
A cada dia que passa, a narrativa da extrema-esquerda brasileira desmorona diante dos próprios escândalos que seus protagonistas tentam esconder. A mais recente exposição das entranhas corruptas do governo Lula envolve três ministros que, sem qualquer preocupação com a ética ou a legalidade, assumiram cargos em uma empresa privada sem a devida consulta à Comissão de Ética Pública. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) finalmente decidiu agir e abriu um processo administrativo para apurar essa evidente afronta ao princípio da moralidade.
Os nomes envolvidos são nada menos que os de Carlos Lupi (Previdência), Anielle Franco (Igualdade Racial) e Vinicius Marques de Carvalho (Controladoria-Geral da União). Todos foram indicados para ocupar cadeiras no Conselho de Administração da metalúrgica Tupy, empresa com a qual o governo tem participação através do BNDESPar, que detém 28,19% das ações. O detalhe que chama atenção? Os ministros aceitaram os cargos sem a consulta prévia exigida pela lei para evitar conflito de interesses.
A extrema-esquerda, sempre pronta a apontar o dedo para seus adversários políticos, agora se vê enredada em mais um escândalo vergonhoso. A CEP somente foi acionada depois que a CVM cobrou explicações sobre essa manobra suspeita. Ou seja, tentaram passar despercebidos, mas, quando confrontados, correram para buscar a legalização retroativa da imoralidade cometida.
Esse tipo de indicação política tem um objetivo claro: garantir altos salários e vantagens a aliados do regime petista, que já recebem quantias exorbitantes do erário público. Os ministros, além dos R$ 44 mil mensais que recebem como salário público, passaram a embolsar também os vencimentos de conselheiros da Tupy. Somente em 2024, o Conselho de Administração da empresa distribuiu R$ 4,28 milhões, o que equivale a R$ 39 mil mensais por conselheiro, fora valores extras que podem elevar ainda mais os proventos. No final, os “trabalhadores do povo” passaram a receber acima de R$ 83 mil por mês, o que ultrapassa o teto do funcionalismo público federal de R$ 46 mil.
O caso de Anielle Franco é um retrato perfeito da incompetência premiada com dinheiro público. Com formação em letras e jornalismo, e experiência como professora de inglês e diretora de uma ONG, a ministra não tem absolutamente nenhuma qualificação que a torne apta para um cargo no Conselho de Administração de uma empresa metalúrgica. Mas, na lógica petista, o critério não é a competência, e sim a lealdade ideológica.
O mesmo pode ser dito sobre Vinicius Marques de Carvalho, que, além do conselho, também garantiu vaga no Comitê de Auditoria e Riscos Estatutário, e Carlos Lupi, que abocanhou a posição de coordenador do Comitê de Estratégia, Inovação e Sustentabilidade.
Diante desse escândalo, a Comissão de Ética da Presidência tem duas opções: ou arquiva o caso e prova de vez que só existe para perseguir adversários do governo, ou aplica a “censura ética”, uma penalização simbólica que sequer afeta os bolsos cheios dos ministros envolvidos. Na prática, mesmo se forem punidos, a decisão será apenas uma formalidade que não altera em nada a estrutura corrupta da extrema-esquerda no poder.
A defesa dos ministros, como sempre, tenta jogar a culpa para terceiros e afirmar que o BNDES já havia feito uma análise e não encontrou conflitos de interesse. Ora, desde quando uma estatal submissa ao governo petista teria isenção para avaliar seus próprios superiores? O parecer favorável foi concedido só após a pressão da CVM e, mesmo assim, a questão da falta de consulta prévia ainda pende no ar.
A justificativa oficial é que os ministros foram indicados para garantir “representação qualificada” e defender “o interesse público” dentro da empresa. Mas o que a extrema-esquerda entende como “interesse público”? Se for o interesse de seus apaniguados e militantes de ONGs, sim, está muito bem representado. Agora, se o interesse público for algo relacionado à transparência, gestão eficiente e respeito ao contribuinte, então temos mais um escândalo revelado.
Esse caso expõe a prática histórica da esquerda: aparelhamento de empresas, loteamento de cargos, desvio de dinheiro e uma gigantesca estrutura montada para manter sua elite política vivendo no luxo às custas do trabalhador brasileiro. Enquanto o povo lida com uma economia em frangalhos, inflação crescente e desemprego, a casta petista se refestela em sinecuras milhonárias.
Os fatos estão à mesa, e a extrema-esquerda não pode mais esconder seu jogo sujo. Com o PT no poder, os amigos do rei sempre estarão acima das leis, enquanto a ética é jogada no lixo. Mas a verdade sempre prevalece, e os brasileiros que se preocupam com o futuro do país devem abrir os olhos para essa realidade. O desmonte moral promovido pela esquerda é um projeto de poder que visa enriquecer poucos às custas de muitos.
A próxima pergunta que se impõe é: até quando o Brasil suportará esse modelo de governo corrupto, ineficiente e voltado exclusivamente para os interesses de uma casta política?
Com informações Estadão