
Ah, a comédia nacional voltou com força total, estrelando ele mesmo: Luiz Inácio Lula da Silva, o redentor dos pobres, o anjo da esperança progressista… que, por um acaso nada suspeito, pede ao STF para abrir crédito extraordinário para reparar mais uma tragédia causada sob seu próprio governo. E, claro, fora do arcabouço fiscal, porque obedecer à lei orçamentária é coisa de neoliberal malvado que não entende a “alma do povo”.
Segundo o artigo publicado por Guilherme Grandi, da Gazeta do Povo, em 13 de junho de 2025, Lula encaminhou um pedido ao Supremo Tribunal Federal (porque no Brasil o Legislativo virou um artigo decorativo) para liberar um crédito extraordinário destinado a ressarcir os aposentados e pensionistas vítimas de descontos fraudulentos em suas aposentadorias. Estima-se que a brincadeirinha bilionária tenha afetado até nove milhões de brasileiros.
Mas calma, não se assuste, leitor. O pedido não informa o valor exato — transparência é só quando é para falar mal do Bolsonaro — mas já avisa que não vai contar no limite do arcabouço fiscal. Afinal, responsabilidade com o dinheiro público é coisa de Chicago Boys, esses bandidos neoliberais que sonham com equilíbrio orçamentário e contas públicas no azul.
Sim, meus amigos, Lula agora quer bancar o herói de um problema ocorrido debaixo do seu próprio nariz, com suspeitas recaindo sobre entidades ligadas a aliados históricos da esquerda. E quem paga a conta da incompetência ou conivência estatal? Eu, você, sua avó e até o papagaio.
Detalhe importante: o dinheiro vai sair do Tesouro antes mesmo da AGU recuperar os bens dos fraudadores. O governo alega que isso é necessário para “a célere restituição dos valores desviados” — mais uma daquelas frases cafonas que só servem para dourar o desastre. E claro, como bom governo petista, já estão de olho em politizar a situação. Já tem ministro dando entrevista como se estivessem salvando o país de um meteoro, quando na verdade estão tentando limpar a sujeira que ajudaram a espalhar.
E cá entre nós, que timing maravilhoso, não? Logo quando o governo está afundando em crises sucessivas, quando a popularidade de Lula desmorona até no Nordeste e o país respira desconfiança, aparece uma ação humanitária bilionária para “reparar injustiças”. Coincidência? Só se for igual àquelas coincidências entre doações de empreiteiras e favores em estatais.

Mas voltemos à comédia.
O governo pede “interpretação conforme a Constituição” para justificar o crédito. Em bom português, isso significa: “Vamos fazer um malabarismo jurídico e jogar nas costas do STF o papel de avalizar esse presente de grego ao contribuinte.” Porque se a coisa der errado, eles podem sempre dizer: “A culpa não é minha, foi o Supremo que autorizou.”
Enquanto isso, os justiceiros da moral progressista que vivem nas redações da grande mídia (leia-se: extrema-imprensa militante, que atua como assessoria de imprensa informal do PT), tratam o assunto como se fosse o ato mais generoso do século. “Olha que bonito! Lula vai ressarcir os aposentados prejudicados!” Não dizem que os descontos indevidos aconteceram sob a gestão de Carlos Lupi, o ministro da Previdência mais perdido que cachorro em dia de mudança.
Ninguém na grande mídia tem a coragem de perguntar: por que os órgãos de fiscalização não impediram a fraude antes? Onde estavam os sistemas de controle interno? Como associações fantasmas conseguiram sangrar os aposentados sem que ninguém do governo notasse?
A resposta é simples: porque o Estado brasileiro é um trambolho ineficiente, loteado por partidos fisiológicos, dominado por sindicatos, e administrado por ideólogos que acham que Excel é nome de sabão em pó.
E, claro, os inocentes úteis aplaudem: “Pelo menos o Lula vai consertar!” — como se não fosse ele o responsável pela bagunça. É como se o bombeiro pirômano, depois de incendiar a casa, voltasse com um balde de água e fosse chamado de herói. “Ah, mas pelo menos ele tentou apagar, né?” — dizem os analfabetos funcionais formados pela pedagogia do Paulo Freire.
O mais grotesco dessa pantomima toda é que o governo teve a cara de pau de pedir ao STF para suspender as ações judiciais individuais contra a União. Isso mesmo. O cidadão lesado, que teve desconto indevido no seu mísero benefício, agora está sendo desestimulado a ir à Justiça. O que o governo quer? Que todos confiem cegamente em sua palavra e aguardem pacientemente o ressarcimento que pode demorar meses, talvez anos — isso se vier.
Mas Lula e seus asseclas estão preocupados é com outra coisa: o estrago na imagem do governo. Porque o escândalo atinge diretamente a narrativa messiânica de que “o governo cuida dos pobres”, quando na verdade os deixou ser espoliados em silêncio. E quando a conta chegou, o plano é empurrá-la para o contribuinte comum, como sempre. O progressismo é muito generoso com o seu dinheiro, não é mesmo?
A desculpa usada para abrir o crédito extraordinário — o tal “elevado interesse social” — é daquelas frases vagas que servem para tudo. Serve para furar o teto de gastos, para criar ministérios inúteis, para contratar militantes como “assessores de diversidade”, para financiar ONGs de fachada. E agora, serve para salvar a pele do governo petista.
O curioso é que tudo isso acontece com a mesma naturalidade com que se toma um cafezinho em Brasília.
Nenhuma indignação da imprensa. Nenhum editorial da Globo questionando o motivo da inoperância do Estado. Nenhum artigo da Folha perguntando por que tantos idosos foram fraudados sem que ninguém fosse responsabilizado de forma direta. Nenhuma pergunta incômoda ao ministro Jorge Messias, aquele que saiu das sombras como assessor jurídico do lulismo para virar ministro da AGU e, aparentemente, novo porta-voz da salvação nacional.
Se fosse Bolsonaro que tivesse feito algo parecido, a manchete da Folha seria:
“Governo de ultradireita ignora regras fiscais e rasga Constituição para tapar fraude bilionária.”
Mas como é Lula, o título é: “Lula pede ao STF crédito extraordinário para ressarcir vítimas.”
Quanta meiguice, não?
É sempre assim: o progressismo destrói, a máquina estatal ignora, a imprensa camufla e o contribuinte paga. No final, ainda temos que ouvir que a culpa de tudo é do “fascismo”, do “bolsonarismo” ou do “liberalismo desalmado”. Eles conseguem transformar cada crise que provocam em uma oportunidade de marketing político. E o povo… bem, o povo continua refém de um sistema que prefere proteger os poderosos do que servir ao cidadão comum.
A pergunta que fica é: até quando o brasileiro vai tolerar esse jogo de manipulação em que o herói é sempre o próprio criminoso? Até quando vamos aceitar que qualquer desastre provocado por governos de esquerda seja tratado como um problema que “ninguém poderia prever”?
Enquanto isso, Lula continua no seu teatro, distribuindo benesses com dinheiro alheio, fingindo que nada tem a ver com os bilhões evaporados nas costas dos aposentados. E a extrema-imprensa segue de olhos fechados, calada, cúmplice, como sempre foi.
Mas aqui no Conservadores Online, nós vemos. Nós lembramos. E nós denunciamos.
Não deixaremos que esse teatro farsesco se torne verdade na mente dos desavisados. Não vamos permitir que o lobo se vista de cordeiro e seja aplaudido por salvar o rebanho depois de devorá-lo em silêncio.
Com informações Gazeta do Povo