Agência Brasil culpa Trump pela disparada do dólar e pela queda da bolsa

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Agência Brasil

Brasileiros pagam a conta da geopolítica: o dólar explode, a bolsa despenca e a culpa é… de Trump, claro

Foi preciso apenas um suspiro vindo do outro lado do planeta para que os arautos da velha imprensa entrassem em colapso. A Agência Brasil, em seu tom tradicional de “repórter neutro”, publicou mais um daqueles textos com cheiro de pânico institucional, como se o mundo fosse acabar porque o dólar bateu R$ 5,83 e o Ibovespa caiu quase 3%. Quem assina a peça? Wellton Máximo, claro. Um nome que já se tornou figurinha carimbada quando o assunto é transformar qualquer movimento de mercado em um alerta apocalíptico contra tudo que não cheira a globalismo progressista.

Vamos aos fatos — e com ironia, porque neste país só se sobrevive com fé e sarcasmo.

Segundo o texto de Wellton, o planeta parou porque Donald Trump, aquele “vilão” eterno da narrativa midiática, resolveu enfrentar a China com uma nova rodada de tarifas. E, como de costume, a China retaliou. Adivinha? O dólar subiu e a bolsa brasileira caiu. Nada que qualquer um com o mínimo de noção do mercado internacional não esperasse. Mas para a imprensa estatal, esse tipo de oscilação serve como combustível para jogar o nome de Trump na fogueira e culpar o conservadorismo norte-americano por mais uma tragédia econômica global.

Ah, claro, a matéria não poderia deixar de mencionar que as bolsas americanas tiveram a pior semana desde março de 2020, quando o mundo parou com o início da pandemia. A ideia, no subtexto, é simples: se nem os Estados Unidos estão conseguindo segurar a onda, imagine o Brasil com Bolsonaro ou qualquer um que ouse contrariar a cartilha do Foro de São Paulo?

Mas vamos colocar os pingos nos is, coisa que Wellton Máximo e seus colegas de ofício evitam como o diabo foge da cruz. A política de tarifas de Trump é um instrumento geopolítico. Ele não quer só proteger a indústria americana — o que já seria legítimo. Trump quer frear o avanço da China, um regime autoritário, perseguidor de minorias, inimigo da liberdade de expressão e financiador do caos ideológico no Ocidente. Mas, para a velha imprensa, resistir à China é “provocar turbulência global”. Talvez preferissem que Trump enviasse flores a Pequim.

É evidente que mercados reagem — e reagem com volatilidade — a movimentos de grandes potências. E se Trump fosse um títere submisso ao Partido Comunista Chinês, o dólar talvez até recuasse, a bolsa respirasse, e a imprensa aplaudisse. Mas ele não é. Ele é a pedra no sapato do globalismo. E é justamente por isso que tentam torná-lo bode expiatório de todo movimento cambial e financeiro do planeta.

Agora, repare no detalhe que Wellton faz questão de salientar: o barril do petróleo caiu. Uma queda que impacta os países produtores de commodities — ou seja, como o Brasil. E por que o petróleo caiu? Ora, porque há uma expectativa de recessão mundial, causada, veja só, pela “imprudência” de Trump em cutucar a China. E a solução seria… o quê? Ajoelhar-se diante de Xi Jinping e pedir desculpas? Aceitar que a China continue invadindo mercados, espionando empresas e expandindo sua influência com o silêncio cúmplice da imprensa internacional?

Mas o espetáculo continua. A economia americana criou 228 mil empregos em março, acima das expectativas. Um dado positivo, que indica que o país está aquecido. Mas para a lente distorcida do repórter, esse é mais um sinal de “problemas”, porque o Fed pode adiar o corte de juros. E isso seria ruim… para quem exatamente? Para os investidores que vivem de juros baixos e de dinheiro barato, talvez. Mas para o americano médio que quer um emprego e um salário digno? Para ele, não.

O pulo do gato está aí. A imprensa “progressista” odeia quando o mercado reage positivamente a um conservador, e torce por recessão, desemprego e caos sempre que há qualquer possibilidade de que um político de direita cresça em popularidade. Para eles, quanto pior, melhor — desde que o povo sofra e culpe a “extrema-direita”.

Voltando ao Brasil, o dólar a R$ 5,83 não deveria causar espanto. O governo Lula 3.0 conseguiu, em menos de dois anos, espantar investidores, destruir expectativas fiscais, dobrar o gasto público e ameaçar a autonomia do Banco Central. Isso sem contar os ataques diários à propriedade privada, a perseguição a opositores, e o festival de censura institucionalizada. Alguém esperava que o real fosse uma moeda atrativa nesse cenário? Trump é apenas o bode que tentam pendurar na parede para encobrir o fracasso do lulopetismo.

E o Ibovespa? Caiu, sim. Mas não é só por causa da briga sino-americana. É também porque o investidor já não acredita mais que o Brasil seja um porto seguro. Porque a bolsa responde a expectativas, e ninguém em sã consciência deposita esperanças num país onde o STF legisla, o Congresso ajoelha e o Planalto manda cartas de amor à Venezuela.

Mas não espere essa análise de Wellton Máximo, nem da Agência Brasil. Eles estão ocupados demais tentando transformar qualquer respiração de Trump num terremoto global, enquanto varrem para debaixo do tapete a desastrosa gestão econômica do atual governo.

No fim das contas, o que o texto tenta vender — com sua roupagem “neutra” — é a ideia de que o mundo estaria mais tranquilo se os conservadores calassem a boca, se Trump se aposentasse, se Bolsonaro fosse preso, e se o planeta inteiro aceitasse a liderança benevolente da China e a genialidade econômica de Lula. Spoiler: não vai acontecer.

O mundo é feito de tensões, disputas, e interesses nacionais. E, quer a Agência Brasil goste ou não, os Estados Unidos sob Trump têm todo o direito de proteger seus empregos, sua indústria e seu povo. Assim como o Brasil deveria proteger sua economia, sua soberania e seus valores — em vez de se ajoelhar diante de potências comunistas ou de burocratas internacionais.

Por isso, leitor do Conservadores Online, não caia na narrativa fácil. A imprensa não está preocupada com sua conta no mercado, com o preço do gás ou com seu emprego. Eles estão preocupados com o poder. Com manter o controle do discurso, com moldar a percepção pública, e com silenciar qualquer um que ouse pensar diferente. E enquanto eles gritam que Trump está destruindo o planeta, eles se calam diante da destruição econômica que avança em solo brasileiro, patrocinada por um governo que promete amor, mas entrega dívida, censura e insegurança jurídica.

É irônico, não? A matéria fala em “instabilidade”, mas o verdadeiro terremoto mora no Palácio do Planalto. E disso, eles não querem falar.

Com informações Agência Brasil

Leandro Veras

Fundador e Editor do Conservadores Online

Leandro Veras acompanha de perto a política e os bastidores do poder no Brasil, com um olhar atento para os impactos sociais, econômicos e morais das decisões tomadas em Brasília. Atua como uma voz ativa no debate público, abordando temas que vão desde os jogos de influência entre o STF e o Congresso Nacional, passando pelas relações do Brasil com Israel e o Ocidente, até os reflexos das crises globais no cotidiano das famílias brasileiras. Já escreveu sobre tudo: desde a interferência da China no agronegócio brasileiro, passando por imigrantes ilegais nas fronteiras amazônicas, até agricultores brasileiros queimando safra por falta de infraestrutura e apoio governamental. Seu compromisso é com a verdade, a liberdade e os valores cristãos que moldaram nossa civilização.

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