Lula e seus amigos: a diplomacia do abraço apertado nos ditadores

Sim, você leu certo. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), aquele mesmo que se elegeu com o discurso de defensor da democracia, o paladino das instituições, o guardião da liberdade, tem passado seus dias em encontros calorosos com os maiores expoentes do autoritarismo global. É quase como um reality show do tipo “Autoritários em Ação”, estrelado por ninguém menos que o petista-mor. A jornalista Carinne Souza, da Gazeta do Povo, teve o trabalho minucioso — e quase arqueológico — de levantar as evidências dessa nova diplomacia: em menos de três anos, Lula se reuniu pessoalmente com ao menos 20 líderes autoritários. Isso mesmo, vinte. Dois dígitos. E não, não estamos falando de ligações protocolares ou eventos de gala — estamos falando de encontros privados, bilaterais, calorosos e ideológicos.

Mas calma, respira fundo, porque se você ainda acredita que o governo Lula representa a democracia, prepare-se: essa lista parece mais a escalação de um eixão do mal reeditado. De Xi Jinping, o mestre da censura digital, a Miguel Díaz-Canel, o símbolo do socialismo decadente cubano, passando por Vladimir Putin, o homem que decidiu que sequestrar 19 mil crianças ucranianas era parte do plano geopolítico. Lula não só os encontrou, como sorriu, acenou, trocou presentes e até pediu tecnologia nuclear. Tecnologia nuclear. De Putin.

Mas, veja bem, tudo isso é, claro, “em nome do comércio”. Porque, segundo o Planalto, tudo se resume a acordos bilaterais. Claro, porque o Brasil só vai pra frente com uma boa dose de energia chinesa censurada, petróleo venezuelano confiscado e, quem sabe, uns chips russos de presente. A verdade é que o PT nunca escondeu sua paixão por regimes autoritários — basta lembrar do apoio irrestrito que Lula, Dilma e companhia deram por anos a Maduro, Castro e outros monstros de estimação do Foro de São Paulo. A diferença agora é que eles nem se dão mais ao trabalho de disfarçar.

Aliás, a visita de Lula à Rússia em 2025 foi de um simbolismo constrangedor. Enquanto o mundo civilizado evita Putin como se ele fosse o vírus da peste negra, lá vai o líder brasileiro posar com o ditador no desfile de tanques em Moscou. Um evento regado a nostalgia soviética, repressão e propaganda. E o Lula lá, sorrindo, aplaudindo e pedindo favores geopolíticos. Só faltou cantar Kalinka. E o mais engraçado — se não fosse trágico — é que o próprio Putin não poderia vir ao Brasil sem o risco de ser preso pelo Tribunal Penal Internacional, por crimes de guerra. E o que fez Lula? Foi até ele. Afinal, amizade é isso, né?

Claro, não podemos esquecer do seu crush ideológico, Xi Jinping. Com ele, Lula teve encontros mais frequentes que com alguns ministros. Foram três visitas bilaterais em menos de três anos — o tipo de coisa que só se vê entre irmãos de causa revolucionária. Xi, como se sabe, é aquele camarada que censura redes sociais, prende opositores, extermina minorias religiosas e ainda encontra tempo para vigiar 1,4 bilhão de pessoas 24 horas por dia. Lula, encantado, ainda pediu que o Partido Comunista Chinês ajudasse o Brasil a “regular” a internet. Porque, claro, nada mais democrático que pedir conselhos sobre liberdade digital ao país que mais censura no planeta.

E não pense que Nicolás Maduro ficou de fora da lista VIP. Lula o recebeu com tapete vermelho, tapinhas nas costas e até discursos que fariam Hugo Chávez levantar do túmulo de emoção. Lula chegou a dizer que a Venezuela é vítima de uma narrativa. Isso mesmo: narrativa. Como se os milhares de presos políticos, a fome generalizada, a destruição da economia e o colapso dos serviços básicos fossem apenas um conto mal contado por jornalistas maldosos. Talvez a ONU precise reescrever seus relatórios com a ajuda do departamento de ficção do PT.

E aí vem o melhor: o circo ideológico internacional se chama BRICS. Isso mesmo, o tal bloco de países “emergentes”, que agora parece mais uma convenção de regimes duvidosos. Só nesse grupo ampliado temos Egito, Arábia Saudita, Irã, Etiópia, e outros baluartes da liberdade de expressão. Lula já foi a quase todos, com exceção do Irã, para onde enviou seu fiel escudeiro Geraldo Alckmin. Porque, sim, quando se trata de bajular teocracias, o governo petista não mede esforços nem pudores.

É fascinante — e assustador — ver como essa diplomacia do retrocesso se camufla de “diálogo global”. Lula adora repetir que “conversa com todos”, que “não se pode isolar ninguém”. Mas é curioso como os encontros são sempre com regimes que perseguem cristãos, censuram imprensa, massacram opositores e concentram o poder. Você viu Lula visitar alguma democracia liberal recentemente? Alguma reunião íntima com líderes europeus conservadores, ou com o novo governo da Argentina? Pois é. Ninguém dá abraço em Milei, só em Maduro.

E se alguém ousa questionar, a militância responde com aquele argumento padrão: “Mas Bolsonaro também foi à Arábia Saudita!” Sim, claro. Porque pra eles, dois erros fazem um acerto. Só que há uma diferença gritante entre fazer negócios com países estratégicos e promover ativamente o alinhamento ideológico com ditaduras. Lula não apenas se encontra com tiranos — ele os exalta, elogia, defende e adota seus métodos como modelo de governança. A cereja do bolo foi pedir conselhos ao Partido Comunista Chinês sobre como calar vozes críticas no Brasil. Isso não é diplomacia: é engenharia da submissão.

E aí, conservador que lê o Conservadores Online, a pergunta que fica é: você realmente acha que Lula governa para o povo brasileiro? Ou será que ele se vê como um soldado da revolução internacional socialista, revivendo a Guerra Fria em versão tropical? O petismo sempre teve saudade da União Soviética, inveja de Cuba e um desejo quase freudiano por ditaduras vermelhas. Agora, com Lula de volta ao poder, eles não escondem mais. Estão em casa, entre os seus. Com Maduro, Xi, Putin e companhia.

E enquanto isso, o brasileiro comum — você, trabalhador, cristão, patriota — assiste pasmo a essa diplomacia do absurdo, que flerta com regimes sanguinários enquanto despreza nossas instituições, nossa soberania e nossa liberdade.

Mas fique tranquilo. Segundo o governo, tudo isso é “normal”. Democracia é isso: você vota, e o eleito governa com os ditadores. Viva a nova ordem lulopetista. Viva a hipocrisia! Viva o teatro revolucionário! E cuidado: se reclamar demais, em breve, talvez, Xi Jinping venha pessoalmente ensinar como “moderar” seus comentários nas redes.

Veja a lista completa de encontros de Lula com ditadores neste mandato:
Ao longo de três anos e meio deste mandato, Lula se reuniu com ao menos 20 líderes de países considerados regimes autoritários de acordo com o ranking realizado pelo The Economist. Foram eles:

Miguel Diaz-Canel – Cuba
24 de janeiro de 2023 na Argentina
22 de junho de 2023 na França
16 de setembro de 2023 em Cuba
02 de dezembro em Dubai


Xi Jinping – China
14 de abril de 2023 na China
20 de novembro de 2024 em Brasília
13 de maio de 2024 na China


Umaro Sissoco Embaló – Guiné Bissau
2 de janeiro de 2023

Xeique Mohammed bin Zayed Al Nahyan – Emirados Árabes
15 de abril de 2023 nos Emirados Árabes Unidos


Nicolás Maduro – Venezuela
29 de maio de 2023 em Brasília
01 de março de 2024 em São Vicente e Granadinas


Azali Assoumani – União das Comores
21 de maio de 2023 no Japão


Denis Sassou N’guesso – República do Congo
23 de junho de 2023 na França
9 de julho de 2023 no Brasil

Félix Tshisekedi – República Democrática do Congo
9 de julho de 2023 no Brasil


Seyyed Ebrahim Raisi – ex-presidente do Irã
24 de agosto de 2023 na África do Sul


Mohammed bin Salman – Arábia Saudita
10 de setembro de 2023 na Índia
28 de novembro de 2023 na Arábia Saudita


Tamim bin Hamad al-Thani – Catar
30 de novembro de 2023 no Catar

Abdel Fattah El-Sisi – Egito
15 de fevereiro de 2024 no Egito
18 de novembro de 2024 no Rio de Janeiro


Abiy Ahmed – Etiópia
16 de fevereiro de 2024 na Etiópia


Mohamed al-Menfi – Líbia
18 de fevereiro de 2024 na Etiópia


Garry Conille – Haiti
23 de setembro de 2024 em Nova York

Rei Abdullah II – Jordânia
24 de setembro de 2024 em Nova York


Sheikh Khaled bin Mohamed bin Zayed Al Nahyan – Emirados Árabes
18 de novembro de 2024 no Rio de Janeiro


Vladimir Putin – Rússia
8 de maio de 2025 na Rússia


Luong Cuong e Pham Minh Chinh presidente e premiê do Vietnã
26 de março de 2025 no Vietnã

Boa sorte, Brasil. Você vai precisar.

Com informações Gazeta do Povo

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Leandro Veras

Cidadão conservador, firme defensor da liberdade individual, dos valores da família, da fé cristã e do respeito inegociável à ordem constitucional brasileira, pilares essenciais para uma nação forte, justa e soberana.

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