
Em tempos em que a verdade é constantemente atacada por narrativas fantasiosas e ideológicas, encontrar um jornalismo sério, comprometido com os fatos e com o papel fundamental de informar o público, é como encontrar água no deserto. E é por isso que parabenizamos efusivamente a jornalista Roberta Ribeiro, da tradicional e respeitável Gazeta do Povo, pelo excelente artigo publicado no dia 11 de junho de 2025, intitulado “Haddad diz que deputados de oposição fazem ‘molecagem’ e Jordy rebate: ‘Moleque é você’”.
É uma leitura obrigatória para todos que desejam compreender o atual momento político do Brasil sem os filtros da militância ideológica da velha imprensa.
A clareza com que Roberta Ribeiro narra os fatos ocorridos na audiência pública na Câmara dos Deputados revela, sem disfarces, a postura absolutamente lamentável de Fernando Haddad, ministro da Fazenda de Lula, diante dos parlamentares da oposição. Em vez de apresentar respostas técnicas, propostas concretas ou mostrar equilíbrio e preparo para o cargo, Haddad optou por gritar, atacar e fugir do debate real, o que só reforça a sua imagem de gestor despreparado e ideologicamente refém.
O episódio narrado — e tão bem contextualizado por Roberta — mostra que o ministro da Fazenda não suporta o contraditório. Chamar parlamentares como Nikolas Ferreira e Carlos Jordy de “moleques” por fazerem o que a Constituição lhes garante — questionar, criticar, cobrar — é um escárnio. Trata-se de um ministro que demonstra profunda arrogância, fragilidade emocional e falta de compostura institucional. O descontrole de Haddad, longe de ser um caso isolado, é um reflexo da falência moral e gerencial do atual governo.
Ao contrário do que tentou impor com seus gritos e acusações, quem fugiu do debate foi o próprio Haddad, que saiu da audiência sob os gritos de “fujão”, como muito bem relatado pela jornalista. A tentativa desesperada do ministro de desviar o foco do debate econômico para ataques pessoais apenas confirma o que já sabemos: o governo Lula não tem respostas para a crise que ele mesmo está aprofundando.
E foi preciso que Carlos Jordy desse nome aos bois: “Moleque é você, ministro”. Uma frase dura, mas que expressa o sentimento de milhões de brasileiros diante da condução temerária da política econômica. Não se trata de retórica parlamentar; trata-se de uma verdade cristalina: o Brasil está sendo conduzido por quem não aceita críticas, não lida com a realidade e despreza o Parlamento.
A análise da jornalista Roberta Ribeiro também revela outro ponto preocupante: a tentativa de Haddad de reescrever a história, ao acusar o ex-presidente Jair Bolsonaro de “fugir dos debates” em 2018. A resposta firme do deputado Marcel Van Hattem, também registrada pela reportagem, foi uma aula de memória histórica e humanidade: Bolsonaro não fugiu — ele estava hospitalizado após uma facada que quase lhe tirou a vida.
Chamar isso de “fuga” é mais do que desonestidade intelectual. É covardia política, é desumanidade, é uma agressão à verdade dos fatos, como bem resumiu o deputado Zucco, que representou a voz da oposição com firmeza ao declarar que Haddad perdeu as condições de continuar no cargo. O ministro não foi à Câmara para dialogar; ele foi para provocar, tumultuar e tentar humilhar — e falhou.
A argumentação do governo de que a reforma do Imposto de Renda só afetaria o “morador da cobertura” é outro exemplo de populismo fiscal, uma jogada retórica para esconder o real objetivo do Executivo: aumentar a carga tributária sobre quem produz e sustenta esse país. Como bem pontuou o deputado Nikolas Ferreira, o brasileiro vive com “um imposto a cada 37 dias”, e o governo ainda ousa falar em mais tributação como se vivêssemos na Suíça.
E como esquecer o apelido que caiu como uma luva no ministro: “Taxad”. Nada mais justo para alguém cuja missão não é conter os gastos do Estado inchado, mas esfolar o contribuinte brasileiro com novos impostos, tarifas, taxações e pacotes “fiscais” recheados de aumento de arrecadação e zero contenção de despesa.
O texto da Gazeta do Povo também mostra, com honestidade e coragem, o isolamento político de Haddad, inclusive entre os próprios aliados. Se até partidos que têm ministérios no governo já demonstram desconforto com a figura do ministro, é porque o desgaste ultrapassou a oposição. Estamos falando de um gestor hostil, arrogante e desrespeitoso com o Parlamento, que despreza as regras democráticas quando não lhe convêm.
O Brasil precisa — e merece — um debate sério sobre reforma tributária, reforma administrativa e equilíbrio fiscal. Mas enquanto o ministro da Fazenda se comportar como um militante de palanque em vez de um técnico a serviço do Estado, não haverá avanço. O Parlamento não pode se curvar diante de um ministro que utiliza a tribuna para humilhar adversários e gritar em vez de dialogar. E felizmente, como mostrou Roberta Ribeiro, a oposição também não se curvou.
A cobertura do episódio foi feita com uma clareza rara no jornalismo atual. Roberta Ribeiro entrega ao leitor um retrato fiel da tensão vivida no Parlamento e da postura lamentável do ministro. Ela cumpre, com excelência, a missão jornalística de informar sem distorcer, de relatar sem manipular, de dar voz ao povo sem militância.
E é exatamente isso que diferencia um jornalismo sério, como o da Gazeta do Povo, da velha imprensa comprometida com o projeto de poder de Lula. Quando se tem coragem de publicar a verdade — mesmo que doa em certos setores — o jornalismo volta a cumprir seu papel essencial em uma sociedade livre.
Conservadores Online, por sua vez, se junta ao coro dos que reconhecem e celebram esse trabalho jornalístico exemplar. Em meio a um governo que tenta calar opositores, controlar narrativas e restringir liberdades, é um alívio — e um dever — enaltecer profissionais que ainda honram o jornalismo como um instrumento da liberdade, e não da opressão ideológica.
O Brasil vive tempos difíceis. Mas enquanto existirem jornalistas como Roberta Ribeiro, veículos como a Gazeta do Povo e parlamentares como Nikolas Ferreira, Carlos Jordy, Marcel Van Hattem e Zucco, ainda há esperança. Esperança de que a verdade prevaleça sobre a mentira, a razão sobre a gritaria e a coragem sobre o autoritarismo disfarçado de democracia.
E que fique registrado: “moleque” é quem insulta, foge, grita e impõe. Homem público é quem argumenta, respeita, ouve e constrói.
Por isso, nosso reconhecimento, nosso respeito e nossos parabéns à jornalista Roberta Ribeiro. Em tempos em que tantos vendem sua caneta em troca de benesses ou silêncio, sua matéria é um ato de resistência — e um exemplo de integridade.
Leia o artigo completo aqui:
👉 Gazeta do Povo – Haddad bate-boca com deputados da oposição