Folha de S.Paulo: “Indicado de Lula para fiscalizar mineração tem filho e mulher em mineradoras”

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Presidente Lula e ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em cerimônia com a Vale e a BHP em Brasília – Adriano Machado/Reuters

O governo Lula mais uma vez prova que, quando se trata de atender aos interesses da extrema-esquerda, não há limites para o conflito de interesses e a total ausência de transparência. O mais recente escândalo envolve a nomeação de José Fernando de Mendonça Gomes para a Agência Nacional de Mineração (ANM), um órgão crucial para o setor mineral brasileiro. Até aí, nada fora do comum no modus operandi petista. O problema? O homem indicado para fiscalizar a mineração tem filho e esposa trabalhando para mineradoras que ele deveria regular. Se isso não é um escândalo de proporções monumentais, o que mais seria?

De acordo com os documentos fornecidos ao Senado, Gomes teve a audácia de afirmar que não possui parentes que exerçam ou exerceram atividades relacionadas à sua função profissional. No entanto, seu filho, Caio Brilhante Gomes, trabalha como consultor jurídico na Aura Minerals, uma mineradora de ouro que fatura bilhões de reais anualmente e opera em diversos estados brasileiros. Mas não para por aí. Sua esposa, Poliana Bentes, também presta serviços para mineradoras e mantém relações institucionais com o setor. Ou seja, a família inteira está mergulhada até o pescoço nos negócios da mineração, mas o pai, agora indicado para a ANM, quer que acreditemos que isso não gera um conflito de interesses?

A Aura Minerals, empresa na qual o filho do indicado é consultor jurídico, possui 117 processos ativos na ANM, o órgão que Gomes pretende dirigir. Isso significa que ele terá o poder de influenciar diretamente o andamento desses processos, concedendo licenças, julgando ações administrativas e tomando decisões que podem beneficiar diretamente a empresa onde seu filho trabalha. A mineradora, por sua vez, tenta minimizar o escândalo com um discurso pronto de “compliance” e “compromisso com a lisura”. Mas será mesmo que alguém acredita nesse teatro?

Além disso, a esposa de Gomes, Poliana Bentes, não apenas presta consultoria para mineradoras como também já trabalhou no Sindicato das Indústrias Minerais do Pará (Simineral), onde representava 13 mineradoras, incluindo gigantes como Vale, Hydro e MRN. Ah, e o detalhe? O próprio José Fernando de Mendonça Gomes foi presidente desse sindicato por uma década, de 2011 a 2021. Mas, claro, segundo o governo, nada disso representa um problema.

O caso é tão escandaloso que especialistas e servidores públicos já apontam um grave conflito de interesses, algo que, em qualquer país sério, levaria à rejeição imediata da nomeação. Mas no Brasil de Lula, onde tudo se resume a acordos de bastidores e compadrio político, a regra é clara: o interesse público fica sempre em último lugar.

Os diretores da ANM possuem enorme influência dentro do setor, sendo responsáveis por decisões que podem beneficiar ou prejudicar empresas. Ou seja, mesmo que Gomes “evite” julgar diretamente os casos que envolvem as mineradoras de sua família, ele ainda poderá influenciar regulamentos, pressionar coordenadores, indicar cargos estratégicos e até mesmo facilitar acordos que beneficiem seus parentes.

A Folha de S. Paulo, que normalmente faz malabarismos para proteger o governo petista, não conseguiu ignorar o escândalo e tentou contato com Gomes, sua família e suas empresas, sem obter resposta. O silêncio só confirma que não há explicação plausível para essa vergonha nacional.

E não para por aí. O governo Lula já está acostumado a usar agências reguladoras como cabarés de indicações políticas, onde a competência é substituída pela lealdade ao partido. O caso de José Fernando de Mendonça Gomes é apenas mais um exemplo do velho patrimonialismo petista, onde o Estado é capturado por interesses privados e a população fica refém de decisões obscuras.

Enquanto a extrema-esquerda finge lutar contra “os privilégios dos ricos”, na prática, age exatamente da mesma forma que os grandes conglomerados que tanto criticam. O governo Lula, que adora falar em “justiça social”, continua entregando cargos estratégicos a pessoas com laços diretos com grandes corporações, mostrando que a única coisa que realmente importa é manter o poder e enriquecer os aliados.

Diante de tudo isso, a pergunta que fica é: o Senado terá coragem de barrar essa nomeação absurda? Ou os senadores, como de costume, vão apenas assistir de camarote enquanto Lula e seus aliados destroem o que resta da credibilidade das instituições brasileiras?

Se essa nomeação for aprovada, estará mais do que claro que as agências reguladoras brasileiras não passam de feudos políticos, onde o interesse público é sempre secundário. A verdade é que, no Brasil governado pela esquerda, não existe fiscalização de verdade. Existe apenas um teatro bem ensaiado para enganar a população, enquanto os amigos do rei continuam lucrando em silêncio.

O povo brasileiro precisa acordar para essa realidade. Esse caso é só mais um capítulo da corrupção institucionalizada que domina o país desde que Lula voltou ao poder. O discurso de moralidade do PT desmorona toda vez que um escândalo como esse vem à tona. E ainda há quem acredite nessa farsa?

O Brasil precisa de reformas profundas para eliminar a influência política sobre órgãos reguladores e impedir que casos como esse continuem acontecendo. Mas, enquanto o governo petista seguir no comando, qualquer esperança de moralidade pública será apenas uma ilusão. Afinal, para a esquerda, o que importa não é o bem-estar da nação, mas sim o enriquecimento da máquina partidária e de seus protegidos.

Com informações Folha de S.Paulo

Leandro Veras

Fundador e Editor do Conservadores Online

Leandro Veras acompanha de perto a política e os bastidores do poder no Brasil, com um olhar atento para os impactos sociais, econômicos e morais das decisões tomadas em Brasília. Atua como uma voz ativa no debate público, abordando temas que vão desde os jogos de influência entre o STF e o Congresso Nacional, passando pelas relações do Brasil com Israel e o Ocidente, até os reflexos das crises globais no cotidiano das famílias brasileiras. Já escreveu sobre tudo: desde a interferência da China no agronegócio brasileiro, passando por imigrantes ilegais nas fronteiras amazônicas, até agricultores brasileiros queimando safra por falta de infraestrutura e apoio governamental. Seu compromisso é com a verdade, a liberdade e os valores cristãos que moldaram nossa civilização.

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