“Brasil vai viver situação nova com reforma tributária”, diz Haddad no J. Safra Macro Day

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ministro da Fazenda do governo Lula, Fernando Haddad

Você provavelmente acordou hoje acreditando que nada mais te surpreenderia no noticiário político brasileiro, não é? Afinal, depois de tanto circo, palhaço novo não muda o espetáculo. Mas eis que me deparo com um texto da jornalista Elaine Patricia Cruz para a Agência Brasil, e quase cuspo o café no teclado. Sim, amigo conservador, Fernando Haddad, nosso ilustre ministro da Fazenda, declarou com todas as letras, durante o evento J. Safra Macro Day, em São Paulo, que o Brasil vai “viver uma situação nova” com a reforma tributária. Aposto que você também deu uma risadinha sarcástica lendo isso, não deu?

Pois é, segundo Haddad, agora o país vai deixar para trás aquela velha disputa entre empresas sobre quem faz o melhor “planejamento tributário” (entenda: quem consegue sobreviver melhor ao manicômio fiscal brasileiro) e entrará numa nova era, onde — veja só que maravilha — vencerá quem for mais produtivo. Ah, Haddad, se o brasileiro ganhasse um real para cada promessa de “nova era” que saiu da boca de um petista, o país já teria superado os Estados Unidos em PIB, não é mesmo?

Você, assim como eu, sabe exatamente o que essa “nova situação” significa: mais controle estatal, mais burocracia travestida de tecnologia e mais tributo para a turma trabalhadora bancar os caprichos da elite progressista que não produz um mísero parafuso. Haddad jura de pé junto que tudo será digital, sem papel, com acompanhamento em tempo real e com capacidade de planejamento para o Estado e para as empresas. Aham. Como se a TI brasileira, sucateada e dependente de multinacionais, fosse do dia para a noite se transformar em referência mundial só porque o ministro achou bonito dizer isso no palco de um evento.

E não para por aí. Haddad ainda enche o peito para afirmar que a guerra fiscal será coisa do passado. Como se o problema do Brasil fosse apenas disputa entre estados e não a monstruosa máquina pública que sangra o cidadão honesto até a última gota. Você e eu sabemos que, enquanto o Estado for o glutão insaciável que é hoje, qualquer reforma tributária, por mais “moderna” e “digital” que se diga, será apenas maquiagem barata para um cadáver inchado.

Mas Haddad estava inspirado, amigo. No mesmo evento, anunciou que vai para a Califórnia divulgar o “Plano Nacional de Data Centers”. Você ouviu direito: querem vender ao mundo a ideia de que agora o Brasil vai virar hub tecnológico de TI. Justo o Brasil, onde o governo mal consegue manter um portal funcional sem cair em ataque hacker a cada semana. Só faltou prometer também um foguete para Marte construído na periferia de São Bernardo do Campo.

Segundo o ministro, atualmente contratamos 60% da nossa TI fora do país, o que gera “remessa de dólares” e “subinvestimento interno”. E ele acredita que a criação de um marco regulatório de data centers vai atrair investimentos. Ah, claro, porque investidor estrangeiro adora colocar dinheiro em países instáveis, onde mudança de regra é rotina e segurança jurídica é só um conceito teórico estudado nas universidades…

A cereja no bolo? Haddad garante que o Brasil tem tudo para crescer este ano, apesar das “turbulências geopolíticas”. Olha, se tem algo que o petismo sabe fazer bem é vender esperança vazia, isso temos que admitir. Mesmo com um cenário internacional instável, com Estados Unidos adotando políticas de taxação agressivas e conflitos estourando pelo mundo, Haddad está seguro de que basta seguir o “programa econômico atual” para o Brasil se desenvolver com “sustentabilidade”. Você, que tem dois neurônios funcionando, já entendeu: traduzindo do petês para o português, significa mais inflação, mais dívida, mais controle estatal e mais intervenção na economia.

E quando o cenário aperta, Haddad faz questão de lembrar que temos o presidente Lula como trunfo diplomático. Ah, que maravilha! Segundo ele, Lula tem “muita autoridade” entre os BRICs e no G20. Só esqueceram de combinar isso com os líderes internacionais, que muitas vezes nem fazem fila para apertar a mão dele. Mas Haddad acredita mesmo que o charme pessoal de Lula vai impedir que portas se fechem para o Brasil. Porque no mundo real, claro, decisões geopolíticas complexas são tomadas baseadas no carisma do presidente, e não em interesses estratégicos e econômicos.

A estratégia, segundo Haddad, é manter os canais de comércio abertos com Estados Unidos, China e Europa, mas sem abandonar o multilateralismo. Você sabe muito bem o que isso significa: ficar em cima do muro, balançando a bandeira da neutralidade enquanto a economia se deteriora e os acordos comerciais de verdade passam longe.

A verdade é que você não precisa de muito esforço para entender o que está em jogo aqui. O governo petista vende um futuro tecnológico de primeiro mundo para justificar uma reforma tributária que, na prática, vai consolidar ainda mais o poder estatal sobre a sua vida. Você será vigiado em tempo real, tributado automaticamente e terá que bater palmas porque agora o carnê do imposto chega por aplicativo, sem papel.

O que estão chamando de “nova situação” é apenas a velha fórmula petista de controlar cada vez mais, disfarçada de modernidade. A produtividade real, a liberdade econômica e o mérito individual — valores que nós, conservadores, defendemos com unhas e dentes — continuam sendo atropelados por uma visão estatizante onde o Estado é o motor de tudo e o indivíduo é apenas uma peça a ser manipulada.

Você, que carrega o país nas costas, merece algo muito melhor do que promessas vazias de ministros que nunca geraram um emprego real na vida. Merece um governo que respeite sua liberdade, incentive a verdadeira produtividade, reduza o tamanho do Estado e devolva ao cidadão o que é dele por direito: o poder de decidir seu próprio destino sem ser tratado como súdito de Brasília.

Portanto, quando você ouvir Haddad prometer um “salto de qualidade” no Brasil, lembre-se: quem promete salto, geralmente está te preparando para o abismo.

Fique atento, vigilante e firme nos princípios que nos sustentam. A história nos ensina que governos passam, promessas caem no esquecimento, mas a liberdade, a responsabilidade individual e a fé nos valores eternos são o que realmente constroem nações prósperas. E isso, meu amigo conservador, o petismo jamais entenderá.

Com informações Agência Brasil

Leandro Veras

Fundador e Editor do Conservadores Online

Leandro Veras acompanha de perto a política e os bastidores do poder no Brasil, com um olhar atento para os impactos sociais, econômicos e morais das decisões tomadas em Brasília. Atua como uma voz ativa no debate público, abordando temas que vão desde os jogos de influência entre o STF e o Congresso Nacional, passando pelas relações do Brasil com Israel e o Ocidente, até os reflexos das crises globais no cotidiano das famílias brasileiras. Já escreveu sobre tudo: desde a interferência da China no agronegócio brasileiro, passando por imigrantes ilegais nas fronteiras amazônicas, até agricultores brasileiros queimando safra por falta de infraestrutura e apoio governamental. Seu compromisso é com a verdade, a liberdade e os valores cristãos que moldaram nossa civilização.

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