Cristãos negros estão sendo massacrados pelo Islã na África, no silêncio cúmplice dos extremos-esquerdistas do Ocidente

newsletter Conservadores Online

Os bastidores da política e conteúdos exclusivos

Ao clicar em Assinar, concordo com os  e a do Conservadores Online e entendo que posso cancelar as assinaturas do Conservadores Online a qualquer momento.

Você já parou para se perguntar por que algumas vidas valem mais do que outras nos noticiários internacionais? Por que determinadas causas têm espaço garantido nos editoriais da mídia progressista, enquanto outras — como a dos cristãos negros perseguidos por milícias islâmicas na África — são varridas para debaixo do tapete do silêncio conveniente? Pois é. Quando um artigo da Revista Crusoé joga luz sobre a tragédia que assola cristãos na Nigéria, não estamos diante de um furo de reportagem. Estamos diante de um grito. Um grito abafado pela hipocrisia seletiva do Ocidente moderno, onde a preocupação com “islamofobia” é mais urgente do que a decapitação de uma criança cristã.

No dia 13 de abril de 2025, Nenche Steven, um menino de sete anos, viu seu pai ser assassinado, sua mãe mutilada, seus irmãos quase decapitados. Ele escapou. Mas escapou para qual mundo? Um mundo onde sua dor será ignorada porque ele é negro, cristão e pobre. E porque seus agressores são muçulmanos extremistas — categoria intocável na narrativa “progressista”. No mesmo mês, mais de 126 cristãos foram mortos na Nigéria. Desde 2009, os corpos se acumulam: mais de 50 mil vidas ceifadas em nome da jihad.

Mas ei, melhor não falar sobre isso. Pode parecer islamofobia, né?

O massacre no Domingo de Ramos de 2025, no vilarejo de Zike, onde 56 pessoas foram brutalmente assassinadas, incluindo crianças, deveria ter estampado a capa dos maiores jornais do planeta. Mas não. Enquanto isso, o que ganha espaço nos editoriais são as declarações inflamadas contra “microagressões” em universidades americanas, como se isso fosse o ápice da injustiça moderna. O sangue dos cristãos, no entanto, não rende curtidas nem engajamento social.

A Christian Solidarity International (CSI), por meio de seu presidente, John Eibner, tem gritado aos quatro ventos que o mundo ocidental tem tratado essa matança com uma indiferença criminosa. Por quê? Porque os mortos são negros, cristãos e vivem longe da Europa e dos Estados Unidos. Porque não se encaixam na cartilha da vitimização seletiva que tem dominado o discurso político e midiático ocidental.

O governo nigeriano, pressionado por conveniências diplomáticas, insiste em pintar o conflito como uma disputa territorial entre pastores e agricultores. Uma “briga por terra”. Que conveniente, não? Mas a realidade é mais cruel: crianças estão sendo queimadas vivas, igrejas destruídas, cultos invadidos, tudo sob a bandeira de um extremismo islâmico que ninguém ousa nomear.

E o que diz a ONU? E a Anistia Internacional? E o Vaticano? Silêncio. Porque o cristão que morre na África não é notícia. Não é útil politicamente. Sua morte não reforça a narrativa do colonialismo, do patriarcado, do racismo estrutural ocidental. Pelo contrário: ela escancara o fracasso do multiculturalismo cúmplice e do relativismo moral que tem corroído a espinha dorsal do Ocidente.

No Paquistão, onde a perseguição também é uma realidade diária, mais de mil meninas cristãs e hindus são sequestradas todos os anos, forçadas a se converter ao Islã e a se casar com homens muçulmanos. Uma prática bárbara. Medieval. Mas nem pense em criticar: você será acusado de intolerância religiosa. As leis de blasfêmia, herança do regime de Zia-ul-Haq, são usadas como armas contra qualquer minoria que ouse existir. Qualquer cristão paquistanês pode ser preso ou morto com base em uma acusação sem prova.

A situação não melhora no Oriente Médio, berço do cristianismo, que hoje se transforma em seu cemitério. No Iraque, de 1,5 milhão de cristãos, restaram menos de 150 mil. Na Síria, centenas de milhares fugiram. No Egito, os cristãos coptas vivem como cidadãos de segunda classe, alvos constantes de linchamentos, perseguições e explosões em suas igrejas. Mas você não verá essas histórias em destaque na BBC, nem ouvirá um protesto da ONU. E muito menos uma mobilização nas redes sociais.

Por que será que essa dor não mobiliza artistas de Hollywood? Por que os vídeos com esses relatos não viralizam no TikTok? Simples: não é conveniente sentir empatia por cristãos hoje em dia. A imagem construída é que o cristianismo representa o poder, o patriarcado, a opressão. E qualquer denúncia contra o islamismo político é imediatamente deslegitimada com a etiqueta de “islamofobia”, mesmo quando vem de quem está sendo perseguido.

A crítica que o sociólogo Philip Jenkins levanta é profunda: enquanto o cristianismo se esvazia no Ocidente — transformado em uma caricatura secularizada —, ele renasce no Sul Global, onde o preço da fé é pago com o próprio sangue. Mas esse renascimento incomoda. Porque mostra que o cristianismo continua vivo. E forte. Mesmo debaixo de escombros, mesmo em campos de refugiados. E talvez seja exatamente isso que os “progressistas de sofá” não suportam: o fato de que o cristão perseguido não desiste da fé, mesmo sendo abandonado por todos.

O que se vê nas cúpulas de diálogo inter-religioso é risível: discursos sobre paz, fraternidade e… islamofobia. Os cristãos perseguidos? Ah, esses são um “tema sensível”. Melhor não tocar, dizem os diplomatas da nova moral mundial. A realidade é que o Ocidente perdeu a coragem de nomear os verdadeiros culpados. Perdeu a capacidade de se indignar com a barbárie seletiva, onde o sangue inocente só vale manchete se derramado pelas mãos certas.

O que dizer das ONGs, dos movimentos sociais, dos ativistas profissionais? Todos mudos. Como explicar esse silêncio cúmplice, essa empatia seletiva que chora por minorias em Paris, mas ignora o genocídio de cristãos em Lagos? A resposta pode ser incômoda: o sofrimento cristão não vale capital político. Ponto.

E enquanto isso, as comunidades cristãs continuam sendo dizimadas. Famílias destruídas. Crianças traumatizadas para sempre. E o pior: esquecidas. Ignoradas por um mundo que escolheu se ajoelhar diante do politicamente correto, mesmo que isso custe sua própria alma.

Os cristãos negros da Nigéria não precisam apenas de orações. Precisam de visibilidade, ação, proteção internacional. Mas isso só virá quando o Ocidente acordar da anestesia ideológica que transformou o bom senso em crime e a verdade em tabu.

Cristãos estão morrendo. Não porque sejam imperialistas. Não porque sejam opressores. Mas porque são cristãos.

E se isso não te causa indignação, talvez o problema seja exatamente esse: a sua empatia foi sequestrada pela ideologia. E isso, caro leitor, é exatamente o que os perseguidores querem.

Com informações Crusoé

Leandro Veras

Editor do Conservadores Online, é cristão, conservador e analisa os bastidores da política com visão crítica e firmeza.

Você vai gostar em ficar sabendo

⚠️ Comentários que violarem as regras da Política e Privacidade, poderão ser moderados ou removidos sem aviso prévio. Este é um espaço para quem valoriza a verdade, o conservadorismo e a ordem. Se concorda com isso, seja bem-vindo ao debate! 🚀

Destaques

plugins premium WordPress