Comentarista da Globo News critica ideia de Lula pedir ajuda da China para regular redes sociais no Brasil

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Você já percebeu que os “defensores da democracia” ficam histéricos sempre que alguém expõe o óbvio? Pois é. A mais nova vítima do surto de lucidez foi o comentarista da GloboNews, André Trigueiro, que resolveu — entre uma lacrada e outra — mostrar certa indignação com o fato de que o Brasil está buscando “ajuda” da China para regular as redes sociais. Sim, você leu certo: o Brasil de Lula, que grita “democracia” a cada quinze segundos, está buscando conselhos com um regime que proíbe o Google, controla o WhatsApp, filtra tudo no TikTok e tem um governo que monitora e persegue quem pensa diferente.

Você, como brasileiro conservador, já está acostumado com essa contradição grotesca. A turma da liberdade seletiva não tem problema nenhum em posar de democrática na sexta-feira e adotar práticas ditatoriais no sábado. A incoerência virou método. Mas até para os padrões da esquerda brasileira, pedir bênção a Pequim para regular o que você pode ou não pode escrever no X, no Facebook ou até no YouTube é de uma desfaçatez que merecia estátua. Ou melhor: merece manchete. Mas, como sempre, a velha imprensa prefere fingir que isso é normal — e quem ousa estranhar é tratado como “alarmista” ou “antidemocrático”.

Mas vamos falar do chororô. Porque o chororô, nesse caso, é um daqueles que a gente precisa aplaudir. Disse o Trigueiro, sem rodeios, que “não faz o menor sentido trazer alguém da China para ajudar a gente a regulamentar rede social”. E explicou por quê: “pela razão que a China não permite liberdade de expressão. (…) E qual seria o aconselhamento que um representante do governo de Xi Jinping poderia nos dar nesse sentido? Se for para fazer aqui o que se faz lá, haverá a ditadura dos conteúdos compartilhados pelas redes sociais ao gosto do governante de ocasião”.

Uau! Não é todo dia que a GloboNews resolve dar espaço para uma frase com tanto bom senso. Mas calma, você não precisa bater palmas ainda. Porque, no mesmo espaço em que ele critica a censura chinesa, o mesmo comentarista continua inserido numa máquina de desinformação onde jornalistas “verificados” aplaudem toda e qualquer tentativa do governo de Lula de controlar o debate público no Brasil. Você entende a contradição, certo? Eles se assustam com a ideia de copiar a ditadura comunista chinesa, mas aceitam com naturalidade a atuação de Alexandre de Moraes como regulador do que você pode ou não pode falar — inclusive fora do Brasil.

Mas vamos ser sinceros: você já esperava por isso. E não é de hoje. Desde que o PT voltou ao poder, a pauta da “regulação das redes sociais” voltou com força total. Mas não como um debate técnico ou jurídico. Nada disso. O que está em jogo é a tentativa clara, declarada e estratégica de calar vozes conservadoras, impedir o avanço da direita digital e restaurar o monopólio da opinião pública — aquele mesmo que a esquerda comandou com mão de ferro por mais de 30 anos. É sobre poder, não sobre fake news. É sobre silenciar você, não sobre proteger a democracia.

É por isso que convidar um representante do Partido Comunista Chinês para dar pitaco na legislação brasileira não deveria causar espanto. É o plano. Não é um erro, é o projeto. A esquerda global sempre teve admiração pela eficiência com que regimes autoritários esmagam opositores e controlam narrativas. E a China é o laboratório ideal. Você acha mesmo que um governo que manda milhões de brasileiros ficarem calados porque “fala demais” vai se constranger por copiar o modelo da censura estatal de Pequim?

E você não precisa ir longe para ver isso em prática. O PL 2630, apelidado de “PL da Censura”, já é uma aberração jurídica digna de manual. Ao invés de proteger o cidadão contra manipulação, o projeto pretende dar poder absoluto a órgãos estatais e “parceiros verificados” para decidir o que pode e o que não pode ser compartilhado nas redes. Isso inclui, veja bem, “suspender contas”, “remover conteúdos” e até “impor penalidades” a quem ousar sair do script. Tudo em nome da “verdade” — aquela definida por meia dúzia de jornalistas engajados, ONGs financiadas por George Soros e influencers do PSOL.

E aqui está o ponto-chave que você precisa entender: a esquerda brasileira não quer regular redes. Quer regular você. Quer calar sua indignação, seu bom senso, sua fé, sua defesa da família, sua denúncia da corrupção, sua crítica à ideologia de gênero e sua luta contra o aborto. Quer tirar você do debate público, não porque você mente — mas porque você incomoda.

A China, nesse sentido, é uma inspiração perigosa. Lá, qualquer opinião divergente do governo é automaticamente considerada “desinformação”. Qualquer movimento de oposição é classificado como “ameaça à ordem pública”. E qualquer pessoa que ousa levantar a voz contra o regime simplesmente desaparece. Literalmente. Eles dominam os algoritmos, as plataformas, os aplicativos e até a vida digital do cidadão. E não pense que é exagero: o sistema de crédito social chinês monitora tudo, do que você compra ao que você posta. Quer entrar em um avião? Verifique sua pontuação moral. Quer matricular seu filho em uma boa escola? Veja se você falou bem do governo na última semana.

Agora pare por um instante e reflita: é para isso que o Brasil está caminhando? Se depender da turma no poder, sim. E é por isso que o comentário do Trigueiro incomodou tanta gente. Ele expôs, sem querer, a essência do que está por trás desse teatro da “regulação”. E, ao fazer isso, causou urticária nos colegas que acham que a única censura ruim é aquela que vem do lado errado.

Mas você, que acompanha os bastidores da política de verdade, sabe que esse movimento é internacional. A esquerda global perdeu o monopólio da informação e agora quer reconquistá-lo pela força. A eleição de Donald Trump, o crescimento da direita na Europa, o fortalecimento do bolsonarismo no Brasil e a ascensão de mídias alternativas em todo o mundo criaram uma fissura irreversível no sistema. Eles perderam o controle. E não suportam mais isso. Não aceitam que você tenha opinião. Não aceitam que você influencie. Não aceitam que você exista fora do cercadinho ideológico.

Por isso, você precisa ficar atento. Porque enquanto a imprensa finge que está defendendo a democracia, os bastidores revelam outra coisa: acordos com potências autoritárias, projetos que legalizam censura prévia e ameaças veladas à liberdade de expressão estão se tornando rotina. E quem deveria denunciar isso está mais preocupado em atacar Elon Musk ou em rotular todo conservador de “extremista”.

Você tem que entender que o jogo é sujo. E que a única forma de vencê-lo é se manter informado, articulado e corajoso. Porque o Brasil está sendo sequestrado por uma elite política e intelectual que despreza profundamente seus valores. Eles riem da sua fé. Zombam da sua moral. Ridicularizam sua família. E agora querem calar sua voz.

Mas você não está sozinho. Cada vez mais brasileiros despertam para essa realidade. Cada vez mais vozes se levantam contra esse projeto de poder. Cada vez mais gente entende que liberdade de expressão não é luxo, é base. E que quem defende censura hoje será vítima dela amanhã.

Portanto, sim, é importante rir do chororô do Trigueiro. Porque, mesmo entre os que vivem dentro da bolha progressista, há quem sinta o cheiro de queimado. A diferença é que, enquanto ele só resmunga, você age. Você denuncia. Você compartilha. Você mobiliza. Você ora, você luta, você resiste.

A sua voz é sua arma. Sua liberdade é sua força. E seu silêncio é exatamente o que eles querem. Não dê esse presente a eles.

Leandro Veras

Editor do Conservadores Online, é cristão, conservador e analisa os bastidores da política com visão crítica e firmeza.

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