
Você já se sentiu um estranho dentro do próprio país? Pois é exatamente assim que me senti ao ler a matéria do jornalista Isac Mascarenhas, publicada no dia 12 de maio de 2025, no site Cláudio Dantas. Com o título aparentemente inofensivo — “Governo anuncia investimento chinês de R$ 27 bilhões no Brasil; veja as empresas” — a reportagem revela, na verdade, um retrato assustador de como o atual governo petista está transformando o Brasil em um verdadeiro quintal da China comunista. E o pior? Com um sorriso no rosto, como se estivesse fazendo um grande favor à pátria.
Você sabe o que me incomoda profundamente nessa história? Não é o dinheiro chinês em si. O problema é o preço que estamos pagando por ele. O que está sendo negociado nas sombras desses “fóruns bilaterais” não são apenas cifras. São soberania, autonomia estratégica, valores nacionais e, acima de tudo, o futuro de nossos filhos e netos.
O tal Fórum Brasil-China, que serviu de palco para o anúncio dos R$ 27 bilhões em “investimentos” chineses, foi descrito na matéria como um evento cheio de pompa. Empresários, autoridades e sorrisos trocados em Pequim. De cá, Lula e Jorge Viana, presidente da Apex, comemoram como se tivessem descoberto o pré-sal. Mas quem lê com atenção entende: o que está sendo feito é, literalmente, vender o país em partes.
R$ 6 bilhões para uma montadora chinesa de carros (GWM).
R$ 5 bilhões para um aplicativo de delivery (Meituan, dona do Keeta).
R$ 3 bilhões para uma estatal de energia nuclear (CGN).
R$ 5 bilhões para uma empresa de energia “limpa” (Envision).
E por aí vai.
Você percebe o padrão? Tecnologia, mineração, energia, saúde, alimentos. Todos setores estratégicos da economia nacional. E adivinhe quem está assumindo o controle? Empresas ligadas ao Partido Comunista Chinês, muitas delas diretamente subordinadas ao governo de Xi Jinping. Ah, mas é só investimento externo, Leandro… — é aqui que eu paro para respirar fundo e te responder com toda clareza: isso não é investimento. Isso é ocupação disfarçada de parceria.
E não é teoria da conspiração. É análise pragmática. Basta ver o que aconteceu em países africanos e até mesmo no Sri Lanka, onde “investimentos” chineses se transformaram em dívidas impagáveis, que obrigaram esses governos a ceder portos, aeroportos e até sistemas de comunicação à China. Agora reflita comigo: se a China já é hoje o maior parceiro comercial do Brasil, o que acontece quando ela passa a controlar setores estratégicos internamente? Você acha mesmo que o governo de Pequim faz negócios movido por ideais de solidariedade entre povos?
Mas não para por aí. Lula ainda anunciou que empresas chinesas vão produzir equipamentos de ressonância magnética, raio-x e ultrassom, além de estabelecer acordos para a produção de vacinas. Sim, vacinas. Você se lembra de onde saiu aquela primeira vacina experimental contra a Covid-19, testada apressadamente em solo brasileiro, enquanto o povo era tratado como cobaia? Pois é. Estamos abrindo a porta para que isso se repita — só que agora com acordo formal assinado com o beneplácito do presidente da República.
E como se isso não bastasse, ainda houve assinatura de acordos para promover o café e o cinema brasileiro na China. Ora, meu caro leitor, isso não é mais diplomacia cultural. É um teatro grotesco onde a cultura brasileira é usada como moeda de troca para agradar a censura chinesa. Porque você sabe muito bem: na China, só entra aquilo que o Partido Comunista permite. Então me diga: que tipo de cinema brasileiro será promovido por lá? Provavelmente o tipo que se encaixa na cartilha progressista que tanto agrada os novos donos do poder.
E antes que me acusem de exagero, deixo uma pergunta simples: por que Lula não organiza um fórum Brasil-Israel, Brasil-EUA, ou mesmo Brasil-Reino Unido? Por que toda a devoção diplomática do governo petista está centrada na China, na Rússia, na Venezuela, em Cuba e no Irã? Não é coincidência. É ideologia. E é perigosa.
O Brasil tem se tornado refém de um governo que, em nome do “progresso” e da “cooperação internacional”, tem feito concessões inaceitáveis. E não estamos falando de valores simbólicos. Estamos falando de bilhões de reais, de setores inteiros entregues de bandeja, sem qualquer garantia de que esse capital venha de fato gerar empregos, tecnologia nacional ou fortalecimento da indústria brasileira. Muito pelo contrário. Historicamente, o que vemos é a instalação de empresas com mão de obra importada, repasse mínimo de conhecimento e máxima dependência econômica.
E o mais revoltante: tudo isso acontece enquanto o cidadão brasileiro sofre com uma inflação descontrolada, uma carga tributária sufocante, o sistema de saúde pública em frangalhos e a violência urbana atingindo níveis de guerra civil. Mas a prioridade do governo Lula? Assinar acordos para vender vacina chinesa, chip chinês, carro chinês, comida chinesa, entretenimento chinês.
O brasileiro médio, trabalhador, pai de família, cristão, patriota, vê tudo isso e se sente impotente. E com razão. Afinal, enquanto a esquerda se articula internacionalmente para transformar o Brasil numa colônia ideológica do Oriente, a direita muitas vezes se limita a observar, chocada, sem reação à altura.
Mas você, que está lendo este artigo agora no Conservadores Online, não pode mais se dar ao luxo da passividade. Você precisa entender: isso não é mais uma disputa política. É uma disputa civilizacional. O que está em jogo é o modelo de sociedade que queremos deixar para as próximas gerações. E não se engane: o modelo que Lula está importando da China é tudo, menos liberdade.
Na China, o cidadão é vigiado 24 horas por dia. A imprensa é censurada. A liberdade religiosa é restrita. A internet é controlada. O governo determina o que você pode ou não consumir, pensar, dizer. E é com esse mesmo regime que o Brasil está assinando acordos de bilhões, com sorrisos, palmas e tapinhas nas costas.
Se você acredita em valores como família, propriedade privada, soberania nacional, liberdade religiosa e econômica, então é seu dever denunciar esse projeto de entrega nacional. Não com violência. Mas com ação consciente. Com pressão política. Com mobilização. Com voto. Com oração. Porque o momento exige isso.
A matéria do Isac Mascarenhas, embora escrita com a neutralidade jornalística que se espera, nos oferece mais do que uma pauta econômica. Nos oferece um alerta. E eu o recebo como tal. Não é todo dia que vemos com tamanha clareza os movimentos de bastidores de um governo que age nas sombras, enquanto finge governar à luz do dia.
Você pode até não ter percebido ainda, mas enquanto Lula se encontra com Xi Jinping, quem está sendo deixado para trás é você. E a cada novo acordo, a cada bilhão anunciado, a cada assinatura celebrada, o Brasil perde um pedaço de sua alma — e o povo perde mais um direito de ser livre, autêntico e soberano.
Não podemos aceitar que o nosso país, que nasceu sob o signo da cruz, seja transformado em um satélite vermelho. Chega de tapinhas nas costas de ditadores. Chega de dobrar os joelhos diante do Partido Comunista Chinês. Chega de vender o Brasil aos pedaços.
O povo brasileiro precisa acordar, antes que acorde em mandarim.
Com informações Cláudio Dantas