Ex-presidente do Peru e esposa são condenados a 15 anos por corrupção no caso Odebrecht

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O ex-presidente do Peru Ollanta Humala e sua esposa foram condenados a 15 anos de prisão por contribuições ilícitas de Hugo Chávez e da Odebrecht a campanhas eleitorais (Foto: EFE/Paolo Aguilar)

Você já reparou como os esquerdistas têm uma habilidade sobrenatural para se fazerem de vítimas até mesmo quando são flagrados em delitos grosseiros? Pois bem, o teatro se repetiu em mais um ato do eterno drama socialista: agora foi no Peru, mas poderia perfeitamente ter sido no Brasil, na Argentina ou em qualquer outro país que tenha permitido que os “progressistas” colocassem suas mãos sujas no poder. Sim, estou falando da mais recente condenação do ex-presidente Ollanta Humala, aquela figura simpática da esquerda latino-americana que agora enfrentará 15 anos de prisão ao lado da sua igualmente implicada esposa, Nadine Heredia. E antes que digam que é teoria da conspiração, não fui eu que inventei essa história — está lá na Gazeta do Povo, no excelente artigo do jornalista Fábio Galão.

Você pode ler por si mesmo, se quiser: “Tribunal do Peru condena mais um ex-presidente denunciado pela Lava Jato local” — título direto e cirúrgico. O que os fatos nos mostram? Que a corrupção estrutural promovida por regimes e líderes ditos “populares” tem o mesmo padrão grotesco de sempre: dinheiro sujo, alianças espúrias e narrativas de martírio cuidadosamente fabricadas para enganar os mais ingênuos.

Neste caso específico, a sujeira veio em forma de contribuições ilícitas do falecido ditador Hugo Chávez e da já conhecida Odebrecht — que, vamos combinar, foi uma das mais competentes “lavanderias” de dinheiro público da história recente da América Latina. A dinheirama que abasteceu as campanhas eleitorais de Humala em 2006 e 2011 não caiu do céu. Foi lavada, desviada e empacotada com o selo da ideologia bolivariana. O resultado? Um ex-presidente condenado, sua esposa também, e uma esquerda desesperada tentando convencer o povo de que isso tudo não passa de “perseguição política”.

Ora, faça-me o favor.

Você que acompanha os bastidores da política sabe muito bem como esse roteiro é repetido à exaustão. Foi assim no Brasil com o mensalão, foi assim com o petrolão, foi assim com as planilhas da Odebrecht. Todos os envolvidos juram inocência, dizem que são vítimas de um sistema “fascista”, e clamam por justiça social enquanto escondem milhões em contas internacionais. Humala, como era de se esperar, não fugiu do script. Segundo ele, a denúncia da Lava Jato peruana foi parte de uma “guerra jurídica contra a esquerda, o nacionalismo e as forças progressistas”. Coitadinho.

O mais interessante é que essa “guerra” só parece atingir quem tem contas a prestar. Curioso, não? Por que será que conservadores como você, que defendem valores sólidos, trabalho duro e respeito às instituições, não vivem sendo alvos dessas tais guerras jurídicas? Talvez — apenas talvez — porque não estejam recebendo dinheiro de ditaduras nem desviando recursos públicos para campanhas eleitoreiras.

Você percebe o tamanho da desonestidade intelectual por trás desse discurso? A narrativa é sempre montada para proteger o “projeto de poder”, nunca a verdade. Quando a justiça finalmente alcança os que se achavam acima da lei, eles se transformam em mártires da democracia. Mas democracia não é isso. Democracia de verdade exige responsabilidade, transparência, e — veja só — consequências pelos atos cometidos.

No Peru, a justiça agiu. E agiu com coragem. O casal Humala-Heredia vai continuar preso até 2039, com direito a reparação civil de 10 milhões de soles (algo em torno de R$ 15,7 milhões). É dinheiro que poderia estar sendo investido em saúde, segurança, infraestrutura. Mas não. Estava servindo para financiar palanques vermelhos, bandeiras vermelhas e promessas vazias embaladas em discursos “populares”. Adivinha quem paga essa conta?

O Brasil, como você bem sabe, já teve o privilégio de trilhar esse mesmo caminho. A Lava Jato — que tantos tentaram destruir e desacreditar — fez história ao expor o maior esquema de corrupção já visto neste país. E veja que interessante: quem mais gritou “golpe” durante os julgamentos foi exatamente quem mais tinha o rabo preso. Coincidência? Duvido.

Voltando ao caso peruano, o presídio de Barbadillo, que agora acolherá mais esse ilustre hóspede, já abriga figuras como Alejandro Toledo — condenado a 20 anos e seis meses por crimes similares — e Pedro Castillo, que teve a audácia de tentar um golpe de Estado e hoje paga por isso. Ou seja, não se trata de um caso isolado, mas de um padrão esquerdista de atuação: tomar o poder sob o pretexto de defender os pobres e oprimidos, para depois pilhar os cofres públicos em nome de uma revolução que nunca chega.

E você, que vive a realidade do trabalhador honesto, sabe que a tal “justiça social” proposta por esses grupos é sempre uma desculpa para enriquecer os caciques da vez. Eles posam de salvadores do povo, mas vivem em mansões, viajam de jatinho e recebem milhões de empreiteiras que, por sua vez, ganham contratos superfaturados para construir estádios, rodovias e até hidrelétricas fantasmas. E no fim, quem paga tudo isso é você — com seu imposto, seu suor, sua paciência.

Não se engane: a prisão de Humala não é um ataque à esquerda. É um ataque à corrupção institucionalizada, ao crime disfarçado de política, ao uso criminoso do Estado como instrumento de enriquecimento ilícito. E deveria servir como um alerta para você e para todos que ainda acreditam que há esperança em restaurar a ordem e o respeito pela coisa pública. A punição exemplar precisa se tornar regra, não exceção.

O mais revoltante é que, apesar dos fatos gritantes, sempre aparecerá algum “especialista” para tentar relativizar tudo. Eles dirão que a justiça peruana é parcial, que as provas são frágeis, que a sentença é exagerada, que o casal foi injustiçado. Mas você não é tolo. Você sabe que quando há provas, documentos, testemunhos, transferências bancárias e até confissões de empreiteiros, não se trata de invenção. Trata-se de crime. E crime, meu amigo, precisa de punição.

É por isso que você não pode permitir que essa história passe despercebida. Porque o que aconteceu no Peru é mais do que uma notícia internacional — é um reflexo do que pode e deve acontecer em toda a América Latina. Se países como o Peru conseguem punir seus ex-presidentes corruptos, por que o Brasil não conseguiria?

A resposta está em você. Em mim. Em todos que acreditam que é possível resgatar valores conservadores, restaurar a honra no serviço público e pôr um fim ao ciclo vicioso de impunidade que protege canalhas travestidos de líderes progressistas.

É por isso que você lê portais como o Conservadores Online. Porque aqui, a gente não se rende à narrativa pronta. A gente vai atrás dos fatos, interpreta com responsabilidade e diz o que precisa ser dito — doa a quem doer. E é por isso que faço questão de indicar o artigo de Fábio Galão, que na Gazeta do Povo explicou o caso com precisão cirúrgica, sem floreios ideológicos, apenas os fatos: corrupção, condenação e cadeia.

Se depender de mim — e de você — esse será o destino de todo político que se acha acima da lei, seja em Lima, seja em Brasília.

E que sirva de aviso aos que ainda estão soltos: a justiça pode demorar, mas quando ela chega, não perdoa.

Com informações Gazeta do Povo

Leandro Veras

Fundador e Editor do Conservadores Online

Leandro Veras acompanha de perto a política e os bastidores do poder no Brasil, com um olhar atento para os impactos sociais, econômicos e morais das decisões tomadas em Brasília. Atua como uma voz ativa no debate público, abordando temas que vão desde os jogos de influência entre o STF e o Congresso Nacional, passando pelas relações do Brasil com Israel e o Ocidente, até os reflexos das crises globais no cotidiano das famílias brasileiras. Já escreveu sobre tudo: desde a interferência da China no agronegócio brasileiro, passando por imigrantes ilegais nas fronteiras amazônicas, até agricultores brasileiros queimando safra por falta de infraestrutura e apoio governamental. Seu compromisso é com a verdade, a liberdade e os valores cristãos que moldaram nossa civilização.

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