta agora encarar o que está diante dos nossos olhos: um governo falido, sustentado por um sistema podre, que só sobrevive enquanto as pessoas de bem fecham os olhos.
Mas você não fecha mais os olhos. Você enxerga. Você sabe. Você está acordado. E é exatamente isso que eles mais temem: um povo consciente, informado, que não aceita mais ser feito de bobo.
E eu te pergunto: até quando vamos tolerar ministros que tratam os aposentados como números descartáveis? Até quando vamos aceitar desculpas esfarrapadas como se fossem obras de gestão pública? Até quando vamos ver o país ser saqueado por gente que deveria servi-lo?
A resposta está nas suas mãos. Porque o Brasil só muda quando você, eu e milhões de brasileiros decidem que não aceitam mais viver sob a sombra da corrupção, da incompetência e da mentira.
E não tenha dúvida: o dia em que essa mudança se concretizar, será o dia em que ministros como Carlos Lupi não terão mais onde se esconder. Nem mesmo sob a proteção de velhos amigos da imprensa.
Nem mesmo sob o manto furado do consórcio.
Nem mesmo sob desculpas esfarrapadas.
E, convenhamos, quando até quem passou a vida defendendo o “projeto” grita por mudança, é porque o cheiro de podridão já ficou insuportável até para eles.
Com informações UOL