Lula limita orçamento para universidades federais

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Você já parou para pensar em como o governo atual trata o que deveria ser uma das maiores prioridades do Brasil: a educação? Pois é, parece que, para o presidente Lula e sua turma, esse tema virou um daqueles temas para manter na gaveta, longe dos holofotes, mas não por falta de importância — e sim por falta de compromisso. No último dia 16 de maio, a Folha de S.Paulo publicou uma reportagem assinada pelo jornalista Bruno Lucca, trazendo à tona um tema que deveria causar espanto e indignação: o decreto 12.448/2025, que, basicamente, limita o orçamento das universidades federais brasileiras até novembro, liberando apenas 61% do valor previsto para o ano.

Eu sei, você aí, leitor do Conservadores Online, já deve estar acostumado a acompanhar os capítulos dessa novela do descaso com o ensino público. Mas aqui não se trata de mero desdém com uma pasta qualquer — trata-se de um golpe direto na espinha dorsal do futuro do país. As universidades federais, que deveriam ser celeiros de conhecimento e progresso, estão amarradas pela tesoura orçamentária do governo petista, que mais parece estar interessada em controlar do que em incentivar. E tudo isso embalado em discursos bonitos, com promessas de recomposição orçamentária que nunca se concretizam de verdade.

O que está acontecendo, na prática, é que o Ministério da Educação, comandado por Camilo Santana, teve seu orçamento reduzido em R$ 2,5 bilhões no decreto publicado no final de abril. O dinheiro que deveria garantir o funcionamento das universidades está sendo liberado de forma parcelada, com repasses fracionados em 18 vezes, das quais apenas 11 parcelas serão pagas até novembro, ou seja, menos da metade do dinheiro previsto, com a promessa de que o restante virá só em dezembro. Um verdadeiro “empurra com a barriga” do governo, que prefere postergar o problema do que enfrentá-lo de frente.

E não venha me dizer que isso é uma questão de ajustes técnicos ou de necessidade de controle de gastos. O próprio Ministério da Educação tentou vender a ideia de que o decreto não reduz orçamento, mas apenas controla o ritmo da liberação do dinheiro. Ora, controlar o repasse para depois do mês de novembro é na prática um contingenciamento mascarado, uma maneira de atrasar as verbas para forçar as universidades a conviverem com dificuldades cada vez maiores.

Você pode até imaginar: “Ok, mas será que isso não é só um problema administrativo? Será que não é só um aperto passageiro?” Não, meu amigo, é muito mais grave. As universidades federais já estão enfrentando uma crise profunda, que afeta até mesmo o pagamento de contas básicas, como água, luz, manutenção predial e pagamento de terceirizados. A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), que representa as reitorias, já declarou publicamente sua preocupação com a situação, que está à beira de inviabilizar o funcionamento das instituições.

Quer um exemplo concreto? A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), uma das maiores do país, já anunciou cortes drásticos: suspensão da compra de equipamentos, restrição no uso do transporte e até limitações em viagens acadêmicas. A reitora Márcia Barbosa sintetiza o desespero: “Imagina pagar contas mensais como terceirizados, bolsas de estudantes, luz com somente parte do orçamento em maio e sem saber quando virá a próxima parcela entre junho e novembro.” A situação é caótica.

E isso não é exclusividade do sul do país. Na Paraíba, a Universidade Federal (UFPB) teve que cortar quase 5% dos recursos dos centros de ensino e mais de 18% da verba destinada à manutenção predial. Estão realizando apenas os reparos essenciais e não autorizam mais ordens de serviço para novas manutenções. Tudo isso acontece em universidades que, teoricamente, deveriam estar preparadas para crescer, investir em pesquisa e formar os líderes do amanhã. Mas o que o governo Lula está fazendo? Está jogando um balde de água fria em tudo isso.

O MEC tenta jogar para o lado que essa crise é uma consequência das “grandes perdas” dos anos anteriores, especialmente dos governos Bolsonaro, que teriam deixado um rombo nas contas das universidades. Isso não passa de uma desculpa esfarrapada, uma narrativa para mascarar a incapacidade de gestão do governo atual. Afinal, se fosse para corrigir, por que agora, com o orçamento controlado na ponta do lápis, as universidades ainda enfrentam essa situação de penúria? Por que os recursos não são liberados de forma suficiente para garantir o funcionamento adequado?

O pior é que o governo Lula tenta se mostrar “dialogando” com as reitorias, como se sentar à mesa e dizer que “está aberto ao diálogo” fosse suficiente para manter as universidades funcionando. Não é. Diálogo não paga conta de luz, não garante bolsas, não mantém funcionários terceirizados trabalhando e nem coloca livros nas prateleiras. O que o Brasil precisa é de ação concreta, gestão responsável e investimento real na educação pública.

Você talvez se lembre do anúncio feito há quase um ano, quando o governo lançou um pacote de R$ 5,5 bilhões para as universidades federais, em meio a uma greve de professores e servidores que paralisou as instituições por mais de dois meses em algumas regiões. Um valor que, a princípio, parecia significativo, mas que, na verdade, tinha quase tudo previsto em projetos antigos do Novo PAC, com apenas R$ 250 milhões sendo recurso novo. Ou seja, um marketing barato para tentar passar uma imagem de compromisso, mas que não resolveu nada no final das contas.

Enquanto isso, dezenas de obras públicas em universidades por todo o Brasil continuam paradas ou atrasadas, com prédios inacabados e infraestrutura precária. Você pode até lembrar da inauguração do campus Quitaúna da Unifesp em Osasco, que o próprio Lula participou no ano passado. Uma inauguração esperada por 16 anos, mas que ainda deixou os estudantes sem auditório, biblioteca, quadra esportiva e anfiteatros. Uma festa incompleta, com um cenário que deveria envergonhar qualquer gestor público.

A Universidade Federal do Rio de Janeiro, a mais antiga do país, publicou recentemente uma carta aberta dizendo que está “respirando por aparelhos”. Isso não é exagero, é a realidade nua e crua: cortes de fornecimento de água e luz, redução do número de funcionários de segurança e uma sensação geral de abandono e descaso. Se as instituições de ensino superior estão assim, você pode imaginar o que isso significa para o futuro do país.

Agora, pense comigo: esse é o Brasil que você quer para seus filhos? Um país que sequer garante o básico para suas universidades federais funcionarem, que limita o orçamento dessas instituições e faz parecer que tudo está sob controle, quando na verdade está à beira do colapso? A política educacional do governo Lula é um reflexo claro do que ele realmente pensa sobre o papel da educação na sociedade: algo que pode ser controlado, contingenciado e manipulado para interesses políticos, não para o desenvolvimento do país.

É importante que você, leitor, entenda que isso não é apenas um problema administrativo ou técnico. Isso é política, pura e simples. Política feita às custas do futuro do Brasil, da sua educação e da formação das próximas gerações. E, sinceramente, não há nada mais conservador do que defender a valorização da educação como base da ordem social, da estabilidade econômica e do progresso. Porque sem educação de qualidade, não há futuro próspero nem liberdade real.

A verdade é que o governo Lula está deixando a desejar em um dos seus compromissos mais básicos: investir no futuro da nação. E você, que acompanha as notícias e sente o impacto dessa política desastrosa, deve exigir mais. Mais respeito, mais compromisso, mais transparência. Não se deixe enganar por discursos vazios ou promessas que só servem para maquiar a realidade.

A política orçamentária do governo federal não é um detalhe técnico; é uma escolha que afeta a vida de milhões de estudantes, professores, funcionários e, por consequência, todo o país. É você quem paga essa conta — com seus impostos, com o futuro das próximas gerações e com o desenvolvimento do Brasil.

Por isso, meu conselho é: fique atento, informe-se e cobre daqueles que estão no poder uma postura responsável e comprometida. A educação é um pilar da civilização, e todo conservador sabe que o progresso só acontece quando valorizamos nossas instituições, respeitamos nossas tradições e investimos naquilo que realmente importa.

Se quiser mesmo mudar esse cenário, não basta apenas lamentar nas redes sociais. É preciso ação, é preciso pressão política e é preciso votar consciente, apoiando aqueles que têm compromisso real com a educação e com o futuro do Brasil.

Você, que acompanha o Conservadores Online, já sabe onde está a verdade e onde está o discurso fácil. Agora é hora de transformar essa consciência em atitude. Porque o Brasil merece mais do que um governo que limita o orçamento das universidades federais, promete e não cumpre, e faz da educação um jogo político.

Seja parte da solução, não do problema. O futuro do país depende disso.

Com informações Folha de S.Paulo

Leandro Veras

Editor do Conservadores Online, é cristão, conservador e analisa os bastidores da política com visão crítica e firmeza.

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