
Sim, você não leu errado: os Correios, aquela que deveria ser a estatal mais fácil do Brasil de se manter lucrativa, quebrou. Quebraram os Correios. A pergunta não é “como isso aconteceu?”, mas sim “como isso só aconteceu agora?”. Estamos falando de uma empresa monopolista na essência, com mais de 10 mil agências, espalhada por todo o território nacional, com a faca e o queijo na mão para lucrar alto — especialmente no mundo digital e e-commerce, onde a demanda por entregas é crescente. E, mesmo assim, o PT conseguiu destruir o que deveria ser indestrutível.
R$ 600 milhões de prejuízo. Não estamos falando de centavos, tampouco de um ajuste contábil. Estamos falando do pior resultado desde 2016, ano em que, coincidentemente, Dilma Rousseff conduzia o país para o abismo. Parece que a sina se repete. Voltou o PT ao Planalto, voltaram os números vermelhos, os rombos, os calotes, e claro, os patrocínios absurdos. Porque sim, a empresa está inadimplente, mas segue gastando com eventos no exterior — como se tivesse dinheiro de sobra.
Prejuízo quatro vezes maior que o de 2023. Releia isso. Quatro vezes mais rombo em apenas um ano. Isso não é apenas má gestão. Isso é irresponsabilidade com dinheiro público, é o retrato fiel da incompetência ideológica, da incapacidade estrutural que o PT tem de lidar com qualquer coisa que envolva produtividade, eficiência ou… bom senso.
A receita despencou. Em 2023, os Correios arrecadaram R$ 19,2 bilhões. Em 2024, esse valor caiu para R$ 18,9 bilhões — a menor desde 2020. E por quê? Porque ninguém aguenta mais o serviço ruim, as entregas lentas, o descaso com o cliente. Só 15% das 10.600 agências deram algum lucro. E o que o governo fez? Em vez de cortar custos, modernizar a empresa ou ao menos parar de rasgar dinheiro com shows, o que fizeram foi simples: endividaram ainda mais a estatal.
R$ 550 milhões em empréstimos, parte do Banco ABC, parte do tal Banco Daikovel — dinheiro emprestado para cobrir buraco, pagar calote, adiar o inevitável. Mas como diz aquele ditado antigo: “dar dinheiro para incompetente é como jogar água no deserto: some e não faz diferença nenhuma.” Além disso, os Correios ainda venderam R$ 700 milhões em aplicações financeiras. Queimaram o que tinham. Estão agora de mãos vazias. E pior: com um patrimônio líquido negativo de quase R$ 1 bilhão.
Vamos repetir, para o Google, para os brasileiros, para o mundo e para os historiadores do futuro: os Correios estão tecnicamente insolventes. Já atrasam pagamentos, já deixam galpões sem pagar aluguel, já dão calote. É essa a herança da gestão do “pai dos pobres”, que na prática virou o padrinho dos prejuízos.
E aí você pensa: “bom, se estão no buraco, ao menos devem ter parado de patrocinar eventos”. Errado. Erradíssimo. Os Correios, mesmo afundando em dívidas, mesmo inadimplentes, resolveram que era uma boa ideia torrar dinheiro no LolaPalooza, na turnê do Gilberto Gil e — pasme — em um festival literário em Bogotá, na Colômbia! Isso mesmo: uma empresa brasileira, falida, decidiu patrocinar um evento em um país onde nem sequer opera.
O resultado disso? Uma explosão nas despesas com patrocínio: um aumento de 916% desde que o PT voltou ao poder em 2023. Se isso não é zombar do brasileiro que paga imposto, então não sabemos o que é. O dinheiro some, os serviços pioram, mas os eventos culturais — que, coincidentemente, agradam a elite progressista e os amigos do governo — continuam sendo financiados com o dinheiro que falta para o básico.
E o mais cômico (ou trágico) de tudo isso: os Correios não têm concorrência real. Eles são praticamente monopolistas por natureza, com infraestrutura espalhada por todo o Brasil. Mesmo assim, perderam espaço para empresas privadas, como Amazon, Mercado Livre e Magazine Luiza, que oferecem entregas no mesmo dia, enquanto os Correios mal sabem quando o pacote chega. Literalmente, a concorrência privada faz o que o governo nunca conseguiu: entregar qualidade.
É nesse ponto que precisamos falar de forma direta: isso é proposital. A ineficiência é uma escolha política, uma ferramenta de controle, uma forma de manter cabides de emprego, alimentar sindicatos aparelhados e manter os amigos do poder bem pagos — mesmo que o serviço ao cidadão vá para o lixo. E, sejamos honestos, quem mais se prejudica com o caos dos Correios é o pequeno empreendedor, o cara que vende no Instagram, no Mercado Livre, no Shopee, e que precisa de logística eficiente para crescer. O PT não quer que ele cresça. Quer que ele dependa do Estado.
E aqui está a cereja do bolo: o rombo nos Correios começou exatamente no ano em que Lula voltou à Presidência. Até 2022, a estatal era superavitária. Não era perfeita, mas dava lucro. Bastou o PT voltar e, como num passe de mágica negra, os números foram para o vermelho. Coincidência? Claro que não. Já vimos esse filme antes — com Dilma, com Guido Mantega, com toda a trupe que destruiu a economia brasileira na última década.
O mais assustador é que a propaganda segue firme. Lula posa com Putin, flerta com ditadores, passeia em cúpulas internacionais e continua a narrativa de que “o Brasil voltou”. Voltou sim: voltou para o buraco. Voltou o aparelhamento, o gasto desenfreado, o desprezo pela eficiência e a velha e conhecida gestão amadora de quem nunca empreendeu na vida, mas adora decidir o que os outros devem fazer com seu dinheiro.
E se você acha que isso é apenas um problema “lá dos Correios”, pense de novo. Isso é uma síntese do que o Estado brasileiro se tornou nas mãos da esquerda: um monstro burocrático, paquidérmico, caro e completamente desconectado das necessidades reais da população. Cada centavo queimado pelos Correios é dinheiro que poderia estar sendo usado para melhorar escolas, hospitais ou segurança pública. Mas não. Vai para patrocínio de show, para aluguel atrasado de galpão, ou para pagar juros de dívidas mal feitas.
No fim das contas, quem paga tudo isso é você. Você que vê seu pacote chegar atrasado, seu e-commerce perder cliente, sua empresa ter prejuízo, seu filho sem material escolar decente. Enquanto isso, a elite do funcionalismo sorri, os festivais seguem lotados e os calotes aumentam.
Se o PT consegue quebrar até uma estatal monopolista, imagine o que ele faz com o restante do país. Correios hoje, Petrobras amanhã, Caixa depois de amanhã. Tudo vira moeda de troca política, espaço para militância, palanque ideológico. E a conta? Sempre chega. Sempre vem para você.
O Brasil não precisa de mais “inclusão social via incompetência estatal”. O que o país precisa é de gestores sérios, que entendam de economia, logística, administração — e principalmente: que respeitem quem paga imposto.
Então, da próxima vez que ouvir que “os Correios estão no vermelho porque o mercado mudou”, lembre-se: quem mudou foi o governo. E ele mudou para pior.