Espanha aciona Interpol para tirar da lista o jornalista Oswaldo Eustáquio, alvo de Moraes

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Ministro do STF, Alexandre de Moraes

Você deve estar acompanhando, como eu, cada passo desse roteiro absurdo que transformou o Brasil numa republiqueta autoritária disfarçada de democracia. E eis que, no meio do caos institucional orquestrado por um certo ministro do Supremo, surge um lampejo de lucidez — vindo, vejam só, da Espanha.

Sim, meu amigo conservador, a mesma Europa que tantas vezes se curvou ao progressismo internacional agora dá um recado direto e seco para o ministro Alexandre de Moraes: liberdade de expressão não é crime político, e perseguir jornalista por motivação ideológica tem nome — autoritarismo. E quem escreve isso aqui não está chutando lata em rede social; estou me baseando, palavra por palavra, na reportagem assinada pelos jornalistas Paulo Cappelli e Felipe Salgado, publicada no portal Metrópoles. Um conteúdo que, apesar do viés do veículo, escancarou o que muitos não ousam dizer em voz alta: Eustáquio não cometeu crime nenhum. Foi perseguido por ser quem é.

A Justiça espanhola, em decisão unânime, se recusou a entregar o jornalista Oswaldo Eustáquio às mãos do sistema repressivo brasileiro. E não só negou a extradição — eles foram além: acionaram a Interpol para impedir qualquer tentativa de usar o sistema internacional de cooperação policial como instrumento de vingança política.

Pode parecer piada de mau gosto, mas é real: a Espanha precisou intervir para evitar que a perseguição movida por Moraes contra um cidadão brasileiro ganhasse status internacional. Um Estado europeu teve que proteger um jornalista brasileiro do próprio país de origem. Que vergonha, Brasil. Que tristeza ver a toga se tornar símbolo de arbítrio, não de justiça.

E não venha me dizer que isso é teoria da conspiração. Os próprios juízes espanhóis reconheceram que o retorno de Eustáquio ao Brasil representaria “risco elevado” à sua integridade física e jurídica por conta de suas opiniões políticas. Repito: suas opiniões políticas. Não estamos falando de tráfico de drogas, corrupção bilionária ou lavagem de dinheiro. Estamos falando de um jornalista que ousou defender o que pensa, ousou criticar o sistema e foi caçado como bandido por isso.

Jornalista Oswaldo Eustáquio

A decisão da Audiência Nacional da Espanha é cristalina: a conduta atribuída a Eustáquio tem “evidente conexão e motivação política”. Eles não estão em dúvida. Eles não estão relativizando. Eles estão afirmando com todas as letras que a tentativa de extraditar Eustáquio foi uma manobra suja para calar um dissidente político. E isso, senhoras e senhores, é gravíssimo. É isso que se espera de ditaduras caribenhas, não de uma república democrática.

E veja só como o jogo virou: ao ver que a Espanha não engoliu sua retórica, Moraes retaliou. Decidiu, de forma completamente reativa, suspender o processo de extradição de um cidadão búlgaro solicitado pela Espanha. Ora, isso é diplomacia ou é birra de criança? Desde quando o princípio da reciprocidade justifica a perseguição ideológica de um cidadão? Desde quando um juiz do STF pode agir como chanceler vingativo só porque não gostou de um parecer jurídico estrangeiro?

É exatamente por isso que o nome de Oswaldo Eustáquio se tornou símbolo de resistência. Ele não fugiu da Justiça. Ele escapou de um sistema que já não distingue mais o papel de julgador do papel de militante político. Um sistema que normalizou a censura, a prisão arbitrária, o bloqueio de redes sociais e a perseguição a jornalistas como se fosse tudo isso parte de um “protocolo democrático”.

Você já parou para pensar em quantos brasileiros estão hoje silenciados, com medo, assistindo à destruição de seus direitos fundamentais enquanto são acusados de “atos antidemocráticos”? Desde quando expressar opinião virou ameaça à democracia? Quem ameaça mais o Estado de Direito: um jornalista com um canal no YouTube ou um juiz que concentra em si poder de polícia, promotor e executor?

E não é só Eustáquio. Como lembrou o próprio artigo do Metrópoles, há outros “patriotas” presos ou em situação de exílio por motivos semelhantes — inclusive um que chegou a relatar, com todas as letras, que “chorou sangue” ao ser colocado em solitária na Argentina. E o mundo civilizado começa a enxergar o que acontece por aqui: o Brasil está prendendo gente por pensar diferente.

É triste, mas necessário dizer: nós já não vivemos mais uma democracia plena. Vivemos sob um regime onde o medo é o novo normal. Onde se você ousar apoiar o ex-presidente Jair Bolsonaro, você automaticamente é associado ao crime. Onde o simples ato de pedir transparência em eleições virou motivo para investigação e prisão. Onde até mesmo parlamentares eleitos — sim, representantes legítimos do povo — são ameaçados judicialmente se saírem da linha ideológica imposta pelo STF.

E enquanto isso, o governo Lula sorri. Sorri porque tudo isso acontece sob seu silêncio cúmplice. Não, não estou dizendo que Lula redigiu o mandado de prisão de Eustáquio, mas é evidente que sua base política se beneficia dessa arquitetura autoritária. É conveniente manter a imprensa conservadora acuada. É estratégico deixar o campo adversário desmoralizado e calado. É o velho “calem-se para que eu governe em paz”. Mas paz não é ausência de oposição — é equilíbrio entre forças divergentes.

Hoje, a Espanha deu um tapa de luva na cara da nova ordem política brasileira. Mostrou que ainda há países no mundo dispostos a respeitar os direitos fundamentais, mesmo quando confrontados com um “poder supremo” de outro Estado. E isso precisa ser celebrado. Porque, se depender da cúpula do Judiciário brasileiro, ninguém mais terá voz fora do coro progressista.

Oswaldo Eustáquio, portanto, não é apenas um nome. Ele é um sinal. Um marco. Um alerta. Ele nos lembra que a liberdade é sempre o primeiro alvo do autoritarismo. Que os poderosos de toga não se contentam em aplicar a lei — eles querem moldar a verdade, controlar a narrativa, ditar o que pode e o que não pode ser dito.

E a nós, conservadores, cabe resistir. Cabe denunciar. Cabe apoiar aqueles que, como Eustáquio, pagam um preço alto por dizerem o óbvio: o Brasil precisa voltar a ser livre.

Eles podem tentar apagar nomes da Interpol. Podem suspender extradições, mover peças diplomáticas e até bloquear perfis nas redes sociais. Mas há uma coisa que eles nunca conseguirão controlar: a consciência de um povo que acordou.

Você, que me lê agora, sabe bem do que estou falando. Sabe que tudo isso não é exagero. É o retrato nu e cru de um país que virou refém de um tribunal militante, onde quem pensa diferente é visto como criminoso. E que, apesar disso, ainda há esperança — ainda há vozes, ainda há jornais como este Conservadores Online, que não se dobram. Que escrevem. Que gritam. Que expõem.

E é por isso que eu continuo escrevendo. Porque você precisa saber. Porque não podemos permitir que a história seja reescrita pelos donos do poder. Porque, enquanto ainda nos for permitido falar, falaremos por todos os que foram silenciados.

Com informações Metrópoles

Leandro Veras

Fundador e Editor do Conservadores Online

Leandro Veras acompanha de perto a política e os bastidores do poder no Brasil, com um olhar atento para os impactos sociais, econômicos e morais das decisões tomadas em Brasília. Atua como uma voz ativa no debate público, abordando temas que vão desde os jogos de influência entre o STF e o Congresso Nacional, passando pelas relações do Brasil com Israel e o Ocidente, até os reflexos das crises globais no cotidiano das famílias brasileiras. Já escreveu sobre tudo: desde a interferência da China no agronegócio brasileiro, passando por imigrantes ilegais nas fronteiras amazônicas, até agricultores brasileiros queimando safra por falta de infraestrutura e apoio governamental. Seu compromisso é com a verdade, a liberdade e os valores cristãos que moldaram nossa civilização.

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