Folha de S.Paulo: “BC comunica vazamento de dados de 25 mil chaves Pix sob guarda de fintech”

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Vista área do edifício-sede do Banco Central, em Brasília – Pedro Ladeira – 21.jun.24/Folhapress

Meus amigos conservadores, aqui estamos novamente, diante de mais um episódio que escancara a fragilidade do sistema que nos vendem como infalível. Sim, senhores, o Banco Central confirmou o primeiro vazamento de dados do Pix em 2025, e cá estamos nós, assistindo a mais uma reviravolta nesse espetáculo chamado “segurança digital”.

O vazamento comprometeu 25.349 chaves Pix sob a responsabilidade da fintech QI SCD. Mas fiquem tranquilos, segundo o Banco Central, foram apenas “falhas pontuais”. Imagino que para os afetados seja reconfortante saber que seus dados ficaram expostos por um “pequeno detalhe técnico”. A partir de agora, temos que nos acostumar com a ideia de que nossas informações podem simplesmente “escorregar” pelo sistema sem maiores consequências para os responsáveis.

O que foi exposto? Nome do usuário, CPF mascarado (porque um disfarce de números aleatórios certamente impedirá qualquer uso indevido, não é?), instituição de relacionamento, agência, número e tipo de conta. Nada muito relevante, garantem eles. Claro, porque basta confiar cegamente nas boas intenções de quem tiver acesso a esses dados. Afinal, na nova era digital, os criminosos certamente não sabem como explorar uma informação incompleta para atingir seu objetivo.

Mas calma, que tem mais: o Banco Central fez questão de frisar que as pessoas afetadas serão notificadas somente pelo aplicativo ou pelo internet banking da instituição. Então, se você recebeu um e-mail, um SMS ou qualquer outra comunicação sobre isso, fuja! Esse é o nível de segurança que temos: um vazamento de dados que pode, ironicamente, abrir portas para golpes e fraudes. Mas o próprio Banco Central já avisa: se você for enganado por um criminoso que se aproveitou dessa brecha, a culpa é sua por cair no golpe. Afinal, eles avisaram que não avisariam de outra forma.

E, como era de se esperar, o BC já prometeu medidas punitivas contra a fintech envolvida. O que isso significa? Uma multa simbólica? Uma advertência formal? O fechamento da empresa? Ninguém sabe. O fato é que, como sempre, o consumidor é quem paga o pato. E a confiança no Pix, que já vinha sendo questionada por especialistas, sofre mais um duro golpe.

O mais interessante nessa história toda é que, enquanto os vazamentos continuam acontecendo, seguimos escutando a narrativa de que o Pix é um dos sistemas de pagamento mais seguros do mundo. Sim, meus amigos, vocês entenderam certo. Se o Pix é tão seguro, por que os vazamentos continuam acontecendo? O que será necessário para que os responsáveis finalmente admitam que esse modelo tem falhas sérias que precisam ser corrigidas com urgência?

A verdade é que estamos assistindo à lenta e constante erosão da nossa privacidade. Dados que deveriam estar sob o mais alto nível de proteção são expostos, e no final do dia, tudo o que recebemos são desculpas e promessas vazias de que “novas medidas serão adotadas”. Quantos vazamentos mais serão necessários para que isso pare de ser tratado como um simples detalhe técnico?

Meus caros, esta é a realidade do sistema que nos impõem. A cada novo vazamento, a confiança na segurança digital se esvai um pouco mais. E, infelizmente, parece que ninguém quer admitir que o problema não são apenas “falhas pontuais”, mas sim um sistema que, apesar de todas as promessas, não é tão seguro quanto tentam nos fazer acreditar.

Com informações Folha de S.Paulo

Leandro Veras

Fundador e Editor do Conservadores Online

Leandro Veras acompanha de perto a política e os bastidores do poder no Brasil, com um olhar atento para os impactos sociais, econômicos e morais das decisões tomadas em Brasília. Atua como uma voz ativa no debate público, abordando temas que vão desde os jogos de influência entre o STF e o Congresso Nacional, passando pelas relações do Brasil com Israel e o Ocidente, até os reflexos das crises globais no cotidiano das famílias brasileiras. Já escreveu sobre tudo: desde a interferência da China no agronegócio brasileiro, passando por imigrantes ilegais nas fronteiras amazônicas, até agricultores brasileiros queimando safra por falta de infraestrutura e apoio governamental. Seu compromisso é com a verdade, a liberdade e os valores cristãos que moldaram nossa civilização.

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