Integrante do governo Trump chega ao Brasil para tratar sanções e bloqueio financeiro contra Moraes

newsletter Conservadores Online

Os bastidores da política e conteúdos exclusivos

Ao clicar em Assinar, concordo com os  e a do Conservadores Online e entendo que posso cancelar as assinaturas do Conservadores Online a qualquer momento.

ministro Alexandre de Moraes, do STF

Você já teve aquela sensação de que o mundo está virando de cabeça para baixo, mas, de repente, uma brisa de esperança sopra exatamente quando mais precisamos? Pois é. Nesta segunda-feira, David Gamble, integrante do governo Trump e responsável pela área de sanções internacionais do Departamento de Estado dos EUA, desembarca no Brasil. E não vem a passeio. Vem tratar, de forma muito clara, sobre as arbitrariedades do senhor Alexandre de Moraes. Sim, ele mesmo. O ministro do STF que virou símbolo do autoritarismo judicial no Brasil e cuja fama, agora, atravessa fronteiras.

Você não leu errado. E antes que digam que é teoria da conspiração, isso foi noticiado de forma oficial pelo jornalista Paulo Cappelli, na coluna do Metrópoles (publicada no dia 02/05/2025, atualizada em 03/05/2025 às 01:37). E, se tem algo que esse pessoal da esquerda mais teme do que qualquer coisa, é que os olhos internacionais se voltem para o que está acontecendo por aqui. Especialmente quando esses olhos vêm de um possível novo governo Trump.

A pergunta que não quer calar é: o que levou o governo americano, em pleno ano eleitoral, a voltar sua atenção para um ministro do Supremo Tribunal Federal brasileiro? A resposta é óbvia para mim — e provavelmente também para você, que já está cansado de assistir ao STF se comportando como legislador, polícia política e censor de redes sociais ao mesmo tempo.

David Gamble, servidor de carreira do Senior Foreign Service, comanda o Office of Sanctions Coordination e não brinca em serviço. Quando alguém como ele vem ao Brasil tratar de sanções, não é por turismo nem por protocolo diplomático. É porque a coisa ficou feia. E não para nós, conservadores, mas para aqueles que vêm usando a toga como escudo para censura, perseguição política e o esvaziamento completo da democracia brasileira.

David Gamble, chefe da área de sanções dos Estados Unidos do governo Donald Trump

Claro, toda essa visita só foi possível graças à articulação de Eduardo Bolsonaro, que se licenciou de suas funções na Câmara para costurar essa vinda lá nos Estados Unidos. E, convenhamos, Eduardo pode ser criticado por muita coisa, mas ninguém pode negar que ele tem feito o que a oposição inteira parece ter medo de fazer: enfrentar de frente o abuso de poder institucionalizado.

Além de Eduardo, Flávio Bolsonaro também estará ao lado de Gamble em Brasília. E, segundo as informações de Cappelli, um encontro com Jair Bolsonaro está nos planos. Agora, pare e pense: isso é só mais uma visita diplomática? Claro que não. Isso é um recado. E, se você ouvir com atenção, é um recado alto e claro: o mundo está de olho no que Moraes está fazendo. E não está gostando.

Não é segredo para ninguém que Donald Trump considera as ações de Moraes como censura. E ele está absolutamente certo. Quando um ministro da Suprema Corte se sente no direito de bloquear perfis de redes sociais, ordenar buscas e apreensões sem contraditório e manter cidadãos sob investigação por simples opiniões, é porque algo está profundamente errado com o Estado de Direito. Mas não é só Trump que percebe isso. É qualquer pessoa com o mínimo de honestidade intelectual.

Ah, mas eles dizem que é “para proteger a democracia”. Protegê-la de quem, exatamente? De cidadãos que discordam do sistema? De jornalistas independentes? De parlamentares eleitos que ousam criticar os poderosos de toga? Isso não é proteção à democracia, é proteção contra a democracia.

Segundo o artigo de Paulo Cappelli, entre as punições que estão sendo discutidas, estão sanções econômicas e proibição de entrada nos Estados Unidos para Alexandre de Moraes. Você consegue imaginar o impacto simbólico disso? Um ministro da Suprema Corte de um país supostamente democrático sendo proibido de pisar em solo americano, por violar princípios básicos de liberdade de expressão e perseguição política.

Se isso acontecer — e tudo indica que pode acontecer, sim — será um marco histórico. O primeiro sinal concreto de que o abuso de autoridade praticado no Brasil não ficará mais escondido sob o manto da “soberania nacional”. Os tempos mudaram. A internet expôs o que a imprensa tradicional tentou esconder por décadas. E agora, o que era murmurinho em grupos privados de WhatsApp, virou manchete no Metrópoles.

Você pode achar que isso é pouco. Que é simbólico. Mas não subestime o poder dos símbolos. Quando uma potência como os Estados Unidos começa a agir, outros seguem. E, mais importante do que isso, o povo ganha coragem. Porque o que falta hoje no Brasil não é conhecimento do que está errado. É coragem para dizer “basta”.

Eles dizem que a democracia está em risco quando alguém questiona as eleições. Mas acham perfeitamente normal um ministro determinar prisões, censurar plataformas, intimidar jornalistas e atuar politicamente contra um único espectro ideológico. Isso não é proteger a democracia — é matar a democracia com um sorriso no rosto.

E a tal “comunidade internacional”, onde está? Bem, está se movimentando. Finalmente. Porque há limites para tudo. Até para a hipocrisia. E ver um agente do governo Trump vir ao Brasil tratar do comportamento de um magistrado do STF é mais do que significativo. É o início de uma virada.

Sabe o que mais me chamou atenção na matéria de Cappelli? A naturalidade com que a notícia foi dada. Como se não fosse bombástica. Como se não fosse inédito termos um alto funcionário do governo americano vindo avaliar punições a um juiz brasileiro por perseguição política. Mas eu entendo. Eles tentam despolitizar, suavizar, abafar. Porque sabem que essa visita pode ser o começo do fim para o autoritarismo togado.

E antes que alguém venha com aquele papo furado de “interferência estrangeira”, eu já aviso: não é interferência quando um país soberano responde às ações de outro país que violam princípios universais de liberdade e justiça. Interferência é o que o STF fez ao censurar vozes dissidentes, em conluio com empresas e veículos de comunicação. Isso sim é grave.

Se você é conservador, sabe que já aguentamos demais. Já vimos de tudo: prisões ilegais, censura prévia, congelamento de contas, perseguição midiática e uma elite togada agindo como se fosse intocável. Mas, meu caro, isso está mudando. E o artigo de Cappelli, sem querer, nos dá um vislumbre do que vem por aí.

Que ninguém se engane: os dias de glória do autoritarismo camuflado de democracia estão contados. E, se depender da força de quem não se calou até aqui — como Eduardo Bolsonaro, Flávio Bolsonaro e todos os brasileiros que ainda valorizam a liberdade —, esse ciclo de opressão e censura vai acabar. Com lei. Com justiça. Com coragem.

A visita de David Gamble é um sinal claro de que o mundo está despertando para os abusos cometidos por certas figuras do Judiciário brasileiro. E não é só Alexandre de Moraes que está no radar. Segundo a própria reportagem, juízes auxiliares e o procurador-geral da República, Paulo Gonet, também estão na mira. Isso mostra que as ações de censura e perseguição não são pontuais — são estruturais.

E sabe o que isso significa? Que não estamos mais sozinhos. Que aquilo que muitos diziam ser exagero ou paranoia agora está sendo documentado, analisado, investigado por autoridades internacionais. O que antes era apenas nossa indignação virou matéria de Estado.

Meu amigo, isso é histórico. E você está vivendo isso agora.

Portanto, eu te digo: não abaixe a cabeça. Não aceite o discurso pronto de que “está tudo normal”. Não está. Mas está mudando. E você faz parte disso. Você, que não se calou. Que compartilhou, que protestou, que continuou acreditando que a verdade um dia viria à tona.

Ela está vindo. E vem acompanhada de sanções.

Vamos continuar de pé. Porque o Brasil que queremos — livre, justo, democrático de verdade — ainda é possível. E cada passo dado por pessoas como David Gamble, cada gesto corajoso de quem enfrenta o sistema, nos aproxima desse futuro.

Com informações Metrópoles

Leandro Veras

Editor do Conservadores Online, é cristão, conservador e analisa os bastidores da política com visão crítica e firmeza.

Você vai gostar em ficar sabendo

⚠️ Comentários que violarem as regras da Política e Privacidade, poderão ser moderados ou removidos sem aviso prévio. Este é um espaço para quem valoriza a verdade, o conservadorismo e a ordem. Se concorda com isso, seja bem-vindo ao debate! 🚀

Destaques

plugins premium WordPress