
Se você achou que o Brasil do PT, com sua máquina inchada e sua eterna vocação para o escândalo, já tinha atingido o fundo do poço na criatividade para enganar o cidadão de bem, é porque ainda não viu o episódio mais recente do espetáculo grotesco patrocinado pela incompetência estatal: os descontos indevidos (para não dizer corrupção) nos benefícios de aposentados e pensionistas do INSS. Ah, a esquerda brasileira… sempre superando as expectativas — negativamente, é claro.
De acordo com matéria publicada pelo Poder 360 (sim, até eles tiveram que noticiar o vexame, apesar de todo esforço diário para suavizar os tropeços do governo), mais de 3 milhões de aposentados e pensionistas já denunciaram descontos misteriosos em seus benefícios. Detalhe: a maioria afirma categoricamente que nunca autorizou filiação a qualquer associação. Não estamos falando de uma, duas ou dez vítimas. São milhões! Uma fraude de proporções épicas, que começou a pipocar entre os anos de 2019 e 2024.
E como o governo de plantão — que se autoproclama o “defensor dos pobres e oprimidos” — reagiu? Com a mesma eficiência de sempre: empurrando os velhinhos de agência em agência, de fila em fila, como se fosse um reality show de humilhação pública.
A solução mágica do Estado? Mandar o aposentado, que já tem dificuldade de locomoção, que não entende o aplicativo do Meu INSS, e que mal consegue crédito para pagar os próprios remédios, ir bater perna nas agências dos Correios. Isso mesmo! Aquele mesmo Correio que até outro dia não conseguia entregar uma carta sem perder o prazo, agora virou o balcão de resolução de fraudes milionárias.
Você imaginava que, em pleno 2025, um problema dessa magnitude teria um sistema online ágil, com resposta imediata, transparência e respeito ao cidadão? Ingenuidade sua, amigo leitor. Estamos falando do governo que ainda acha que tecnologia é coisa de capitalista opressor. Na lógica socialista, a melhor forma de resolver um problema digital é criando uma fila analógica. Afinal, quanto mais fila, mais voto de dependente estatal.
O presidente do INSS, o excelentíssimo senhor Gilberto Waller, até fez questão de visitar uma agência central dos Correios em São Paulo. Foi lá posar para os fotógrafos e dar a tradicional entrevista recheada de frases vazias. Disse, com aquele ar de gestor público que acha que está resolvendo algo, que “ainda não é possível determinar com exatidão o tamanho da fraude”. Sensacional, não? Estamos falando de um rombo que pode ultrapassar R$ 2 bilhões, mas o governo simplesmente não sabe a dimensão do problema. Mas calma, segundo ele, tudo será resolvido… um dia… talvez… quem sabe.

Claro que os jornalistas da grande imprensa, sempre prestativos com o governo federal, evitaram fazer as perguntas óbvias: Por que demoraram tanto para reagir? Quem são os responsáveis diretos? Onde estavam os mecanismos de fiscalização? Por que só agora os Correios entraram na história?
Não se espante se, daqui a pouco, algum militante de redação vier com aquele argumento manjado: “Mas a fraude começou em 2019… foi no governo Bolsonaro”. Pois é… e a pergunta que os esquerdalhas convenientemente esquecem de fazer é: Por que o atual governo, que já está aí há quase 3 anos, não estancou o problema? Por que só agora, depois de três milhões de lesados, alguém resolveu agir?
Ah, claro… porque governar exige trabalho, foco e competência. Três palavras que parecem ter sido banidas do dicionário petista.
O mais irônico de tudo é que o próprio governo, o mesmo que promete justiça social em cada discurso populista, agora está precisando correr atrás de fraudadores e bloquear bens para conseguir ressarcir as vítimas. Isso se conseguir. Afinal, o histórico de recuperação de recursos públicos no Brasil é digno de piada de stand-up. Enquanto isso, o aposentado, que já vive no limite da dignidade, segue esperando. Esperando a devolução do que é seu por direito. Esperando uma resposta decente. Esperando o mínimo de respeito.
A Operação Sem Desconto, da Polícia Federal, está aí, investigando. Mas alguém acredita que os verdadeiros responsáveis, aqueles figurões de gabinetes, que sempre escapam ilesos, vão realmente pagar por isso? A experiência nos ensina que, no Brasil, fraude contra aposentado vira manchete por uns dias e depois some como sempre… até a próxima denúncia. Afinal, o ciclo da indignação seletiva da mídia já está programado para mudar o foco assim que surgir a próxima pauta de lacração.
Enquanto isso, o que vemos são manchetes dóceis, cheias de eufemismos, evitando culpar diretamente os incompetentes de plantão. Porque, claro, atacar o governo atual nunca fez parte da missão jornalística dessa turma. Eles preferem o conforto de continuar batendo em ex-presidentes de direita, criando cortinas de fumaça, desviando o foco. A cartilha é a mesma: proteger o governo amigo, minimizar a crise, diluir a culpa.
E o cidadão de bem? Esse segue pagando a conta. Em dobro. Uma vez pelos descontos indevidos, outra pela manutenção dessa máquina pública obesa e incapaz de proteger os mais vulneráveis.
A narrativa da esquerda, de que o Estado é o grande protetor dos pobres, mais uma vez, cai por terra. O que estamos vendo é um Estado que virou o maior predador de quem mais precisa de proteção. Uma máquina que toma, engana, maltrata e ainda quer posar de heroína.
Para os leitores do Conservadores Online, fica a lição de sempre: quanto mais o governo se mete na sua vida, mais você perde o controle sobre ela. E cada episódio como esse reforça a urgência de um Brasil com menos burocracia, menos Estado e mais liberdade individual. O cidadão precisa de autonomia, não de filas em agências dos Correios.
Enquanto isso, os aposentados seguem na fila. Porque, no Brasil, esperar na fila é a única certeza que o Estado consegue entregar com eficiência.
Com informações Poder 360