Lula diz que Brasil está blindado contra Trump e prevê economia em alta em 2025

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Paulo Pinto/Agência Brasil

Sim, meus caros leitores do Conservadores Online, mais uma vez somos presenteados com a inusitada peça teatral do governo Lula 3.0, agora encenada nos corredores de uma empresa de e-commerce como se fosse um auditório do Fórum Econômico Mundial. Desta vez, o petista resolveu elevar o tom, mirar em Donald Trump e declarar com a pompa de quem finge ter o monopólio da diplomacia: “Estamos preparados para as decisões de Trump. Temos reservas. Temos um colchão!”

Um colchão!

Não se trata de uma piada de bastidor de comédia política. A frase saiu da boca do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, registrada com esmero por Elaine Patricia Cruz e Wellton Máximo, repórteres da estatal Agência Brasil. Ou seja: foi com dinheiro público que pagamos essa ode ao autoengano político.

Para os mais atentos, a referência de Lula a Trump, que até agora é apenas pré-candidato à presidência dos EUA em 2024, é no mínimo… reveladora. O ex-sindicalista que governa o Brasil como se estivesse à frente de uma central de trabalhadores da década de 80, resolveu antecipar os efeitos da possível volta de Trump à Casa Branca — e claro, já se apresentar como herói da resistência latino-americana.

A ficção das reservas e a ilusão do escudo financeiro

Segundo Lula, o Brasil tem um “colchão” de US$ 350 bilhões para enfrentar o impacto das decisões protecionistas de Trump, como o tal “tarifaço” que abalou os mercados mundiais. O presidente não hesitou em comparar essas reservas à independência econômica brasileira — uma narrativa que pode até embalar discursos em comícios, mas que, do ponto de vista técnico, é uma meia verdade com cheiro de bravata populista.

Sim, o Brasil tem reservas internacionais. Sim, elas ajudam a conter choques externos. Mas vamos aos fatos: a última atualização do Banco Central, que os próprios jornalistas mencionaram, aponta para US$ 338,6 bilhões, sendo parte disso compromissada em leilões com recompra futura. Isso significa que nem tudo está disponível — e que boa parte disso é, na prática, uma proteção simbólica, e não um arsenal de guerra econômica.

Aliás, se formos puxar a linha histórica, esse “colchão” que Lula hoje vangloria começou a ser construído ainda nos governos do PSDB e foi robustecido com superávits primários — coisa que o PT abandonou com gosto. Mas é claro que Lula jamais dará esse crédito ao “neoliberalismo”, termo que ele usa como se fosse sinônimo de vilania global.

A resistência ao livre mercado e o apego ao crédito fácil

Lula, fiel à sua cartilha petista, zombou das críticas sobre o ritmo da economia: “Essa gente que fica discutindo o mercado não conhece o microcrédito funcionando”. Em outras palavras, o presidente segue alimentando a ilusão de que o crescimento sustentável do país virá por meio de distribuição de dinheiro barato via bancos públicos, e não pela geração de valor, inovação, investimento privado ou reformas estruturais.

Microcrédito? A mesma ferramenta que ajudou a criar bolhas de inadimplência na América Latina é, na mente de Lula, a fórmula mágica para a retomada econômica. Basta dar dinheiro para a população e pronto: a economia gira! Talvez ele tenha se inspirado em algum panfleto bolivariano esquecido nas gavetas do Itamaraty.

Mas o que Lula convenientemente omite é que o crédito está caro, a inflação persiste, e o risco fiscal voltou a rondar o Brasil justamente por decisões do próprio governo: gastança desenfreada, desrespeito ao teto de gastos, intervenção em estatais e desprezo por metas fiscais.

A esquizofrenia geopolítica de Lula: contra Trump, a favor da China

Num trecho ainda mais curioso do seu discurso em Cajamar, Lula afirmou que o crescimento brasileiro “não depende dos Estados Unidos, nem da China, nem da África”. Uma frase forte, bonita até, se dissesse a verdade. Porque na prática, o próprio governo Lula vem abraçando o regime comunista chinês com fervor, enquanto ataca com frequência os Estados Unidos e Israel.

Ou seja, não dependemos dos EUA, mas somos gratos aos juros baixos da China, ao comércio com Xi Jinping, aos BRICS, aos bancos de desenvolvimento comandados por regimes autoritários. Uma independência seletiva, digamos assim.

Lula parece viver num mundo onde os Estados Unidos são o mal imperialista e a China é a fada-madrinha dos países em desenvolvimento. E tudo isso enquanto desfila em fábricas privadas como se fosse um ícone do empreendedorismo. Hipocrisia? Não, apenas mais um capítulo do teatro petista de sempre.

A encenação no Mercado Livre: o socialismo em clima de Black Friday

A imagem do presidente colocando um pacote na esteira do Mercado Livre, como se fosse um operário da logística nacional, é digna de um roteiro de marketing argentino — e talvez seja mesmo. Afinal, a empresa é da Argentina, berço de Javier Milei, o presidente libertário que desafiou Lula em rede internacional.

Aliás, o uso do evento corporativo para anunciar investimentos privados como se fossem conquistas estatais é uma tática velha, mas eficaz para a plateia desavisada. O governo não investiu um centavo ali — quem colocou R$ 34 bilhões na mesa foi a iniciativa privada, mesmo sob a incerteza jurídica e tributária criadas pelo atual governo.

No entanto, Lula se aproveitou do palco e da plateia para militar: se diz o responsável pela geração de empregos, pelo crescimento da empresa e até pelos salários reajustados. Ora, convenhamos: se Lula fosse responsável pela prosperidade de empresas privadas, a Odebrecht não teria afundado na lama da Lava Jato.

A claque de ministros e o marketing com dinheiro público

Na comitiva, como não poderia faltar, lá estavam os ministros Fernando Haddad, Luiz Marinho e Márcio França — todos aplaudindo as falas do chefe, como numa coreografia ensaiada. Junto com o prefeito da cidade, o evento virou um comício institucional financiado pelo contribuinte brasileiro.

É esse tipo de aparelhamento que faz da política nacional uma comédia mal ensaiada: um presidente que prega autonomia e crescimento, mas que depende da esmola ideológica de regimes autoritários, da máquina estatal, do apoio midiático comprado com verbas públicas, e da narrativa fabricada por agências de comunicação alinhadas.

O perigo da ilusão populista e a resistência conservadora

Enquanto Lula insiste em transformar cada fala sua em um manifesto contra o “capitalismo opressor”, Trump, mesmo fora do poder, continua sendo o espantalho preferido da esquerda mundial. A simples menção do nome do ex-presidente americano causa calafrios em políticos que ainda vivem da retórica antiglobalista, mas que são incapazes de construir um projeto sério de soberania e liberdade.

A verdade é que Lula não tem plano econômico consistente. O que ele tem é discursos, comparações infundadas, marketing emocional e um histórico que grita mais alto que qualquer declaração ensaiada.

Se há algo que o povo conservador brasileiro precisa fazer agora, é manter-se firme na denúncia dessa farsa — e resistir à manipulação sutil que transforma populismo em política de Estado. Não é Trump que ameaça o Brasil. É o lulismo que insiste em fingir que ainda pode comprar o futuro com frases de efeito, tapinhas nas costas e ‘colchões’ de dólares que não impedem o avanço da inflação, do desemprego e do autoritarismo estatal.

Enquanto isso, seguimos aqui, atentos, vigilantes e cada vez mais convencidos de que o Brasil precisa de liberdade, verdade e responsabilidade — não de retórica socialista disfarçada de marketing institucional.

Com informações Agência Brasil

Leandro Veras

Fundador e Editor do Conservadores Online

Leandro Veras acompanha de perto a política e os bastidores do poder no Brasil, com um olhar atento para os impactos sociais, econômicos e morais das decisões tomadas em Brasília. Atua como uma voz ativa no debate público, abordando temas que vão desde os jogos de influência entre o STF e o Congresso Nacional, passando pelas relações do Brasil com Israel e o Ocidente, até os reflexos das crises globais no cotidiano das famílias brasileiras. Já escreveu sobre tudo: desde a interferência da China no agronegócio brasileiro, passando por imigrantes ilegais nas fronteiras amazônicas, até agricultores brasileiros queimando safra por falta de infraestrutura e apoio governamental. Seu compromisso é com a verdade, a liberdade e os valores cristãos que moldaram nossa civilização.

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