INSS: Como irmão de Lula ascendeu ao sindicato que lucrou R$259 milhões com roubo aos aposentados

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Reprodução – Evandro Éboli/VEJA

Você já percebeu como, no Brasil, certos sobrenomes parecem ter passe livre por trás das cortinas do poder? Pois é. Quando se trata de petismo, a conta sempre sobra para os mais fracos — neste caso, aposentados e pensionistas do INSS, vítimas de mais um esquema bilionário que, adivinhe, tem conexão direta com a família do presidente da República. E se você espera indignação da grande mídia, dos especialistas em “defesa da democracia” ou dos moralistas de ocasião, pode tirar o cavalo da chuva.

A reportagem do jornalista Ricardo Chapola, publicada na Veja em 12 de maio de 2025, às 18h12, é daquelas que a gente lê com o estômago embrulhado. Não pelo texto — que é bem escrito —, mas pelo enredo nauseante que revela. A Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) investigam o desvio de bilhões de reais de aposentados via descontos ilegais nas aposentadorias, e, entre os protagonistas desse escândalo silencioso, está ninguém menos que José Ferreira da Silva, o popular Frei Chico, irmão do presidente Lula.

O dito cujo ocupa, desde agosto do ano passado, o cargo de vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados Pensionistas e Idosos (Sindnapi). Segundo a investigação, essa entidade teria sido a terceira maior arrecadadora com os descontos ilegais entre 2019 e 2024. Estamos falando de 259 milhões de reais.

Sim, você leu certo: 259 milhões. Isso daria para pagar muita aposentadoria digna para quem trabalhou a vida inteira.

Mas sabe o que mais espanta? Não é só o volume de dinheiro. É o grau de desfaçatez institucional. A entidade, ligada à Força Sindical, simplesmente não apresentou os documentos exigidos pela PF para comprovar que os descontos foram autorizados pelos aposentados. E, mesmo assim, ainda tem a cara de pau de negar estar sendo investigada. É o tipo de resposta que só é possível num país onde as instituições estão funcionando… para proteger os de sempre.

Mas não para por aí. A forma como Frei Chico foi parar nesse sindicato é um show à parte. Segundo fontes internas da Força Sindical, o caminho foi aberto por um pedido direto de Lula ao então presidente da entidade, João Batista Inocentini. Amiguinho do peito do presidente, Inocentini não hesitou: deu uma cadeirinha para o irmão do chefe.

Depois que Inocentini morreu, em agosto de 2023, a presidência caiu no colo de Millton Baptista de Souza, que, em um passe de mágica, colocou Frei Chico como vice-presidente. A justificativa? Méritos próprios, segundo o sindicato. É como dizer que o goleiro que tomou três frangos foi escalado porque tem “espírito de equipe”.

Só que há algo ainda mais estarrecedor: o Sindnapi foi poupado das medidas tomadas pelo governo federal contra as entidades envolvidas nas fraudes. Isso mesmo. A Advocacia-Geral da União (AGU) bloqueou recursos de 12 sindicatos e pediu a quebra de sigilos fiscais e bancários dos respectivos dirigentes. Mas, curiosamente, deixou o Sindnapi de fora. Coincidência? Ou será que o sobrenome Silva, quando vem acompanhado de um cargo na Presidência da República, ainda funciona como escudo jurídico?

Segundo a explicação oficial do ministro Jorge Messias, chefe da AGU, só foram incluídas na lista entidades “aparentemente criadas apenas para viabilizar as fraudes”. O Sindnapi, segundo ele, teria vida pregressa. Ah, bom! Então se a entidade tem CNPJ antigo, pode roubar à vontade, certo?

E como sempre, quando a pressão aumenta, vem a nota oficial recheada de palavras bonitas. O sindicato afirma que não está sendo investigado, que o aumento na arrecadação se deve a “serviços prestados”, e que Frei Chico entrou ali por seus próprios méritos. Também alegam que Lula não interferiu em nada e que o irmão do presidente não tem função administrativa.

E aqui a gente precisa parar e refletir: será mesmo?

É difícil engolir a tese de que alguém que ocupa a vice-presidência de um sindicato responsável por movimentar centenas de milhões não tenha responsabilidade administrativa. Não participa de decisões, de votações, de aprovações? Está ali apenas como mascote institucional? Me poupe.

E sobre o argumento de que Lula não teve nada a ver com a entrada do irmão, a narrativa é tão forçada que parece saída de um filme de comédia pastelão. A realidade é que a política brasileira virou um feudo. Os irmãos de Lula aparecem sempre no rastro do dinheiro público — ora em cargos estratégicos, ora como “consultores”, ora como figuras de confiança em entidades sindicais com acesso ao dinheiro de contribuintes.

Agora imagine, caro leitor, se o irmão de Jair Bolsonaro estivesse envolvido em um esquema de desvio de bilhões dos aposentados. Você acha mesmo que a Veja, a Globo, a Folha e seus intelectuais de plantão estariam tratando o caso com esse “tom técnico”? Não. Estariam clamando por impeachment, por prisão imediata, por intervenção internacional. Mas com o PT, tudo é “injustiça”, “perseguição” ou “equívoco administrativo”.

O mais triste é que o caso evidencia o quanto nossos aposentados são reféns de uma máquina estatal podre, corrompida desde os alicerces. Gente que trabalhou a vida inteira, que enfrentou fila, que pagou imposto até o último centavo, agora vê o próprio benefício virar moeda de troca em esquemas sindicalistas apadrinhados pelo Planalto.

A tal “redenção dos pobres” prometida pelo PT sempre foi uma farsa. A verdadeira missão é controlar sindicatos, distribuir cargos e sugar recursos públicos enquanto o povo se distrai com slogans de justiça social. O caso do Sindnapi é só mais uma peça nesse quebra-cabeça sujo.

E o silêncio do governo diante de tudo isso? Ensurdecedor.

O presidente Lula, sempre tão falante quando se trata de atacar adversários, não deu uma palavra sequer sobre o irmão envolvido nesse escândalo. Nenhuma nota, nenhuma entrevista, nenhum distanciamento institucional. Parece até que está tudo normal. E o mais revoltante é que, provavelmente, está mesmo. Porque no Brasil do PT, o anormal se tornou rotina.

Mas nós não podemos nos acostumar. Você que acompanha o Conservadores Online, que defende a família, a liberdade, o trabalho honesto e a verdade, precisa entender que cada caso como esse precisa ser denunciado, comentado, compartilhado. Não podemos permitir que escândalos envolvendo o nome da presidência da República passem como se fossem casos menores.

A imprensa independente tem o dever moral de esfregar essa sujeira na cara da opinião pública. Porque os aposentados enganados são nossos pais, nossos avós, nossos vizinhos. Gente que acreditou no sistema e agora é humilhada por ele.

E enquanto isso, o governo protege os seus. Censura críticos. Ignora denúncias. Manipula narrativas.

A pergunta que fica é: até quando você vai permitir?

Se esse país ainda tiver salvação, será por meio de cidadãos conscientes, que enxergam além das manchetes adocicadas da grande mídia e percebem que há um sistema podre operando por trás dos gabinetes. Um sistema que não hesita em usar irmãos, sindicatos e aposentadorias como peças descartáveis.

Não é só sobre o Frei Chico. É sobre o modelo podre que o PT quer eternizar no Brasil. E cabe a nós impedir.

Com informações Veja

Leandro Veras

Editor do Conservadores Online, é cristão, conservador e analisa os bastidores da política com visão crítica e firmeza.

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