Gleisi tenta esclarecer fala sobre anistia, após criticas do STF

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Ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT) / Gil Ferreira/SRI

Você que acompanha a política brasileira com olhos atentos, que já entendeu há tempos o jogo de cortinas do petismo e os bastidores nada republicanos dos Três Poderes, certamente não se surpreendeu com mais uma cena constrangedora protagonizada pela ministra petista Gleisi Hoffmann. O que impressiona, no entanto, não é a fala em si — defendendo a revisão de penas de presos do 8 de Janeiro, como se esses cidadãos fossem marginais perigosos e não patriotas indignados. O que espanta é a velocidade com que ela voltou atrás, rastejando diante da elite do Supremo, numa coreografia política que você conhece bem: diz uma coisa para agradar a base, e outra para manter o apoio da cúpula que, de fato, comanda os rumos do Brasil.

Não se engane, meu amigo: essa retratação pública de Gleisi, feita nas redes sociais com aquele tom burocrático típico do petismo, não foi um gesto de humildade ou reconhecimento institucional. Foi pânico. Pressão. Medo de desagradar seus aliados supremos — aqueles que, hoje, possuem mais poder do que o Executivo e o Legislativo juntos. Você viu, como eu vi, ministros do STF reagindo como se tivessem sido insultados pessoalmente, como se a mera possibilidade de discutir anistia fosse uma ofensa à sua autoridade intocável. E você percebeu também que a resposta deles não veio por vias formais, mas por meio de recados e cochichos vazados à imprensa, como manda o script do jogo sujo de Brasília.

Agora me diga: que democracia é essa, onde uma ministra de Estado não pode sequer sugerir um debate legítimo no Congresso Nacional, sem levar uma invertida pública do Judiciário? Que sistema é esse onde o medo de desagradar togados paralisa até os mais audaciosos líderes da esquerda? A própria Gleisi, acuada, teve que deixar bem claro — com todas as letras — que “a revisão de penas cabe única e exclusivamente ao Supremo Tribunal Federal”. Esse não é apenas um reconhecimento da autoridade jurídica do STF, é uma genuflexão política. E ela faz isso sabendo que está sob vigilância. Você sente isso, não sente? Que os ministros já não se comportam mais como intérpretes da Constituição, mas como proprietários da verdade oficial, juízes da moral pública e senhores da estabilidade institucional.

E o mais irônico de tudo é ver justamente Gleisi Hoffmann, uma das mais aguerridas defensoras do petismo raiz, jogando água no próprio moinho. Ao atacar o PL da Anistia com o argumento de que “visa a impunidade de Bolsonaro e dos comandantes do golpe”, ela tenta virar a narrativa para cima dos conservadores. Mas ela sabe — e você também sabe — que isso é uma manipulação grotesca. Os presos do 8 de Janeiro não são golpistas, são cidadãos comuns que se rebelaram contra um sistema que já não os representa. São pais e mães de família, pequenos empresários, aposentados e trabalhadores — como você — que não suportam mais ser governados por figuras como Lula, condenado por corrupção, e libertado por manobras jurídicas que, até hoje, fedem à injustiça.

E se há alguém buscando impunidade, não são os apoiadores de Bolsonaro. São os que rasgaram a Constituição, flexibilizaram leis penais e eleitorais para salvar seus aliados, e agora se fingem de guardiões da democracia. É o velho truque: criminalizam seus adversários e santificam seus cúmplices. E quando você levanta a voz, quando você propõe um debate, quando você ousa sugerir que há dois pesos e duas medidas, eles te acusam de atentar contra as instituições.

Você já entendeu que a reação do STF à fala de Gleisi não foi apenas sobre o conteúdo. Foi sobre o controle. Sobre a autoridade. Sobre a mensagem clara de que não há espaço para discussão quando o tema é o 8 de Janeiro. Não importa que haja mais de 300 presos, muitos sem julgamento regular, condenados com base em narrativas frágeis e provas discutíveis. Não importa que a Constituição garanta o direito à ampla defesa e ao devido processo legal. Tudo isso desaparece diante da nova ortodoxia institucional, que transformou o STF em tribunal político, mais interessado em manter o status quo do que em aplicar a lei com justiça e equidade.

E quando o STF decide enquadrar Gleisi, ele também envia um recado para você. Um recado que diz: não importa se você tem mandato, não importa se você é ministro, não importa se você é cidadão — quem ousar questionar a versão oficial será punido. E Gleisi, claro, entendeu o recado. Voltou atrás, colocou panos quentes, reiterou sua fé nas instituições, e fingiu que sua fala anterior não foi o que de fato foi: um aceno tático a um setor do Congresso que não tolera mais esse estado de exceção velado.

É aí que entra o seu papel, leitor conservador. Porque a pressão vai continuar. Eles vão tentar criminalizar qualquer tentativa de revisão, qualquer projeto de anistia, qualquer movimento popular que não esteja sob a tutela da esquerda institucionalizada. Mas você precisa manter-se firme. Você precisa continuar pressionando os deputados que assinaram o PL da Anistia. Você precisa cobrar os senadores que silenciam diante do abuso. Você precisa resgatar o Congresso da covardia em que foi lançado, e lembrar os políticos de que quem os elegeu foi o povo — não o STF.

E, mais importante ainda: você precisa rejeitar essa farsa que tenta pintar os presos políticos do 8 de Janeiro como monstros, enquanto Lula se rodeia de ministros suspeitos, aliados condenados e narrativas recicladas. O que está em jogo aqui não é apenas a liberdade desses brasileiros injustamente encarcerados. O que está em jogo é a própria alma da democracia brasileira. Porque quando o Judiciário se coloca acima de qualquer debate, quando transforma divergência em crime e crítica em ofensa, não há mais espaço para liberdade. Só há espaço para submissão.

Você já viveu isso antes. Você viu o mensalão, o petrolão, o aparelhamento das estatais, a destruição moral do Brasil em nome de uma ideologia que prega a igualdade, mas vive do privilégio. E agora vê o Judiciário agindo como se fosse intocável, enquanto o povo geme nas ruas, as liberdades são restringidas e o medo toma conta de quem pensa diferente. Mas você, que chegou até aqui, sabe que é preciso continuar lutando. Porque a liberdade não se preserva com silêncio. Ela se conquista com coragem, com firmeza, com a recusa obstinada de se ajoelhar diante dos tiranos de toga.

Por isso, não se iluda com o teatrinho de Gleisi. Ela sabe o que está fazendo. E nós também. Ela tenta se equilibrar entre dois mundos: o da base petista que clama por controle absoluto e vingança, e o da cúpula institucional que exige submissão disfarçada de diálogo. Mas você está em outro mundo — o mundo real, onde a liberdade importa, onde a justiça precisa ser justa, e onde a voz do povo ainda tem valor. E nesse mundo, você sabe o que tem que fazer.

Continue pressionando, continue falando, continue lutando. Porque

Com informações Metrópoles

Leandro Veras

Editor do Conservadores Online, é cristão, conservador e analisa os bastidores da política com visão crítica e firmeza.

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