“Haddad diz que PT derrotará ‘direita escrota’ nas eleições de 2026”, diz O Globo

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Visto por correligionários como melhor nome do PT para a eleição de São Paulo e espécie de reserva natural de Lula se o presidente sair do páreo, Haddad terá de deixar o cargo em abril de 2026 para ser uma opção viável do partido — Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo

O Brasil assistiu, mais uma vez, ao desrespeito escancarado às liberdades democráticas promovido por figuras centrais do governo petista. Fernando Haddad, atual ministro da Fazenda e um dos principais nomes da cúpula do PT, escolheu uma tribuna política para deixar claro o que pensa da oposição conservadora: que ela é, segundo suas palavras, uma “direita escrota”. A fala não foi feita no calor de um embate, tampouco no improviso de um corredor de Brasília — foi pronunciada com entusiasmo, em alto e bom som, durante um evento oficial da legenda, em apoio à candidatura de Edinho Silva à presidência do partido.

A matéria foi publicada pelo jornal O Globo, que, como de costume, tratou o tema com naturalidade, sem o mínimo questionamento ético ou político. Mas para os leitores atentos, especialmente os que acompanham Conservadores Online, fica evidente que essa retórica de ódio, típica da velha esquerda latino-americana, é um prenúncio de como será o tom da disputa eleitoral de 2026. E, mais importante ainda: revela com clareza o tipo de mentalidade que hoje governa o Brasil.

As palavras de Haddad não foram um desabafo isolado. Elas expressam um projeto de poder que, ao contrário do que dizem em campanhas ou sabatinas, não admite oposição legítima. O objetivo do PT é claro: desqualificar, ridicularizar e perseguir qualquer pensamento conservador, liberal ou simplesmente divergente. Quando Haddad fala em “dar trabalho para essa direita escrota”, ele não está apenas falando em derrotar adversários nas urnas — ele está falando em desconstruí-los moralmente, retirá-los do debate público e associá-los ao que há de mais abjeto.

Se fosse um conservador a usar o termo “esquerda escrota” em um evento público, imediatamente surgiriam manchetes inflamadas, análises apocalípticas e exigências de retratação. A esquerda brasileira, com apoio da grande imprensa, exige do outro lado uma civilidade que ela mesma não pratica. Enquanto isso, jornalistas e analistas se apressam em minimizar, relativizar ou simplesmente ignorar falas como a de Haddad, como se fossem parte do jogo político.

Mas o Brasil precisa abrir os olhos. Quando um ministro de Estado se refere com desprezo a quase metade do eleitorado nacional, ele não está fazendo apenas política — ele está incitando divisão e promovendo a intolerância ideológica. Ele está rotulando milhões de brasileiros que votaram em alternativas ao PT como indignos, inferiores, desprezíveis. Isso é muito grave.

Não estamos falando de um militante de base ou de um twitteiro fanático. Estamos falando do responsável pela condução da economia brasileira, alguém que deveria, em tese, ser um ponto de equilíbrio em meio às tensões políticas, e que, no entanto, utiliza um espaço institucional para desferir ataques a seus adversários ideológicos com uma linguagem chula e ofensiva. Como confiar que um homem assim poderá dialogar com os diferentes setores da sociedade, com empresários, investidores e cidadãos comuns?

A retórica agressiva de Haddad tem, sim, um objetivo político claro: mobilizar a militância mais radical do PT e distrair a população do fracasso da sua gestão econômica. Diante de uma inflação persistente, crescimento pífio e fuga de investimentos, o ministro prefere transformar a oposição em inimiga pública número um, desviando o foco de sua própria incompetência.

É importante lembrar que Haddad é um dos principais articuladores do projeto de continuidade do PT no poder, e suas falas não são feitas sem cálculo. Ele sabe que em 2026, o partido enfrentará uma oposição fortalecida, principalmente com o desgaste visível do governo atual. O recado que ele mandou no evento não foi apenas para a militância — foi uma declaração de guerra à direita conservadora, às famílias brasileiras, aos empresários que resistem ao estatismo, aos cristãos que não se curvam à ideologia de gênero, aos trabalhadores que não se veem representados pelo lulopetismo.

Enquanto isso, Lula observa e aplaude, porque é exatamente essa linguagem de ódio que sempre sustentou seu discurso populista. O velho truque de dividir o povo entre “nós e eles” continua sendo a arma predileta do petismo. E o mais preocupante é ver figuras como Haddad, que antes se vendiam como “moderados”, agora assumirem abertamente o discurso do confronto.

O que o povo brasileiro precisa entender é que essa retórica não é inofensiva. Ela cria um ambiente tóxico e antidemocrático, no qual o debate é sufocado, o contraditório é tratado como inimigo e a liberdade de expressão vira uma ameaça ao projeto de poder. Quando um ministro chama a direita de “escrota”, ele está, na prática, validando qualquer tipo de repressão contra ela — censura, perseguição, cancelamento, violência simbólica ou até institucional.

É exatamente esse tipo de clima que antecede regimes autoritários. E os sinais estão por toda parte. A tentativa de controle da mídia, a criminalização de opiniões conservadoras, os inquéritos abusivos que miram vozes da oposição, os ataques ao agronegócio, às igrejas evangélicas, aos empresários que ousam discordar do governo. Tudo isso faz parte de uma estratégia de dominação cultural e institucional, onde o PT se apresenta como o único intérprete legítimo da democracia — e qualquer um que discorde vira inimigo da República.

Por isso, cada palavra dita por Haddad deve ser levada a sério. Ele não falou por impulso. Ele falou por convicção. E isso deveria assustar todo brasileiro que ainda acredita na alternância de poder, na pluralidade de ideias e no respeito mútuo entre adversários políticos.

Infelizmente, a grande imprensa brasileira — com raríssimas exceções — optou por silenciar ou normalizar esse tipo de discurso. A matéria publicada em O Globo, que originou este artigo, apenas relata a fala de Haddad sem qualquer crítica, sem contextualização, sem apontar os perigos de um ministro que trata opositores com desprezo. Isso mostra, mais uma vez, como os veículos tradicionais tornaram-se cúmplices da degradação do debate público no Brasil.

E mais: essa mesma imprensa que hoje ignora os ataques da esquerda é a que amanhã irá acusar a direita de “radicalização” por simplesmente reagir. O que está em curso não é apenas uma disputa política, mas uma verdadeira batalha pela preservação das liberdades democráticas. E, nesse cenário, cada cidadão consciente tem o dever de se posicionar.

A resposta à fala de Haddad deve vir nas urnas, sim. Mas também deve vir agora — nas redes, nas igrejas, nos ambientes de trabalho, nas conversas com amigos e familiares. É hora de mostrar que o Brasil não tolera mais esse tipo de discurso que vilipendia o outro apenas por pensar diferente.

O país precisa, urgentemente, de uma nova cultura política baseada no respeito à divergência, na defesa dos valores conservadores e na rejeição categórica de qualquer projeto autoritário, venha ele da esquerda ou da direita. E essa mudança começa por não aceitar que ministros de Estado, pagos com dinheiro público, usem seus cargos para insultar brasileiros de bem.

Se a direita brasileira quer vencer em 2026, ela precisa compreender que a disputa já começou — e que será moral, cultural e simbólica. Precisamos deixar claro que não somos “escrotos”, como diz Haddad. Somos pais e mães de família, empreendedores, trabalhadores, cidadãos que amam o Brasil e que querem um futuro melhor para nossos filhos. E que não nos calaremos diante de quem tenta nos reduzir a caricaturas grotescas para justificar sua sede insaciável por poder.

Em 2026, os brasileiros terão nas mãos a oportunidade de escolher entre dois caminhos: o da retórica de ódio e divisão promovida pelo PT, ou o da reconstrução dos valores que fizeram deste país uma grande nação — liberdade, fé, trabalho e respeito mútuo. Que cada um esteja atento. A democracia brasileira não sobreviverá à normalização desse tipo de discurso. E o futuro do Brasil depende, mais do que nunca, da nossa vigilância e coragem.

Com informações O Globo

Leandro Veras

Editor do Conservadores Online, é cristão, conservador e analisa os bastidores da política com visão crítica e firmeza.

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