
Ah, Gleisi Hoffmann e sua incansável missão de transformar o Brasil em um conto de fadas onde Lula é o grande salvador do trabalhador. Que cena emocionante! O “Crédito do Trabalhador” é vendido como uma revolução para a classe operária, como se o trabalhador brasileiro estivesse sedento por mais dívidas e juros que corroem seu salário. Nada como um governo que “cuida” do povo empurrando-lhe um crédito consignado, não é mesmo? Porque, claro, nada diz “prosperidade” como aumentar o endividamento das famílias.
Mas vamos ao que realmente importa: Lula e seu governo têm um talento único para vender ilusões. Enquanto a propaganda estatal canta louvores ao presidente, a realidade se impõe de maneira brutal. Inflação em alta, carga tributária absurda e um empresariado sufocado por regulações e impostos. O governo, ao invés de criar um ambiente econômico propício para o verdadeiro crescimento, decide que a solução é dar crédito para que o trabalhador possa continuar sobrevivendo. Mas veja bem, não se trata de dar condições para que o cidadão prospere, e sim de amarrá-lo a dívidas.
E, como sempre, a propaganda petista é de uma genialidade inigualável. Afinal, quem não gosta de ver um governo “gerando milhões de empregos”? A pergunta que não quer calar é: onde estão esses empregos? Nos institutos de estatística manipulados? Nos cabides de emprego da máquina pública? Ou talvez estejam escondidos atrás das milhares de micro e pequenas empresas que fecham todos os anos devido ao círculo vicioso de burocracia, impostos e carga trabalhista insustentável? O empresário brasileiro é tratado como vilão, enquanto o governo se apresenta como o grande benfeitor, oferecendo uma “solução” que nada mais é do que um band-aid em um corte profundo.
Presidente @LulaOficial lança hoje o programa Crédito do Trabalhador, para ampliar e facilitar o acesso ao empréstimo consignado para trabalhadores com carteira. Além de gerar milhões de empregos, este governo cuida de quem trabalha e faz o Brasil crescer. É assim que vamos fazer…
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) March 12, 2025
Mas o mais interessante é ver a alegria e o entusiasmo de Gleisi Hoffmann ao anunciar mais uma “conquista” do governo Lula. A mesma Gleisi que vocifera contra “capitalistas exploradores” é a que comemora um programa que, na prática, joga os trabalhadores nos braços dos bancos. Porque, no fim das contas, quem ganha com o “Crédito do Trabalhador”? O trabalhador, que terá parte de seu salário descontado antes mesmo de recebê-lo? Ou os bancos e o próprio governo, que garantirão um fluxo contínuo de pagamentos e juros? O socialismo petista tem dessas ironias: você trabalha, pega empréstimo para sobreviver e, no fim, continua na mesma, enquanto eles seguem no luxo, financiados pelo seu suado dinheiro.
O “Brasil que dá certo” de Gleisi e Lula é uma fantasia bem montada para enganar os desavisados. O ciclo de dependência estatal nunca é rompido, apenas perpetuado. Não se fala em reduzir impostos, simplificar a burocracia ou criar incentivos reais para o empresariado gerar empregos sustentáveis. Nada disso! A solução é manter a população atrelada ao governo, alimentando a ilusão de que está sendo “cuidada”.
No fim, o crédito fácil só serve para disfarçar a verdadeira falência da política econômica desse governo. O que Gleisi Hoffmann chama de “fazer a roda da economia girar” nada mais é do que girar a roda da ilusão, mantendo o trabalhador refém de um sistema que o impede de realmente prosperar. Mas, claro, o importante é que o marketing petista siga a todo vapor. Afinal, para eles, o que importa não é a realidade, mas a narrativa. E que narrativa bem contada, não?