Lula prepara recurso contra a decisão da Justiça da Espanha de negar a extradição de Oswaldo Eustáquio

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Ministro do STF, Alexandre de Moraes e presidente Luiz Inácio Lula da Silva

Se você acompanha o Conservadores Online, sabe muito bem que nós não nos deixamos levar por manchetes encomendadas ou por narrativas fabricadas em redações militantes. E quando um artigo como o assinado pelos jornalistas Cézar Feitoza e Catia Seabra, da Folha de S.Paulo, tenta disfarçar a tragédia institucional como um episódio diplomático de rotina, é hora de acender o alerta vermelho. Porque o que está em jogo aqui não é apenas a liberdade de um cidadão, mas o futuro da liberdade de todos nós.

Sim, estamos falando do caso de Oswaldo Eustáquio, o jornalista e influenciador bolsonarista que, desde 2023, está em exílio na Espanha, após ser alvo de dois mandados de prisão expedidos pelo STF, sob ordens de ninguém menos que Alexandre de Moraes, o justiceiro supremo que já não conhece mais limites. E o que fez a Espanha? Teve a coragem — sim, coragem — de negar dois pedidos de extradição enviados pelas autoridades brasileiras. O motivo? Muito simples: os espanhóis enxergaram o que boa parte do Brasil finge não ver — que Eustáquio é perseguido político.

Claro, o governo Lula (PT) não gostou nada disso. Como uma criança mimada contrariada, correu para o canto da sala batendo o pezinho e decidiu que vai recorrer da decisão da Justiça espanhola. Porque, veja bem, para o PT e seus aliados togados, não basta destruir reputações, quebrar empresas ou sufocar manifestações — é preciso também calar quem ousa relatar esses abusos. Oswaldo, que há anos denuncia as entranhas podres desse sistema, virou alvo não pelos seus supostos “crimes”, mas por suas palavras. E isso, para quem valoriza a liberdade de expressão, deveria bastar para acionar todos os alarmes.

Mas o show de horrores não para por aí. A recusa da Espanha irritou tanto Alexandre de Moraes que ele resolveu dar o troco. Em um movimento inacreditável para qualquer pessoa que entenda minimamente de diplomacia, o ministro suspendeu a extradição de um cidadão búlgaro, condenado por tráfico de drogas, alegando “falta de reciprocidade”. Traduzindo para o bom português: “Vocês não mandam o meu crítico de volta, então eu deixo o bandido de vocês solto aqui no Brasil.” Sim, é isso mesmo. Para punir a Espanha por não participar de sua vendetta política, Moraes colocou um traficante internacional em prisão domiciliar no Brasil.

Se isso não te revolta, você não está prestando atenção.

Como bem citam Feitoza e Seabra, ministros do próprio Supremo — sob reserva, claro, porque ninguém quer virar o próximo alvo — consideraram que Moraes exagerou. Já não é apenas um desequilíbrio entre os Poderes; é um colapso moral e institucional. Um ministro da mais alta corte do país chantageando um parceiro diplomático, não por uma questão de segurança nacional, mas para garantir a perseguição de um adversário político.

E tudo isso com a chancela do governo federal, que trabalha junto com advogados espanhóis e a Advocacia-Geral da União (AGU) para reverter a decisão. Em outras palavras: o governo que deveria estar preocupado com inflação, desemprego, saúde e educação está gastando tempo e recursos para tentar colocar atrás das grades um jornalista exilado.

Eles até tentam justificar, dizendo que Eustáquio “não é apenas um crítico”, mas alguém que “pressionou delegados da Polícia Federal” e “incitou atos antidemocráticos”. Ora, se manifestar contra o Congresso e o STF agora virou crime? Então precisamos revisar urgentemente nossa Constituição, que ainda garante a liberdade de pensamento, de expressão e de manifestação. Mas sabemos que o que está em jogo não é a letra da lei, e sim o poder de calar.

A Justiça espanhola foi clara em seu veredito: os supostos crimes de Eustáquio estão inseridos em um “contexto de disputa política” e são “delitos menos graves”. E mais: há risco de que, caso ele seja extraditado, sua situação se agrave por conta de suas opiniões políticas. Em outras palavras, a Espanha reconheceu o que o Brasil teima em esconder — que estamos vivendo uma perseguição com todas as letras.

E é nesse ponto que o bolsonarismo se fortalece, não por bravatas ou teorias da conspiração, mas pelos fatos escancarados que o sistema não consegue mais disfarçar. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) foi direto ao ponto: Moraes “faz mal à democracia”. E quando a democracia vira uma farsa administrada por juízes com sede de poder e políticos dispostos a tudo para se manter no topo, é dever de todo cidadão resistir.

O caso de Oswaldo Eustáquio é só mais uma peça do quebra-cabeça autoritário que se desenha no Brasil. Um quebra-cabeça onde não há mais espaço para divergência, onde o contraditório virou crime e a crítica virou “ato golpista”. A liberdade de expressão — aquela que deveria ser sagrada em qualquer democracia — virou moeda de troca. Ou você fala o que o sistema quer ouvir, ou você é silenciado.

Mas há um ponto importante, que precisa ser dito de forma clara: a Espanha deu um exemplo ao mundo. Mostrou que a democracia verdadeira não se faz com perseguições, mas com garantias de liberdade, inclusive para os que pensam diferente. E isso, amigos, é exatamente o que falta no Brasil de hoje.

Enquanto isso, o governo Lula se movimenta nos bastidores para que sua narrativa não se desfaça. E faz isso usando o Estado como ferramenta de repressão ideológica. Um governo que deveria representar todos os brasileiros, mas que só enxerga como cidadãos aqueles que bajulam sua ideologia.

E você, leitor do Conservadores Online, sabe bem disso. Sabe que esse não é um caso isolado. É um sintoma de algo muito mais grave. É a ponta do iceberg de um autoritarismo travestido de “defesa da democracia”. Mas não se engane: onde há censura, perseguição e intimidação, não há democracia. Há ditadura.

Portanto, é hora de acordar. É hora de olhar para além das manchetes. De entender que cada jornalista exilado, cada cidadão calado, cada juiz ativista são peças de um sistema que quer controlar até mesmo o que você pensa. Mas ainda há tempo. Ainda há coragem. Ainda há gente disposta a lutar.

Porque enquanto houver um Oswaldo Eustáquio livre na Espanha, haverá uma voz dizendo ao mundo que no Brasil, a liberdade está sendo enterrada viva. E essa voz — por mais que tentem silenciar — continuará ecoando.

Com informações Folha de S.Paulo

Leandro Veras

Fundador e Editor do Conservadores Online

Leandro Veras acompanha de perto a política e os bastidores do poder no Brasil, com um olhar atento para os impactos sociais, econômicos e morais das decisões tomadas em Brasília. Atua como uma voz ativa no debate público, abordando temas que vão desde os jogos de influência entre o STF e o Congresso Nacional, passando pelas relações do Brasil com Israel e o Ocidente, até os reflexos das crises globais no cotidiano das famílias brasileiras. Já escreveu sobre tudo: desde a interferência da China no agronegócio brasileiro, passando por imigrantes ilegais nas fronteiras amazônicas, até agricultores brasileiros queimando safra por falta de infraestrutura e apoio governamental. Seu compromisso é com a verdade, a liberdade e os valores cristãos que moldaram nossa civilização.

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