
Quando o senador Jaques Wagner, um dos maiores expoentes do esquerdismo raiz baiano, solta no X que “o Brasil está crescendo de verdade”, a primeira reação de quem vive o país de verdade – e não apenas os gabinetes dourados e os palácios – é um misto de incredulidade e vontade de rir. O personagem da esquerda, tão conhecido por seu apego a narrativas fantasiosas e retóricas de autoajuda econômica, nos oferece um espetáculo típico: a tentativa desesperada de maquiar uma realidade que, para quem trabalha, empreende e paga imposto, é bem diferente do que ele pinta.
Primeiro, vamos falar dessa “economia crescendo” por quatro meses seguidos com 0,2% só em abril e 2,5% na comparação anual, segundo o próprio Wagner. Parece muito? É uma piada de mau gosto. A economia brasileira é um gigante que anda de quatro, tropeça em si mesmo e mal consegue andar. O crescimento de 0,2% em um mês, quando a inflação anual já assusta com índices de dois dígitos, é um sopro de vento em meio a uma tempestade de descontrole fiscal, juros nas alturas e desemprego estrutural.
Não se engane: 0,2% não é avanço, é quase que um “empurrãozinho” estatístico para esconder um quadro muito mais sombrio. Esses números, além de absolutamente tímidos, são facilmente influenciados por efeitos sazonais, ajustes pontuais e manobras estatísticas que qualquer economista sério sabe identificar. E mais, o “surpreendendo até os especialistas” é outro clichê que merece ser desmontado. Os especialistas aos quais Wagner se refere certamente não são os economistas independentes e críticos, mas sim os economistas alinhados ao governo, pagos para produzir relatórios otimistas — aqueles que você sabe que só servem para enganar a população.
O cenário real para o trabalhador brasileiro, para a pequena empresa e para o empreendedor individual, não tem sido de crescimento ou prosperidade. A inflação corrói os salários, o desemprego está emperrado em patamares altíssimos e os juros que o Banco Central cobra para tentar segurar a inflação são tão altos que sufocam qualquer possibilidade real de investimento. Se o governo estivesse “no caminho certo”, a indústria nacional estaria bombando, o desemprego despencando e o poder de compra da população teria disparado. Isso, meus caros, é realidade, não discurso de redes sociais.
🚀 O Brasil está crescendo de verdade! Pelo 4º mês seguido, a economia avança – 0,2% só em abril e 2,5% na comparação anual – mostrando que o governo @LulaOficial está no caminho certo, surpreendendo até os especialistas.
— Jaques Wagner (@jaqueswagner) June 17, 2025
E tem mais: arroz e feijão, a base do prato do…
Mas a bravata não para por aí. Jaques Wagner, com sua costumeira retórica populista, ainda tenta vender que arroz e feijão ficaram mais baratos graças a “incentivos à agricultura familiar” e ao Plano Safra com juros mais baixos. Ora, vamos combinar que isso é uma narrativa simplista e mal-intencionada. Primeiro, a inflação dos alimentos segue sendo um pesadelo para quem vai ao mercado. Arroz, feijão e outros itens essenciais sofreram reajustes importantes nos últimos anos, e a percepção popular é bem diferente do que a imagem que Wagner tenta pintar.
O “incentivo à agricultura familiar” é, na prática, um projeto que existe desde antes do governo Lula, e seu impacto é restrito, pontual e muitas vezes ineficiente, preso à burocracia e à corrupção endêmica que assola os programas sociais do país. O Plano Safra, um programa tradicionalmente importante para o agronegócio brasileiro, virou moeda política, e os juros mais baixos que ele menciona são uma ficção quando olhamos para o mercado financeiro em geral, que continua praticando taxas altíssimas.
É curioso também como Wagner esquece convenientemente de mencionar os desastres na política agrícola, os custos de produção elevados, o desabastecimento pontual em algumas regiões e o câmbio que, em crise, encarece tudo que o Brasil importa para a produção agrícola, impactando diretamente o preço final do arroz e do feijão. Esse simplismo que o senador apresenta é uma tentativa clara de construir um conto de fadas que não resiste à análise mais profunda.
Agora, o ponto alto do deboche é a frase final: “O Brasil segue forte, crescendo e melhorando a vida da gente”. O Brasil está forte? Quem vive nas capitais brasileiras, nas cidades médias e até no interior sabe que essa afirmação é risível. A insegurança explode nas ruas, o custo de vida é insuportável, os impostos são extorsivos, e a sensação geral é de estagnação ou até mesmo de regressão. Crescer 0,2% não significa, nem de longe, “melhorar a vida da gente”.
Se você é um brasileiro comum, sabe que a realidade é outra: menos oportunidades, mais violência, serviços públicos sucateados, filas enormes em hospitais e escolas públicas que mal atendem às necessidades básicas. É esse o país “forte” que o senador tenta nos vender? Só mesmo com muita ironia para acreditar nessa história.
Não podemos esquecer, ainda, que esse tipo de narrativa faz parte do modus operandi da extrema-esquerda brasileira: transformar qualquer fragmento positivo em um espetáculo midiático, para mascarar um governo que, em seus quase quatro anos de mandato (considerando que Lula voltou em 2023), não entregou os resultados prometidos, mas sim uma conta astronômica de dívidas, uma instabilidade política crescente e um cenário internacional que não favorece o Brasil, a não ser que você seja um dos amigos do poder.
O que a imprensa alinhada à esquerda e seus parlamentares querem é um eleitorado anestesiado, que ignore os fatos e se deixe levar por um mantra simplório e repetitivo: “Está tudo indo bem”. Mas não está. A inflação é uma ferida aberta, a taxa de desemprego continua alta, e a dívida pública segue em níveis preocupantes, ameaçando o futuro do país e a estabilidade econômica.
Esse é o Brasil real, que os leitores do Conservadores Online sabem muito bem como interpretar. Enquanto Jaques Wagner e seus companheiros de partido se preocupam em pintar quadros de prosperidade, a população sofre as consequências de políticas públicas ineficazes e discursos vazios.
O Brasil que cresce de verdade, para nós, é aquele que coloca no centro a liberdade econômica, o empreendedorismo, o respeito às instituições e a responsabilidade fiscal. Um país que valoriza a meritocracia e combate o assistencialismo exacerbado, que não depende do discurso político para sobreviver, mas da iniciativa privada e da responsabilidade individual.
Enquanto isso, o governo Lula, representado por figuras como Jaques Wagner, prefere viver num mundo paralelo, onde números são manipulados e verdades inconvenientes são enterradas sob camadas de propaganda. Essa é a verdadeira face da extrema-esquerda: negacionismo econômico disfarçado de otimismo político.
Portanto, caro leitor, fique atento às mensagens oficiais que chegam para você. Não se deixe enganar pelo tom jovial e as promessas vazias. O Brasil merece mais do que posts no Twitter com números desconectados da realidade. Merece um governo que de fato coloque o país nos trilhos do crescimento sustentável, da geração de empregos e da estabilidade financeira.
Jaques Wagner e seus pares podem continuar a alimentar seus delírios e aplaudir a própria incompetência, mas o povo brasileiro, especialmente aqueles que valorizam a liberdade e a responsabilidade, sabem que a verdadeira transformação virá com menos discurso e mais ação, menos ideologia e mais pragmatismo, menos governo inchado e mais oportunidades para o cidadão comum.
Esse é o Brasil que queremos e vamos continuar lutando para conquistar.