
Você deve estar se perguntando: mais um pedido de impeachment? Sim, é verdade. E dessa vez, não é um grito vazio no escuro, mas um eco que começa a ressoar forte entre os poucos parlamentares que ainda têm coragem e dignidade neste país. Evair de Melo, nome que já é familiar para quem acompanha os bastidores da Frente Parlamentar da Agropecuária, resolveu fazer o que muitos apenas fingem cogitar: protocolar, de forma direta e documentada, um pedido de impeachment contra ninguém menos que Luiz Inácio Lula da Silva.
E antes que algum “isentão” venha com aquele papo de “ah, isso é politicagem”, vamos aos fatos. Está tudo lá, inclusive numa excelente matéria da Gazeta do Povo — que, diga-se de passagem, ainda consegue manter um mínimo de sanidade em meio a uma imprensa vendida, militante e cúmplice. O pedido de impeachment não caiu do céu, ele nasceu da vergonhosa sequência de escândalos, omissões e mentiras que cercam esse governo como urubus rondando carniça.
E não, eu não estou aqui para jogar confete. Estou aqui para conversar com você, que paga impostos, que trabalha de sol a sol, que vê seus pais ou avós esperando meses por uma perícia do INSS, enquanto bilhões são desviados para bolsos sindicalistas, incluindo o do irmão do Lula. Você leu certo. O irmão. Não é fake news, é caso de polícia — literalmente.
O ministro Paulo Teixeira, aquele do Desenvolvimento Agrário (se é que esse nome ainda faz sentido no Brasil de hoje), foi cobrado diretamente pelo próprio Evair de Melo na Comissão de Agricultura. A bronca? Uma visita oculta à CONTAG, entidade sindical investigada pela Polícia Federal, onde Teixeira apareceu sorridente, sem registrar na agenda oficial, sem divulgar em redes sociais, sem nada. Um encontro clandestino com suspeitos, típico de quem prefere os bastidores aos holofotes, como é praxe no petismo. E sabe qual foi a desculpa da assessoria? “Não deu tempo de atualizar a agenda.” Ah, tá bom.
Mas vamos além. O governo, sempre com uma cara lavada de dar inveja, veio com uma narrativa pronta: que o rombo no INSS, aquele que afetou diretamente milhões de aposentados, teria sido arquitetado no fim do governo Bolsonaro. Sério mesmo? Isso é piada de mau gosto. E se não fosse tão trágico, dava até pra rir. Quer dizer então que Bolsonaro criou um esquema para beneficiar sindicalistas petistas, incluindo o irmão do Lula? Me ajuda aí. Nem nos delírios mais criativos da militância dá pra sustentar esse enredo. Como bem apontou a reportagem da Gazeta, a narrativa não fecha — não fecha mesmo. É mal feita, mal contada e ofende a inteligência de qualquer cidadão que ainda pensa com o próprio cérebro.
A verdade é simples. E você sabe disso. Esse governo não é vítima de esquema nenhum. Ele é o epicentro do esquema. Se não fosse, por que esconder encontros? Por que tentar desqualificar investigações? Por que transformar crimes em disputas políticas? Porque eles têm o que temer. Porque estão envolvidos até o pescoço.
Aí entra o pedido de impeachment, esse instrumento constitucional que só parece funcionar quando a imprensa quer, quando os artistas fazem campanha, quando o mercado grita. Mas que continua sendo o único mecanismo legal e direto que o povo tem para dizer: basta! Claro, não somos ingênuos. Sabemos da força de Lula no Congresso, no Senado, no Supremo Tribunal Federal, nas redações e até nas escolas. Sabemos que a chance de esse pedido avançar é mínima — por enquanto. Mas ele foi feito. E isso é um marco. É um registro oficial de que nem todos os políticos se ajoelharam diante do populismo barato e da cleptocracia militante.
E aqui, meu amigo, minha amiga, entra você. Você que está cansado, você que está indignado, você que, no fundo, ainda tem esperança de que o Brasil pode voltar a ser um país decente. O impeachment não acontece por mágica. Ele acontece por pressão popular, por envolvimento social, por manifestação real do povo que não aceita ser feito de otário por um sistema corrupto.
Você lembra da Dilma Rousseff? Caiu. E não foi porque os deputados acordaram patriotas da noite pro dia. Foi porque milhões foram às ruas. Foi porque a pressão foi tamanha que nem os mais fisiológicos conseguiram resistir. Foi porque o povo disse: “acabou”. E agora? Vamos continuar assistindo de braços cruzados enquanto nos roubam bilhões com a cara mais lavada do mundo?
Esse escândalo — sim, é escândalo — é histórico, é gigantesco, é imoral. Estamos falando de bilhões desviados. Bilhões que deveriam ir para aposentados, para perícias médicas, para quem depende do INSS. E sabe o que é mais triste? Teve gente que caiu por muito menos. E agora, com tudo escancarado, nada acontece. Ou melhor, acontece: o cinismo continua sendo oficializado.
E o Alexandre de Moraes? Lembra do pedido de impeachment dele? Nunca sequer foi pautado. Por quê? Porque os covardes dominam os bastidores da política. Porque há muito tempo esse país está de joelhos diante de interesses escusos, de narrativas pré-moldadas, de alianças que envergonhariam qualquer nação minimamente séria.
Mas não precisa ser assim. Não precisa continuar sendo assim. Esse pedido de impeachment, mesmo que seja engavetado, é um sinal de alerta. É uma chance — talvez uma das últimas — de mostrar que a sociedade brasileira ainda respira. Que ainda há quem lute. Que ainda há quem acredite.
Você quer mudança? Então cobre. Pressione. Encha as caixas de e-mail dos deputados. Vá às ruas. Converse com seus vizinhos, com seus colegas de trabalho, com sua família. Mostre que a corrupção não pode mais ser tratada como detalhe, como “pecadilho”, como “herança maldita”. Não. Esse escândalo é do governo atual. É do presidente atual. E precisa ser enfrentado de frente, sem medo, sem fingimento.
Não espere pela grande mídia. Ela não vai te contar essa história. Quem vai te contar é quem ainda tem coragem de escrever com honestidade, de olhar nos olhos do leitor e dizer: “isso aqui é um crime, e precisa ser punido.” Quem vai te contar é a Gazeta do Povo, é o Conservadores Online, é gente que ainda tem compromisso com a verdade — e não com o dinheiro público.
É hora de virar o jogo. De mostrar que quem manda neste país ainda é o povo. Que o Congresso não pode ignorar a voz das ruas. Que o Judiciário não pode continuar blindado pela covardia política. Que o Planalto não é um bunker impenetrável para a Justiça.
Você tem poder. Você tem voz. Use.