
Em uma demonstração clara da hipocrisia que permeia a extrema-esquerda, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante sua visita ao Vietnã, ousou criticar as “ações unilaterais” que, segundo ele, ameaçam o multilateralismo e a governança global do comércio. Sem mencionar diretamente, ficou evidente que sua alfinetada foi direcionada ao presidente norte-americano Donald Trump, especialmente após a imposição de uma taxa de 25% sobre o aço brasileiro e produtos de outros países.
Lula, em sua retórica habitual, afirmou que “ações unilaterais agora põem em risco o multilateralismo. A governança global em matéria de comércio, saúde e meio ambiente está sob sérias ameaças”. É irônico ouvir tais palavras de alguém que, em seus mandatos anteriores, não hesitou em estabelecer alianças questionáveis e tomar decisões que beneficiavam apenas seus aliados ideológicos, em detrimento dos interesses nacionais.
O presidente brasileiro também teve a audácia de classificar a América Latina e a Ásia como “expoentes da construção de uma ordem multipolar” e que devem evitar uma nova divisão do globo em zonas de influência. Ora, não foi durante os governos petistas que o Brasil se alinhou cegamente a regimes autoritários, como os de Cuba e Venezuela, promovendo uma divisão ideológica na América Latina?
Lula mencionou que “ainda que de formas distintas, Vietnã e Brasil sofreram os efeitos da Guerra Fria e sabem que o melhor caminho é o do não alinhamento”. No entanto, sua trajetória política mostra exatamente o oposto: um alinhamento constante com regimes de esquerda, ignorando os princípios democráticos e os direitos humanos.
Em sua crítica às guerras em Gaza e na Ucrânia, Lula afirmou que a primeira é “o maior símbolo do abandono do humanismo que cultivamos”, com uma “matança indiscriminada de civis”. Já sobre a segunda, disse que o Brasil “sempre defendeu a via do diálogo”. Curioso, vindo de alguém que sempre fechou os olhos para os abusos cometidos por ditaduras amigas, mostrando um claro duplo padrão em sua abordagem aos conflitos internacionais.
O presidente brasileiro ainda demonstrou interesse em ampliar as exportações brasileiras de carne e de bens de maior valor agregado, citando a possibilidade de vender aeronaves da Embraer à Vietnam Airlines. Entretanto, é válido questionar: por que, durante seus mandatos anteriores, não houve esse mesmo empenho em fortalecer a indústria nacional e buscar mercados estratégicos, ao invés de priorizar acordos que beneficiavam apenas seus aliados ideológicos?
Lula também destacou que trabalhará para estabelecer um acordo “equilibrado” entre o Mercosul e o Vietnã. No entanto, sua história política é marcada por acordos desequilibrados que frequentemente colocaram o Brasil em posições desfavoráveis, tudo em nome de uma solidariedade ideológica que pouco trouxe de benefícios concretos para o país.
Na esfera ambiental, Lula convidou o Vietnã a participar da Cúpula do Brics e da COP30, reforçando o compromisso do Brasil com a agenda climática. Porém, não podemos esquecer que, durante os governos petistas, houve um aumento significativo no desmatamento da Amazônia, colocando em xeque qualquer discurso ambientalista que o ex-presidente tente agora promover.
É evidente que Lula tenta, mais uma vez, posar como estadista e defensor do multilateralismo, enquanto sua trajetória revela uma constante promoção de narrativas que favorecem a extrema-esquerda e seus aliados. O povo brasileiro já não se deixa enganar por discursos vazios e promessas infundadas. A realidade dos fatos mostra que, por trás da retórica, há uma história de alinhamentos questionáveis, decisões unilaterais e uma constante tentativa de minar os valores democráticos em prol de uma agenda ideológica ultrapassada.
Com informações Gazeta do Povo