Haddad recua no IOF e impõe nova MP para arrecadar via compensações fiscais

Se você acha que os economistas e as empresas fazem malabarismos com a contabilidade para fugir ao fisco, prepare-se: a Folha, com a fervorosa jornalista Adriana Fernandes, quer te convencer de que Fernando Haddad é o herói salvador do contribuinte. Afinal, segundo a narrativa de “extrema‑esquerda disfarçada de jornalismo”, o ministro da Fazenda vai fechar o cerco contra compensações “fraudulentas” usando MP. Mas vamos à real, sem o charme discursivo da mídia amiga do PT.

Primeiro, reparemos no truque de retórica: o artigo começa falando em “compensações tributárias fraudulentas” — termos como esses ativam o gatilho moral “…mas esperem: essa gente está roubando!” Só que, no mesmo texto, diz que “hoje, o Fisco precisa entrar em litígio com as empresas para cobrar débitos que de fato não foram pagos” . Quer dizer: até agora, quando a coisa era suspeita, era só entrar na Justiça. Nada de urgência, nada de escândalo. Mas agora, com a MP, vira heroísmo fiscal?

Claro que sim. Mas vamos ser francos: o que está em jogo são posturas típicas do governo petista — ampliar poder executivo por medida provisória e assustar o setor privado com retórica de combate a desvios. Isso tudo enquanto promovem MS crus, apertam o IOF, elevam tributação sobre apostas e títulos, tudo sem abrir mão das isenções corporativas prediletas dos aliados. A tal “coibir compensação abusiva” vira: “vamos fechar o caixa rápido, pressionar o fluxo de caixa e manter a máquina estatal inchada.”

Essa lógica está clara: o governo recuou no decreto do IOF por pressão do mercado e do Congresso — golpe baixo para bancos e fintechs — e agora tenta compensar com medidas simpáticas como essa MP. Mas atenção: essa pressa é típica de quem quer dar um bote rápido antes que o contribuinte entenda o estratagema. Ainda mais quando sequer houve debate no Congresso — o artigo reconhece que na reunião com governistas ninguém se interessou pelo tema .

O que Adriana Fernandes faz é transformar uma mexida técnica em “nova cruzada contra a sonegação”. Em vez de explicar que a MP traz critérios objetivos — tipo barrar compensações entre setores não relacionados (leite na construção civil, por exemplo)  — vemos frases como “fraudulentas” e “abusivas”. O efeito? Aumenta o grau de indignação do leitor, justo o que a Folha busca: criar tensão, vender acesso premium e consolidar seu viés esquerdista.

Agora, vamos desconstruir a premissa: imagine que uma empresa que recebeu crédito de PIS/COFINS por conta de incentivos ao leite tente usar esse benefício num projeto de construção civil. Façamos de conta: ela atuou em dois setores com regimes fiscais diferentes. Até aqui, nada ilegal — apenas política fiscal incentivando um e não outro. Mas se ela optar por compensar como quiser, será o “vilão”? A Folha diz que sim. Só que isso é simplesmente copiar e colar da retórica petista: não usam a lei, usam a narrativa pró‑tributação ilimitada.

No fundo, o que Adriana oferece é panelaço midiático: acredita que com escândalo de “fraude”, teremos justificativa para MP e mais cobrança arbitrária. Mentira. O foco, a rigor, deveria ser promover clareza na Constituição e no Congresso, não empurrar uma MP cheia de armadilhas sem discussão ampla. Mas pra Folha, MP com pressa é sinal de pulso firme — menos importante do que os efeitos práticos sobre empresas, empregos, investimentos.

E veja bem: a narrativa se sustenta no que não foi discutido. O artigo afirma que, embora Haddad tenha apresentado o proposta no PowerPoint em reunião do Congresso, “a medida acabou não sendo debatida” . E que “nenhuma liderança se interessou pelo tema”, preferindo criticar o IOF — esse sim debatido com. Em vez de alertar o leitor sobre isso, Adriana faz uma pirueta: “gravidade do tema ignorada = criminosos à solta”. Simplesmente … logic fail.

O que os conservadores precisam enxergar é que não se trata de defender compensações fraudulentas — se é que existem mesmo esses casos —, mas de repor inteligência na discussão fiscal. Basta de salvacionismo petista pela via do medo. Se houve brecha legal, o caminho é tribunal, não MP flexibilizando exceções. Se ainda assim o colegiado quiser aperfeiçoar a norma, que seja via emenda ou lei, com debate, transparencia e critério. Aqui estão os problemas:

  1. Usar MP em vez de projeto prioritário — passa a impressão de poder executivo acima de Legislativo.
  2. Sugerir penalidades por acusações vagas — sem definição clara de infrações.
  3. Ignorar os impactos no fluxo de caixa privado num universo de empresas que geram emprego.
  4. Camuflar o recuo no IOF por medidas punitivas como vingança fiscal.

A Folha, ávida pelo impacto nas redes e cliques, transforma califórnia fiscal em filme de terror. E nós, conservadores? Podemos e devemos desconstruir esse teatrinho. O PM liberal sabe que se a dieta do Estado ficar sob controle, sobra mais chance de prosperidade individual. O PT, com Haddad, quer reforçar o ciclo do caixa público, financiando estatais, prebendas e futuras campanhas. Todo castelo narrativo da imprensa de esquerda serve a esse propósito.

E o timing não é coincidência. A MP emerge no momento em que o governo enfrentou recuo na alta do IOF por pressão popular e política . Como num passe de mágica, Haddad resolve “compensar com mais fiscalização”. Traduzindo: é uma reação kamikaze. A imprensa aplaude: “companheiro Haddad, artigo 39, parabéns!”. E você, leitor Conservador Online? Vai assistir essa farsa calado?

Devemos perguntar: o que a Folha ganha com esse tipo de narrativa? Primeiro, manter relevância entre assinantes que consomem política na versão melodrama político. Segundo, justificar caixa de assinaturas: “para entender essa crise, assine”. Leia de graça? Só sete vezes por dia — e delas, algumas para essa narrativa como matéria bomba. Ou seja: negócio editorial.

E como reagir de forma conservadora-liberal? Esclarecer: nenhum país sério resolve compensações supostamente fraudulentas por decreto ou monstrengo legislativo rasgado. Tem que haver prazo, processo administrativo, defesa, possibilidade de recurso. Nada disso aparece na versão da MP ou da Folha.

Aliás, a alegação de compensação entre setores sem relação é até sensata. Se alguém tentou usar créditos do leite para construção, ok, que o Fisco negue. A questão é: cancelar crédito retroativamente? Aplicar multa sem chance de contestação? Cobrar juros extras em cima disso? Talvez a MP não permita esse atropelo. Mas a imprensa come isso como se fosse controle ideológico de marajás tributários, denunciando ricos ricos, ricaços a serviço da dominação burguesa — o velho discurso marxista com roupagem liberal.

Vamos rir dessa caricatura. Haddad apresentou sebos fiscais com pompa de Chefe da Bastilha, Folha compara com revolução francesa, etc. No fundo, é teatro barato, e tu, assinante do Conservadores Online, não precisa engolir essa balela. A melhor resposta: chamar de politicamente amador e ideologicamente enviesado. O que a sociedade quer não é mais auditoria, mas mais eficiência do Estado — e redução da máquina pública. E para isso, exigir simplificação da legislação tributária, não tática midiática.

Por fim: o artigo assume que todo processo de MP é aberto, transparente, justo. Ora, como se o Executivo não pudesse, sim, usar MP sem transparência, sem parecer jurídico robusto, sem aval prévio do Congresso? Esse aos olhos da Folha é “modernidade”; para quem conhece o passado petista, é puro maniqueísmo.

Conclusão:

  • A narrativa: “Haddad vs sonegadores” — emoção pura, sem conteúdo.
  • A realidade: recuo no IOF, MP apressada, narrativa de salvar o Estado inchado.
  • O resultado? Mais incerteza para quem gera emprego, menos liberdade.
  • Para conservador liberal: maior controle do gasto, Simples Nacional mais enxuto, e menos poder discricionário para o Fisco.
  • Para Folha: mais cliques. Para PT: mais poder.

Leitor e amigo do Conservadores Online, divirta-se com esse teatro de marionete fiscal. Aproveite para explicar aos seus contatos que fraude ou não, o caminho não é o MP autoritário e a retórica esquerdista — é clareza legislativa, debate público, simplificação tributária e redução da pés no peito do empresário.

Com informações Folha de S.Paulo

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Leandro Veras

Cidadão conservador, firme defensor da liberdade individual, dos valores da família, da fé cristã e do respeito inegociável à ordem constitucional brasileira, pilares essenciais para uma nação forte, justa e soberana.

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