Lula concentra 80% da verba de publicidade em apenas cinco agências

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Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Você já teve aquela sensação de que está sendo enganado, mas com classe? Como se alguém colocasse uma cortina de veludo vermelho na sua frente e, por trás dela, escondesse uma pilha de contas, corrupção, apadrinhamento e joguinhos políticos? Pois é, bem-vindo ao Brasil de Lula 3.0, onde o dinheiro público escorre pelos ralos da publicidade estatal — e ninguém parece se importar, desde que a narrativa seja bonita, colorida e “em defesa da democracia”.

O jornalista Mateus Vargas, da Folha de S.Paulo, nos deu mais um motivo para colocar as barbas de molho. Em um levantamento revelador — e até cínico, se você parar pra pensar — ficamos sabendo que cinco agências de publicidade abocanharam quase 80% da verba de propaganda do governo federal em 2024. Sim, você leu certo: cinco. Entre mais de 200 milhões de brasileiros, são cinco empresas privilegiadas que concentram a comunicação oficial da máquina pública. E não estamos falando de trocados de padaria: R$ 755 milhões, num total de R$ 966 milhões, saíram diretamente dos cofres públicos para essas agências. Isso em um único ano.

Agora, para tudo e pense comigo: qual foi mesmo a grande prioridade do governo em 2024? Reduzir fila do SUS? Melhorar a educação básica? Criar empregos reais, sustentáveis, longe do cabide de cargos do funcionalismo? Não. A prioridade foi vender uma imagem — falsa, exagerada e milimetricamente maquiada — de um Brasil que ninguém vê fora dos comerciais pagos com o seu dinheiro.

E não se engane: isso aqui não é um problema “novo”. Sob o governo de Jair Bolsonaro, a concentração de verba em agências de publicidade também existia — chegou a 86% em 2022. Mas a diferença brutal está no conteúdo e no propósito. Bolsonaro usou essa verba para divulgar ações reais de governo, como vacinação, programas de crédito e proteção social. Lula, por outro lado, a utiliza para construir uma realidade paralela, onde o caos migratório no Norte, a violência urbana, o desemprego disfarçado de “ocupação informal” e a estagnação econômica simplesmente não existem.

A campeã de recebimentos em 2024 foi a Nacional Comunicação, com R$ 225 milhões. Em seguida, temos a Calia, com R$ 180 milhões, a Nova, com R$ 177 milhões, a Propeg, com R$ 111 milhões e a DeBrito, com R$ 62 milhões. Você deve estar se perguntando: “mas por que essas empresas específicas?”. Ótima pergunta. E, como todo bom conservador, você sabe que respostas simples em Brasília escondem redes complexas de interesses.

Por exemplo: o sócio da Nacional Comunicação, Juliano Corbellini, é um “velho amigo” do ex-ministro da Secom, Paulo Pimenta — um petista de carteirinha. Eles se conhecem desde os tempos do movimento estudantil, aquele reduto onde as ideias revolucionárias florescem antes de virarem cargos comissionados. Ah, e detalhe: Corbellini é padrinho de um dos filhos do Pimenta. Que conveniente, não?

Claro, a agência diz que tudo é “transparente” e “legal”. E pode até ser, tecnicamente. Mas quando você vê R$ 3,5 bilhões previstos para publicidade federal até o fim do governo Lula, a sensação que dá é a de que estamos financiando um verdadeiro projeto de manipulação em massa, não de informação pública.

Porque sejamos francos: publicidade governamental, no papel, é para alertar sobre campanhas de vacinação, prevenção de doenças, direitos sociais e serviços públicos. Mas o que você vê na TV? Um Lula emocionado, uma trilha épica ao fundo, e slogans como “Brasil do futuro”, “Reconstrução” ou “União e respeito”. Nenhuma menção ao rombo fiscal, ao déficit público, às reformas engavetadas, ou à explosão dos gastos com funcionalismo. Nada sobre a farra das emendas, a partilha de cargos com Centrão ou o silêncio obsequioso diante de ditaduras amigas.

E mais: você já viu campanha sobre liberdade econômica, empreendedorismo, valores familiares ou segurança pública? Claro que não. Esses temas são “conservadores demais” para o petismo. A publicidade oficial serve a um único propósito: blindar a imagem do presidente e construir o mito de um novo “pai dos pobres”, mesmo que isso custe bilhões e afunde o país na estagnação.

Enquanto isso, as filas do INSS aumentam, os salários encolhem diante da inflação real (não a dos números manipulados) e o brasileiro comum — aquele que acorda cedo, pega ônibus lotado e sustenta essa máquina — assiste calado ao desfile de narrativas.

É aqui que entra o cinismo da elite progressista. Aquela que diz que “o Estado precisa comunicar suas ações” enquanto esfrega as mãos com os contratos milionários. Aquela que chama de “teoria da conspiração” qualquer questionamento sobre o uso da máquina pública para propaganda política disfarçada. Aquela que finge que não vê o aparelhamento da comunicação institucional em prol de um partido que não consegue sobreviver sem controle narrativo.

E é você, contribuinte, que paga essa conta.

Vamos mais fundo? A Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência) tem um orçamento de R$ 563 milhões por ano. O Ministério da Saúde, mais R$ 260 milhões. Juntos, respondem por mais de 70% do total investido em campanhas de mídia em 2024. Sabe o que isso significa? Que duas pastas com missões centrais para o bem-estar da população estão comprometidas com a construção de uma imagem, não com a entrega de serviços.

A desculpa oficial é sempre a mesma: “Os contratos foram firmados após licitação”. Mas em Brasília, até a licitação é uma forma elegante de distribuir benesses entre os amigos do rei. Não se trata só de legalidade, mas de moralidade, coerência e prioridades.

A coisa fica ainda mais nebulosa quando sabemos que bancos públicos, como Caixa, Banco do Brasil e estatais como Petrobras, sequer divulgam quanto pagam às agências e veículos. Ou seja: os R$ 755 milhões revelados pela Folha são apenas a ponta do iceberg. O grosso está escondido sob o manto da “autonomia” e do “sigilo comercial”.

Você realmente acha que isso é normal?

Lula sabe que não pode governar com resultados. Ele não tem entregas estruturais, não tem reformas, não tem crescimento sustentável. O que ele tem é o controle da narrativa, o marketing poderoso, a ilusão de progresso. E, para isso, precisa de publicidade — muita publicidade —, cuidadosamente administrada por agências amigas e ideologicamente afinadas.

A tragédia é que muitos brasileiros não percebem essa manipulação. Afinal, estamos tão acostumados a sermos feitos de bobos que a mentira virou paisagem. Mas você, leitor do Conservadores Online, não é qualquer um. Você sabe farejar quando o Estado está te tratando como gado, quando as “campanhas educativas” são, na verdade, campanhas eleitorais disfarçadas, pagas com o seu suor.

E enquanto isso, temas como liberdade individual, defesa da propriedade, meritocracia e segurança jurídica continuam fora do debate. Por quê? Porque não rendem votos no curral eleitoral do lulismo. Porque não emocionam militantes de universidade. Porque não mobilizam lacradores de internet. O que importa é a narrativa, não a realidade.

No final das contas, o que temos é um governo que vende fumaça com dinheiro alheio, usando os mecanismos estatais não para informar, mas para doutrinar, não para servir, mas para perpetuar-se no poder. Um governo que compra aplausos com sua verba publicitária, enquanto o povo paga a conta e aplaude sem saber por que.

Agora me diga, sinceramente: até quando você vai tolerar isso calado?

Com informações Folha de S.Paulo

Leandro Veras

Fundador e Editor do Conservadores Online

Leandro Veras acompanha de perto a política e os bastidores do poder no Brasil, com um olhar atento para os impactos sociais, econômicos e morais das decisões tomadas em Brasília. Atua como uma voz ativa no debate público, abordando temas que vão desde os jogos de influência entre o STF e o Congresso Nacional, passando pelas relações do Brasil com Israel e o Ocidente, até os reflexos das crises globais no cotidiano das famílias brasileiras. Já escreveu sobre tudo: desde a interferência da China no agronegócio brasileiro, passando por imigrantes ilegais nas fronteiras amazônicas, até agricultores brasileiros queimando safra por falta de infraestrutura e apoio governamental. Seu compromisso é com a verdade, a liberdade e os valores cristãos que moldaram nossa civilização.

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