
Você acorda todos os dias com uma missão silenciosa: sobreviver ao Brasil que os progressistas ajudaram a construir. A cada ida ao supermercado, você não encontra apenas prateleiras — encontra o retrato do descaso, da incompetência estatal e da ideologia que ignora a realidade da mesa do trabalhador. Agora, a manchete da vez traz uma daquelas notícias que o governo Lula tenta pintar de positivas, mas que, no fundo, expõe o fracasso generalizado: “Inflação desacelera e fecha março em 0,56%, pressionada por alimentos”.
Desacelera? Será mesmo? Ou será que querem que você se contente com um ritmo de empobrecimento um pouco menos veloz?
Enquanto o cidadão comum aperta o cinto, o Estado continua obeso, gastando sem freio e premiando a ineficiência. O IPCA de março bateu 0,56%. Sim, é menos que os absurdos 1,31% de fevereiro, mas está longe de ser uma boa notícia. Porque quando você olha a inflação dos últimos 12 meses, ela chega a 5,48%. Acima do teto da meta. E eles ainda tentam vender isso como algo “sob controle”. Como se viver com os preços nas alturas fosse um detalhe para quem está nos gabinetes refrigerados de Brasília.
E o pior é que a grande vilã da vez é a alimentação. Claro, justo ela, a base da dignidade do povo. Comer bem, alimentar a família, deveria ser um direito sagrado. Mas virou privilégio. Em março, só os alimentos e bebidas subiram 1,17%. Quase o triplo da inflação geral. E você sentiu isso no bolso. Não é o IBGE que precisa te dizer que o tomate subiu 22,55% — é a sua sacola cada vez mais vazia que te mostra isso.
Tomate, ovo e café. Três itens simples, populares, humildes. E foram justamente esses três que sozinhos responderam por um quarto de toda a inflação do mês. O tomate, com sua alta impiedosa, o café moído, aquele companheiro do dia a dia que virou artigo de luxo com uma alta de 8,14% em um único mês, e o ovo, alternativa comum à carne, que disparou 13,13%. Agora pense: se o que era barato está caro, o que sempre foi caro virou impossível.
Mas não para por aí. O café acumulou 77,78% de alta em 12 meses. É isso mesmo que você leu. E a explicação? Que houve quebra de safra no Vietnã. Como se a realidade econômica do seu café da manhã devesse ser afetada pelo que acontece a milhares de quilômetros de distância. Claro que há fatores globais, mas o Brasil — esse país abençoado por Deus e sabotado por políticas medíocres — poderia ser autossuficiente e próspero se fosse gerido com seriedade.
Você se lembra das promessas de controle inflacionário, dos discursos sobre “justiça social”, da ladainha progressista sobre “governar para os pobres”? Pois é. É justamente o pobre que está pagando a conta da má gestão. A elite ideológica continua comprando vinho chileno e fazendo viagens subsidiadas com o seu dinheiro. Enquanto isso, você escolhe entre o arroz e o feijão.
O grupo de transportes subiu 0,46%. E aí você começa a entender o efeito dominó: transporte mais caro significa alimento mais caro, serviço mais caro, tudo mais caro. Passagem aérea subiu 6,91%. Para quem? Para os ministros e assessores que vivem voando para encontros e cúpulas irrelevantes. Você, claro, segue espremido no ônibus lotado ou encarando horas no transporte público em cidades onde a mobilidade virou piada.
Enquanto isso, o grupo de preços monitorados — controlado pelo governo Lula — passou de 3,16% para 0,18%. Isso mesmo, o que está na mão do governo Lula ficou magicamente mais barato. Coincidência? Ou uma maquiagem para fingir que está tudo sob controle? A resposta está na ponta do seu garfo e no limite do seu cartão de crédito.
O índice de difusão, aquele que mostra quantos produtos e serviços ficaram mais caros, chegou a 61%. Ou seja, mais da metade do que você consome subiu de preço. Mas o governo Lula segue sorrindo, dizendo que está tudo indo bem. Você lembra de quando tentaram convencer o país de que estávamos “vivendo um novo ciclo de prosperidade”? Pois é, só se for para os mesmos de sempre.
Agora preste atenção em outro ponto revelador: o IPCA mede o custo de vida para famílias com rendimentos entre 1 e 40 salários mínimos. Ou seja, o impacto é generalizado. Não é só quem está na base da pirâmide que sente — a classe média, a que paga a conta, mantém a máquina e sustenta o Estado, também está sendo esmagada. Isso não é política econômica, é uma política de destruição da estabilidade.
Mas talvez o ponto mais revoltante esteja na explicação do gerente da pesquisa do IBGE: “A massa salarial estando maior acaba trazendo impulso para o consumo.” Ou seja, se você ganha um pouco mais, parabéns — você mesmo é o culpado pela inflação subir. Porque ao invés de o Estado cortar gastos, conter desperdícios e liberar o setor produtivo, eles preferem culpar o cidadão por comprar um pouco mais. É o mundo invertido: o seu esforço é tratado como um problema.
E, claro, tudo isso está sendo monitorado pelo Copom, o comitê do Banco Central que define a Selic, atualmente em 14,25%. E para quê? Para tentar frear uma inflação causada por erros políticos com uma taxa de juros que sufoca a economia produtiva e penaliza os pequenos empreendedores. O Brasil é o país onde o trabalhador paga caro para comer e o empresário paga caro para gerar empregos.
A inflação “desacelerada” de março é, na verdade, o reflexo de uma máquina pública ineficiente, de políticas intervencionistas fracassadas e de uma mentalidade que odeia o livre mercado. Enquanto o governo Lula tenta controlar tudo, ele descontrola o essencial: sua vida. Porque no fim do dia, não são números em planilhas que dizem como está a economia — é o seu carrinho no supermercado, o seu extrato bancário, a sua conta de luz.
E tudo isso acontece em um Brasil onde a liberdade econômica é sufocada, o agronegócio é atacado ideologicamente, e a elite intelectual quer ensinar economia com base em teoria marxista. O resultado? Um país que produz muito, mas distribui mal. Que arrecada muito, mas investe pouco. Que promete muito, mas entrega inflação.
Não se engane com manchetes suaves. Não se deixe levar pelos números com vírgulas e gráficos coloridos. A verdade é que você está mais pobre. Sua comida está mais cara. Seu salário vale menos. E o governo Lula acha que está tudo bem.
Você, conservador, sabe que esse modelo está esgotado. Que a solução está em menos Estado, mais liberdade, mais responsabilidade fiscal, mais incentivo ao setor produtivo, menos parasitismo estatal. Não é controlando preços com caneta que se garante prosperidade — é permitindo que o Brasil produza, invista e cresça com liberdade.
Por isso, ao ver notícias como essa, você precisa manter os olhos abertos e o coração firme. Eles querem te convencer de que o problema é temporário. Mas você sabe que o problema é estrutural. E enquanto não houver uma guinada real nas políticas públicas, o tomate seguirá como símbolo de uma inflação que esmaga e de um Brasil que poderia ser potência, mas continua preso ao populismo.
E acredite: não é coincidência. É projeto.
Com informações Agência Brasil