Democracia ou teatro? A verdade por trás da fala ensaiada de Hugo Motta no X

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Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta

Você já reparou como certos políticos aprenderam a domar as palavras como mágicos em um picadeiro político? Eles dominam a arte de dizer muito… sem dizer absolutamente nada. E essa semana, o nobre presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, resolveu dar uma aula gratuita sobre “democracia” no Twitter — ou melhor, no X.

Disse ele, com ares de estadista:
“Democracia é discutir com o Colégio de Líderes as pautas que devem avançar. Em uma democracia, ninguém tem o direito de decidir nada sozinho. É preciso também ter responsabilidade com o cargo que ocupamos, pensando no que cada pauta significa para as instituições e para toda a população brasileira.”

Bonito, né? Uma verdadeira ode à responsabilidade institucional, à colegialidade e ao tal espírito democrático. Mas como bom conservador que sou — e você que me lê também o é, ou ao menos tem um pé cravado no bom senso —, preciso fazer o que a esquerda odeia: interpretar a realidade com senso crítico e coragem moral.

Porque, convenhamos, quando políticos do centrão vêm com esse papo de “democracia”, geralmente estão tentando esconder algo que você não deveria saber. E é aí que a gente entra: para traduzir, com firmeza e sem rodeios, o que está por trás dessa linguagem bonita demais para ser inocente.

Sabe qual é o verdadeiro significado de frases como essa que o Hugo Motta publicou? Eu traduzo pra você:

“Não queremos que pautas conservadoras, populares ou incômodas avancem sem a nossa bênção. E se algum deputado ousar levantar uma demanda real do povo brasileiro, vamos sufocá-la no tal ‘Colégio de Líderes’.”

Essa é a democracia deles. Uma democracia de gabinetes, de conchavos, de decisões a portas fechadas. Onde o povo — esse que deveria ser o verdadeiro soberano — é apenas um detalhe burocrático entre uma votação e outra.

E o pior: eles dizem isso com uma convicção tão ensaiada que quase conseguimos imaginar o sorriso protocolar ao digitar o tuíte. Como se o simples fato de mencionar a palavra “democracia” já fosse o suficiente para convencer o povo de que estão fazendo o bem.

É preciso entender que o Colégio de Líderes, essa instância tão exaltada por Motta, funciona como um filtro político que impede que pautas legítimas — como a defesa da família, o direito à legítima defesa, a redução de impostos, o combate à ideologia de gênero nas escolas, entre outras — sequer cheguem ao plenário.

Sabe aquele projeto que você viu um deputado de direita propor? Aquele que você pensou: “Agora vai!”? Pois é. Não foi. E sabe por quê? Porque foi enterrado antes mesmo de nascer, com um sorrisinho cordial e um cafezinho em uma dessas reuniões do tal Colégio.

É uma democracia seletiva. Uma democracia que age como cartório: só carimba o que convém ao grupo que está no poder.

E veja que ironia: eles falam em “ninguém pode decidir nada sozinho” como se o problema no Brasil fosse o excesso de decisões individuais. Meu amigo, o que não falta em Brasília é covardia coletiva. Um bando de deputados que preferem se esconder atrás do grupo, do regimento, do “não é bem assim”, do “vamos esperar a orientação da liderança”…

A verdade é que ninguém decide nada sozinho por lá, não porque amam a democracia, mas porque odeiam responsabilidade. O coletivo virou um biombo para esconder a omissão individual.

E Hugo Motta — o mesmo que hoje prega o diálogo com os líderes — deveria lembrar que a nossa Constituição garante ao povo o poder originário. Não ao Colégio. Não ao Centrão. Não aos conchavos. E muito menos ao establishment que ele tão bem representa.

Aliás, você já parou para pensar em como o termo “democracia” virou uma espécie de escudo contra qualquer crítica legítima?

Quando você questiona o ativismo judicial: “Não ataca a democracia!”
Quando você denuncia a censura nas redes sociais: “Está ameaçando a democracia!”
Quando você defende o voto auditável: “Golpista, inimigo da democracia!”

Democracia, nas mãos deles, virou uma palavra mágica. Um talismã. Um fetiche. Como se bastasse pronunciá-la para se tornar automaticamente uma pessoa iluminada, imune a qualquer crítica.

Só que a verdadeira democracia, caro leitor, não é essa encenação. Não é o jogo ensaiado que se joga em Brasília. Democracia de verdade é quando o povo decide — e os representantes obedecem.

Mas isso dá trabalho, né? Exige coragem, retidão moral, compromisso com princípios — coisas que não se aprende no “Colégio de Líderes”, mas na vida real, onde o brasileiro acorda cedo, paga impostos, tenta proteger sua família da criminalidade e ainda precisa aguentar político pedindo aplauso por fazer o mínimo.

E é aqui que entra você.

Você que tem se informado, que tem acompanhado os bastidores da política com olhos atentos. Você que tem compreendido que não adianta mais confiar cegamente nos discursos moderados e nos arranjos de bastidor.

Você é parte de uma nova geração conservadora que não aceita mais ser governada por notas de repúdio e mensagens fofas no X. E quando lê um post como o do Hugo Motta, não pensa “que bonito”, mas sim: o que ele está tentando esconder com isso?

Veja bem: eu não estou dizendo que tudo o que acontece em Brasília é podre. Mas boa parte é. E o mais triste é ver como alguns tentam vender o fracasso como sabedoria.

“É melhor não pautar agora para evitar conflito…”
“Vamos negociar mais um pouco para amadurecer a proposta…”
“Precisamos escutar todos os lados antes de tomar uma decisão…”

Traduzindo: vamos empurrar com a barriga até o povo esquecer.

E depois eles ainda se perguntam por que cresce tanto o número de brasileiros que não confiam mais nas instituições. Ora, confia quem tem motivos para isso. E se o que vemos é um Congresso que se movimenta mais por interesses de emendas do que por ideais, o descrédito é consequência natural.

E aqui vai um recado direto para o deputado Hugo Motta:

Se o senhor realmente acredita em democracia, comece escutando o povo, e não apenas os líderes partidários. Comece permitindo que pautas legítimas avancem. Comece respeitando a vontade da base conservadora deste país, que elegeu deputados para mudar, e não para manter tudo como está.

Porque enquanto vocês discutem as pautas “que devem avançar”, o país sangra. O brasileiro comum — esse que não tem fórum privilegiado nem assessoria de imprensa — precisa de soluções reais. Precisa de segurança, de liberdade econômica, de respeito à sua fé, de proteção aos seus filhos.

E tudo isso está sendo travado por um sistema que adora se fingir de democrático, mas que se comporta como uma oligarquia de ternos bem passados.

Não caia mais nesse discurso. Não aceite mais a manipulação emocional disfarçada de responsabilidade institucional.

A democracia que defendemos não é essa que Hugo Motta descreve em seu post. A nossa democracia é ativa, participativa, corajosa, transparente e guiada por princípios — e não por acordos de bastidores.

A democracia que acreditamos exige que cada deputado se posicione com firmeza. Que honre seu mandato. Que encare as pautas de frente — com coragem, não com manobras regimentais.

E se isso incomoda os líderes, azar o deles.

Porque, no fim das contas, você já entendeu:
ou governamos pelo povo, ou continuaremos sendo governados por esses acordos que ninguém votou, mas que mandam em tudo.

E você, como conservador que não aceita viver de migalhas políticas, precisa continuar pressionando, votando com consciência, divulgando a verdade e desmascarando esse teatro institucional que tanto agrada ao status quo.

Se Hugo Motta quiser, ele pode começar a mudança. Mas se não quiser — e tudo indica que não quer —, nós começaremos sem ele.

E a história vai lembrar de quem fez parte da mudança… e de quem apenas postou frases bonitas no X.

Por um Brasil mais livre, mais transparente e verdadeiramente democrático — como deve ser em toda República onde o povo é soberano.

Leandro Veras

Fundador e Editor do Conservadores Online

Leandro Veras acompanha de perto a política e os bastidores do poder no Brasil, com um olhar atento para os impactos sociais, econômicos e morais das decisões tomadas em Brasília. Atua como uma voz ativa no debate público, abordando temas que vão desde os jogos de influência entre o STF e o Congresso Nacional, passando pelas relações do Brasil com Israel e o Ocidente, até os reflexos das crises globais no cotidiano das famílias brasileiras. Já escreveu sobre tudo: desde a interferência da China no agronegócio brasileiro, passando por imigrantes ilegais nas fronteiras amazônicas, até agricultores brasileiros queimando safra por falta de infraestrutura e apoio governamental. Seu compromisso é com a verdade, a liberdade e os valores cristãos que moldaram nossa civilização.

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