
Ah, o mês de março chegou, e com ele a mais nova empreitada da máquina pública para fingir que se importa com as mulheres. Desta vez, o Congresso Nacional resolveu se vestir de roxo para celebrar o Dia Internacional da Mulher. Porque, claro, nada diz “respeito, dignidade e igualdade” como iluminar um prédio público enquanto mulheres continuam enfrentando problemas reais que o governo finge não ver. Mas quem se importa com soluções concretas quando se pode fazer um espetáculo colorido?
Sob o belo slogan “A igualdade não pode esperar”, a tal Campanha Março Mulher se antecipa e começa ainda em fevereiro. Porque, aparentemente, a urgência em resolver problemas femininos passa pela abertura de exposições em corredores de prédios públicos e longos discursos que não mudam absolutamente nada na prática. “Pequim+30 e a Igualdade de Gênero no Parlamento Brasileiro” é o nome da exibição em cartaz na Câmara dos Deputados, provando que não há limites para o uso de frases bonitas e vazias para encher a agenda com eventos simbólicos.
O mais curioso é que essa programação “grandiosa” conta com seminários, exibição de documentários e ações de promoção da saúde da mulher. O que exatamente isso significa? Bem, na prática, muito pouca coisa. Se há algo que o governo da extrema-esquerda domina, é criar eventos sem efeito prático algum. Seminários servem para os políticos discursarem, documentários são para fingir que fazem algo e as ações de promoção da saúde provavelmente envolvem alguma distribuição simbólica de panfletos. Enquanto isso, a saúde pública segue um caos, e as mulheres que dependem do SUS continuam sem acesso a exames básicos ou a um atendimento decente.
Mas voltemos à iluminação roxa do Congresso, afinal, é disso que se trata essa “grande homenagem”. O governo que taxa absorvente, que ignora os altos índices de violência doméstica e que vê mulheres serem esmagadas pela crise econômica quer que você se sinta representada por um jogo de luzes. Sim, porque a prioridade é iluminar o Congresso, e não garantir segurança nas ruas ou políticas públicas eficazes que realmente mudem a vida de milhões de mulheres que lutam todos os dias para sobreviver.
Curiosamente, os organizadores desse circo de hipocrisia fazem questão de citar palavras como “empoderamento” e “igualdade”, como se fossem mágicas. Mas a verdadeira igualdade passa longe do teatro armado pelo governo. Quer igualdade? Comece garantindo que mulheres tenham liberdade econômica sem depender de políticas assistencialistas. Quer segurança para mulheres? Reduza a maioridade penal, aumente o policiamento e pare de tratar criminosos como vítimas da sociedade. Quer dignidade feminina? Permita que mulheres tenham voz sem precisar seguir cartilhas feministas radicais que só reforçam o vitimismo e servem como ferramenta política.
E, claro, não poderia faltar a cereja do bolo: a participação da Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados e da Bancada Feminina do Senado. Porque, afinal, nada como um grupo de políticas profissionais para dar um toque de hipocrisia institucional ao evento. Mulheres que vivem de salários exorbitantes, pagos com o dinheiro de quem realmente trabalha, agora posam de defensoras das mulheres comuns. Elas não precisam lidar com ônibus lotado, hospitais sucateados ou violência na porta de casa. Mas lá estão elas, promovendo discursos inflamados e batendo no peito como se fossem heroínas.
O que mais esperar dessa esquerda que transforma tudo em um espetáculo? O feminismo de palanque nunca teve interesse real em melhorar a vida das mulheres. Ele apenas serve como ferramenta para manter o controle ideológico e garantir que as pautas progressistas sejam empurradas goela abaixo. O que eles não querem que você perceba é que esse discurso de “igualdade de gênero” nada mais é do que um truque para perpetuar políticas que enfraquecem a família, atacam valores tradicionais e mantêm a dependência estatal.
Então, enquanto o Congresso brilha em roxo, a realidade continua a mesma: mulheres sendo assaltadas na rua, vítimas de leis frouxas que protegem bandidos, mães solteiras sem creches para deixarem seus filhos, trabalhadoras pagando impostos absurdos sem retorno algum. Mas não se preocupe, pois a iluminação do Congresso Nacional está garantida. Afinal, a extrema-esquerda acredita que o que importa mesmo é a simbologia, e não os resultados.
Se há algo que esse show de luzes e discursos vazios nos ensina é que, no Brasil, a política se transformou em um grande teatro, onde a esquerda escreve o roteiro, a mídia aplaude e o povo paga o ingresso. E as mulheres? Ah, essas que continuem esperando por igualdade de verdade, porque a “igualdade” da esquerda sempre pode esperar até o próximo evento midiático.
Com informações Câmara dos Deputados