
Fernando Haddad, o ministro da Fazenda do governo Lula, mais uma vez demonstra a ineficácia e o despreparo da gestão petista na administração das contas públicas. Você deve estar acostumado a ver a incompetência desse governo se manifestar em diversas áreas, mas agora a vítima da vez é o agronegócio. E não qualquer setor do agro: estamos falando do Plano Safra, essencial para a segurança alimentar e a economia nacional.
O governo petista, que adora pregar o discurso de inclusão e desenvolvimento, simplesmente deixou produtores de todo o Brasil sem acesso ao crédito necessário para tocar suas lavouras. E, como já era esperado, Haddad não perdeu a chance de tentar jogar a culpa no Congresso Nacional, ao afirmar que o Orçamento de 2025 ainda não foi aprovado e, por isso, o governo “precisa” de uma medida provisória para liberar R$ 4 bilhões em créditos extraordinários. Ora, se a equipe econômica fosse minimamente competente, não teríamos chegado a esse ponto.
A verdade é que essa situação caótica não é culpa do Congresso, mas sim do próprio governo, que falhou na previsão orçamentária e na gestão fiscal. E agora, como última cartada, tentam empurrar goela abaixo mais um rombo nas contas públicas com créditos extraordinários, enquanto fingem que está tudo sob controle dentro do tal arcabouço fiscal. Alguém ainda acredita nisso?
Você já percebeu como o governo petista nunca assume a responsabilidade pelos seus erros? Dessa vez, a desculpa esfarrapada é a alta da taxa Selic, que passou de 10,75% em abril de 2024 para 13,25% atualmente. Mas o detalhe que Haddad e sua equipe esquecem de mencionar é que essa mesma alta da Selic é resultado da própria instabilidade econômica causada pelo desgoverno. Não foi um evento natural, um “acaso do destino”. A alta dos juros é uma resposta do mercado à falta de credibilidade e às décadas de gastança irresponsável do PT.
Se você acha que isso já é ruim, espere até ouvir a próxima parte: o Tesouro Nacional precisou suspender parte das linhas do Plano Safra porque os custos com programas subsidiados cresceram. O que isso significa? Que o governo vendeu um plano “histórico” sem ter o dinheiro para mantê-lo. E agora, quem paga a conta? O pequeno e médio produtor, aquele que realmente precisa do crédito rural para continuar plantando e garantindo comida na mesa do brasileiro. Enquanto isso, o governo segue abastecendo seus aliados com recursos públicos sem critério algum.
E quando você pensa que as desculpas do governo acabaram, surge o Tribunal de Contas da União (TCU) para dar mais uma mão. De repente, o mesmo TCU que se cala diante de inúmeras irregularidades surge como um “impedimento” para execução do Plano Safra sem a medida extraordinária. Curioso, não? Mais um teatro bem encenado para justificar o injustificável.
E agora, vejamos o impacto real dessa palhaçada na vida de quem realmente trabalha e sustenta este país. A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) não hesitou em expor a verdade: o plano que foi anunciado com pompa e circunstância como “o maior da história” já não tem recursos antes mesmo de entrar em vigor. Como se não bastasse, a paralisação acontece justamente quando produtores estão colhendo soja, plantando milho e cuidando das lavouras de café e arroz. Quem conhece a realidade do agro sabe o tamanho do estrago que isso pode causar.
O descaso do governo também preocupa as federações do setor, como a Faesp e a Famato, que apontam o óbvio: sem previsibilidade e planejamento, os produtores ficam sem segurança para continuar investindo e produzindo. A suspensão do crédito rural não é apenas um problema para os agricultores, mas para toda a cadeia econômica e para o consumidor final, que vai sentir os reflexos nos preços dos alimentos.
Enquanto o setor privado já injeta cerca de R$ 1 trilhão na produção agropecuária, o governo, que deveria atuar como um complemento, se mostra incapaz de gerenciar a parte que lhe cabe. É inacreditável que o setor que mais sustenta a economia brasileira seja tratado com tamanho descaso. E mais inacreditável ainda é ver que essa incompetência é apresentada à população como uma solução, quando na verdade é um tapa-buraco malfeito.
Se você ainda tinha alguma dúvida sobre a incapacidade do governo Lula e de Fernando Haddad na gestão da economia, agora está claro. O Plano Safra é apenas mais um capítulo do desastre fiscal que se desenha. O agronegócio, setor mais produtivo e competitivo do Brasil, está sendo penalizado por um governo que não tem compromisso com o crescimento econômico e nem com a segurança alimentar do país.
No fim, Haddad tenta vender a ideia de que “tudo estará resolvido na próxima semana”. Mas você sabe bem como essas promessas vazias funcionam. O prejuízo já está feito, a instabilidade já foi criada e os produtores já sentiram na pele a insegurança de contar com um governo desorganizado. Resta saber até quando o Brasil vai suportar essa sucessão de desastres econômicos promovidos pela incompetência do PT.
Com informações G1