“Governo avalia aumento da mistura de etanol na gasolina; preços podem subir” – diz Gazeta do Povo

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Alteração no teor de etanol na gasolina pode elevar os preços dos combustíveis. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Ah, o governo Lula, sempre inovando quando o assunto é meter a mão no bolso do cidadão brasileiro com aquela justificativa nobre de “sustentabilidade” e “futuro”. Agora, a brilhante ideia da vez é aumentar a mistura de etanol na gasolina de 27% para 30%, porque, claro, o que pode dar errado quando um governo intervém no mercado de combustíveis? Afinal, se tem uma coisa que a história já mostrou, é que políticas governamentais nesse setor nunca falharam… não é mesmo?

Segundo o Ministério de Minas e Energia, os testes de viabilidade foram concluídos, e agora cabe ao Conselho Nacional de Política Energética decidir se essa medida genial será adotada. Mas é claro que todo o cuidado técnico foi tomado, afinal, foi o Instituto Mauá de Tecnologia quem realizou os testes, e não qualquer outro órgão ligado ao governo com interesses obscuros. A conclusão? O relatório só sai em março, porque não há pressa quando o impacto direto será no bolso do trabalhador.

Agora, vamos falar a verdade: o grande beneficiado por essa medida não é você, que precisa encher o tanque toda semana para trabalhar. Quem se dá bem são os usineiros e os produtores de etanol, que veem suas margens de lucro aumentarem sem precisar disputar no mercado de forma justa. Mas calma, o governo tem justificativas para essa decisão, e todas elas são incrivelmente convincentes, do tipo que só alguém muito ingênuo acreditaria. Vamos a elas.

Primeiro, há a desculpa do impacto ambiental. Segundo os especialistas do governo, o aumento da mistura de etanol reduziria as emissões de CO₂, pois o etanol é um combustível renovável. Ah, que maravilha! Mas espera aí… e a emissão de óxidos de nitrogênio e aldeídos provenientes da queima do etanol, que são extremamente prejudiciais à saúde? O governo, convenientemente, não menciona esse detalhe. Também esquecem de dizer que o consumo de combustível dos veículos tende a aumentar com a nova mistura, o que significa que você terá que abastecer mais vezes – um detalhe irrelevante, claro, desde que os impostos continuem entrando nos cofres do governo.

Outro fator que será analisado pelo CNPE antes de tomar a decisão é o impacto nos preços. E adivinhe só? Segundo um estudo do Itaú BBA, a gasolina comum pode subir 0,6% e o etanol hidratado pode ter um salto de 3,6% nos postos. Mas calma, isso é só um detalhe, afinal, estamos todos nadando em dinheiro, não é? Quem se importa com mais um reajuste no preço dos combustíveis? A política energética do governo parece funcionar assim: quanto mais verde a justificativa, mais vermelho fica o seu saldo bancário.

Agora, vamos falar do impacto na arrecadação tributária, porque é isso que realmente importa para o governo Lula. Como as alíquotas sobre a gasolina pura e o etanol são diferentes, o aumento da mistura pode ter um efeito direto na arrecadação. Traduzindo: eles querem ver de que forma podem continuar sangrando o contribuinte sem que ele perceba. Se há uma coisa que os petistas aprenderam bem, é que o imposto perfeito é aquele que o povo paga sem perceber.

Ah, e a tal Lei do Combustível do Futuro, aprovada pelo Congresso e sancionada por Lula, permite que essa mistura chegue até 35%. Isso significa que a brincadeira pode não parar nos 30%. Hoje, fazem o teste com esse percentual, amanhã dizem que foi um sucesso e empurram mais 5% goela abaixo do consumidor. Afinal, quem precisa de autonomia e poder de escolha quando o governo pode decidir tudo por você?

Os testes realizados pelo IMT incluíram avaliações de pista, emissões de poluentes e partidas em temperaturas baixas. Interessante, não? Mas vamos combinar: o Brasil não é um país de temperaturas extremamente frias. E os motores projetados para gasolina pura, especialmente os importados? Bom, para esses veículos, o governo diz que há uma “tolerância” à nova mistura. Ou seja, se der problema no seu carro, azar o seu.

Outro ponto maravilhoso é que essa nova política pode impactar a produção de etanol de cana. Enquanto o etanol de milho cresce, a produção de etanol de cana deve cair 10%. Mas o que isso tem de relevante? Simples: o etanol de milho depende dos estoques internos de grãos, e a tendência é que a demanda pelo milho aumente, impactando os preços dos alimentos. Então, além de pagar mais caro na gasolina, o brasileiro pode ter que pagar mais caro no supermercado. E aí, satisfeito com o progresso?

Se essa política realmente entrar em vigor, um dos seus efeitos será a redução da necessidade de importação de gasolina pura. Segundo previsões da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a partir de 2030, o Brasil pode até eliminar essa importação. Parece ótimo, mas há um pequeno detalhe: no ano passado, o país importou 2,7 milhões de metros cúbicos de gasolina pura, representando 8,8% da demanda nacional. Isso significa que a mudança pode gerar um efeito em cascata no setor de distribuição, alterando a dinâmica do mercado e favorecendo, mais uma vez, um seleto grupo de empresas e investidores.

O mais impressionante nessa história toda é a forma como a narrativa é vendida. Eles falam de sustentabilidade, de inovação e de redução das importações como se estivessem preocupados com o bem-estar do cidadão. Mas, no final do dia, a única coisa garantida é o aumento dos preços e a redução da eficiência dos veículos. O governo Lula, como sempre, diz que está trabalhando pelo povo, mas no fim só está garantindo que o povo trabalhe mais para pagar a conta.

Se você achava que os combustíveis já estavam caros, prepare-se, porque vem mais por aí. O governo pode até mudar a composição da gasolina, mas a essência das suas políticas continua a mesma: explorar ao máximo quem trabalha e produz. Você que lute para continuar abastecendo seu carro enquanto o governo brinca de “planejamento energético” com seu dinheiro. Boa sorte.

Com informações Gazeta do Povo

Leandro Veras

Fundador e Editor do Conservadores Online

Leandro Veras acompanha de perto a política e os bastidores do poder no Brasil, com um olhar atento para os impactos sociais, econômicos e morais das decisões tomadas em Brasília. Atua como uma voz ativa no debate público, abordando temas que vão desde os jogos de influência entre o STF e o Congresso Nacional, passando pelas relações do Brasil com Israel e o Ocidente, até os reflexos das crises globais no cotidiano das famílias brasileiras. Já escreveu sobre tudo: desde a interferência da China no agronegócio brasileiro, passando por imigrantes ilegais nas fronteiras amazônicas, até agricultores brasileiros queimando safra por falta de infraestrutura e apoio governamental. Seu compromisso é com a verdade, a liberdade e os valores cristãos que moldaram nossa civilização.

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