
Vivemos tempos onde a verdade se tornou um artigo de luxo, e a razão, um peso que poucos querem carregar. No Brasil atual, assistir ao desmoronamento dos pilares institucionais diante dos olhos do povo é mais que um simples sinal de decadência — é a comprovação clara de um projeto político que visa desestabilizar a nação para atender interesses particulares. A recente investigação aberta pelo Ministério Público, a pedido da Procuradoria-Geral da República, contra o deputado Eduardo Bolsonaro, sob acusação absurda de crime de lesa-pátria, não passa de mais um capítulo vergonhoso dessa estratégia de perseguição política que tomou conta do Supremo Tribunal Federal (STF).
Este episódio, que ganhou destaque após o relato do jornalista Cláudio Dantas, evidencia com clareza o uso indevido do aparato estatal para calar vozes conservadoras, silenciar a oposição e impor uma narrativa única, imposta pelo ativismo judicial. A sensação que fica é de que estamos vivendo uma verdadeira pantomima, onde o absurdo se mistura ao autoritarismo, e o papel da justiça, que deveria ser o de guardiã da Constituição, foi usurpado por interesses políticos escusos.
Ao longo das últimas semanas, tivemos a oportunidade de acompanhar os desdobramentos dessa investigação, que trouxe à tona depoimentos de testemunhas envolvidas no caso e, sobretudo, a forma como as autoridades — em especial o ministro Alexandre de Moraes — conduzem os interrogatórios, demonstrando claramente um viés preconcebido e uma tentativa evidente de constranger e manipular as respostas para encaixá-las em um roteiro previamente escrito.
Um dos momentos mais reveladores dessa farsa foi o depoimento de uma testemunha voluntária, que trabalhou ao lado do Almirante Garnier no Ministério da Defesa. Esse militar, homem de honra, caráter e experiência, que seguiu à risca os valores da hierarquia e da disciplina, teve sua fala brutalmente interrompida e censurada quando se dispôs a esclarecer o real significado da expressão “estar à disposição do presidente da República”. O ministro Alexandre de Moraes, ao contrário do que se espera de um magistrado imparcial, não buscou o esclarecimento ou o entendimento; agiu com truculência, querendo impor uma interpretação literal para uma expressão de uso comum no jargão militar, que é, naturalmente, figurativa.
Esse episódio não é um detalhe menor — ele mostra o método usado para construir uma narrativa forçada. Quando o depoente, com plena lucidez e responsabilidade, explicou que “estar à disposição” significa simplesmente cumprir ordens e estar pronto para agir conforme a cadeia de comando, a resposta do ministro foi a ameaça velada de prisão por desacato, uma medida autoritária e desproporcional que revela o clima de intimidação instalado dentro das instituições que deveriam garantir justiça e equilíbrio entre os poderes.
A testemunha ainda contestou uma afirmação feita pelo Procurador-Geral da República — de que a Marinha não teria dado um golpe por não ter “capilaridade” em território nacional — explicando que a Marinha Brasileira é uma força focada na defesa marítima, concentrada no Rio de Janeiro, sem capacidade para ações territoriais em larga escala. Porém, ao tentar esclarecer esse ponto técnico e isento, a fala foi interrompida, e o próprio ministro Alexandre fez um comentário inapropriado, que demonstra a falta de respeito e a tentativa de subverter a verdade dos fatos para encaixar no roteiro acusatório.
Tal comportamento autoritário nas audiências do STF tem sido uma constante e revela que o tribunal não está conduzindo um julgamento justo, mas um espetáculo político com viés persecutório, onde as provas são moldadas à vontade dos poderosos e as testemunhas são coagidas a confirmarem afirmações já decididas, sob pena de sofrerem retaliações.
Não é por acaso que figuras respeitadas, como o próprio ex-ministro do STF Celso de Mello, já alertaram para o perigo da judicialização da política, onde o Supremo ultrapassa seus limites constitucionais e se torna um agente político, atropelando as instituições e ameaçando a própria democracia.
Neste contexto, cabe perguntar: como esperar justiça quando os acusadores também são parte interessada no processo? Como aceitar a versão oficial que penaliza um parlamentar eleito pelo povo, defensor da ordem e dos valores nacionais, enquanto ignoram as provas reais, manipulam depoimentos e atacam a liberdade de expressão?
Essa crise institucional não é obra do acaso. É fruto de uma agenda que quer destruir os valores tradicionais do Brasil, subverter a soberania nacional e impor uma visão ideológica que rejeita a família, a religião, a pátria e a liberdade. O uso do aparato judiciário para atacar figuras como Eduardo Bolsonaro não é um erro ou um desvio, mas parte do projeto de transformação radical que muitos querem impor ao país.
Ainda que a imprensa mainstream — tão parcial quanto o próprio STF — tente minimizar os abusos, o povo brasileiro sabe o que está acontecendo. As redes sociais, os canais independentes e a voz do cidadão conservador têm denunciado essas arbitrariedades e mostrado a face real dessa investida autoritária. Não é à toa que o jornalista Cláudio Dantas e outros nomes importantes do jornalismo conservador têm sido os principais porta-vozes dessa luta por transparência, verdade e justiça.
Não podemos esquecer que a força das instituições deve estar a serviço do povo e da Constituição, e não de grupos políticos ou ideológicos. A defesa da ordem, da hierarquia e da disciplina, valores que fundamentam a existência das Forças Armadas e das instituições nacionais, é também a defesa da nossa democracia representativa.
Quando um militar, que sempre atuou dentro da legalidade e da ética, se dispõe a testemunhar voluntariamente para esclarecer fatos e é tratado com desdém e truculência, o alerta é vermelho para toda a sociedade. Não se trata de defender um indivíduo, mas de preservar o Estado de Direito e impedir que a política judicial destrua o equilíbrio entre os poderes.
O episódio do depoimento interrompido, a pressão para respostas prontas, o cerceamento da palavra, e o uso do tribunal para interesses políticos, tudo isso denuncia um quadro de grave afronta às garantias individuais e aos princípios básicos da justiça.
É fundamental que o Brasil acorde para essa realidade e que os cidadãos conservadores se unam para exigir respeito às instituições, transparência nos processos e o fim dessa perseguição política travestida de justiça.
Não podemos aceitar que a legalidade seja relativizada para fins ideológicos, nem que a liberdade de expressão e a dignidade das pessoas sejam sacrificadas para sustentar narrativas forjadas por interesses escusos. A luta que travamos hoje é pela manutenção do Brasil como uma nação livre, soberana e fiel aos seus valores.
O momento exige coragem, clareza e firmeza. Precisamos mostrar que não seremos silenciados, que a verdade sempre prevalecerá, e que as instituições devem servir à nação e não a interesses partidários.
O Brasil que queremos é aquele onde a justiça é realmente justa, onde os valores conservadores são respeitados, e onde o povo tem voz e vez. A perseverança em defender esses princípios é o que garante a continuidade da nossa pátria, da nossa liberdade e da nossa identidade.
Que esse caso sirva de alerta para todos nós: a verdadeira batalha que enfrentamos não é apenas política, mas cultural e institucional. E somente com união, fé nos nossos valores e compromisso com a verdade conseguiremos vencer essa guerra silenciosa que ameaça destruir o Brasil que amamos.