
Ah, a grandiosa diplomacia petista! O espetáculo de sempre, a encenação teatral bem ensaiada, mas que, no fundo, não passa de uma tentativa desesperada de manter relevância em um cenário internacional que já não compra mais essa falácia. E eis que, desta vez, o protagonista da ópera bufa é ninguém menos que Lula, o incansável defensor do “multilateralismo” e da “democracia” – conceitos que, na prática, se traduzem como alianças duvidosas e agendas obscuras.
Lá estava ele, em Montevidéu, desfilando com sua comitiva, encontrando-se com o presidente alemão Frank-Walter Steinmeier para mais uma sessão de autopromoção. Porque, convenhamos, discutir democracia e multilateralismo ao lado de um socialista que nunca perdeu uma oportunidade de fazer discursos inflamados contra o Ocidente soa um tanto irônico. Mas, claro, a retórica sempre se sobressai à realidade quando se trata de Lula. “Defesa da democracia”? Que belo eufemismo para sua ânsia de controlar narrativas e manipular instituições em nome de uma causa que ninguém sabe ao certo qual é – ou melhor, sabemos sim, mas fingimos surpresa.
E a parte mais cômica? A Alemanha como parceiro essencial do Brasil na promoção do acordo Mercosul – União Europeia. Ah, que ironia! O país que já colocou tantas barreiras ao acordo comercial agora aparece como peça-chave nessa suposta negociação? Até parece que alguém acredita nessa história para boi dormir. A verdade é que a União Europeia nunca engoliu as políticas ambientalistas fajutas do PT, tampouco vê o Brasil como um aliado confiável sob a administração petista. Mas Lula, como bom contador de histórias, segue vendendo essa ilusão.
E, claro, não poderia faltar um encontro com Luisa González, a candidata esquerdista do Equador, para discutir “justiça social” e “fortalecimento da democracia”. Porque nada diz mais “fortalecimento da democracia” do que encontros às escondidas entre líderes socialistas tentando alinhar discursos. E Lula, como um padrinho de esquerda latino-americano, dá suas bênçãos à candidatura, torcendo para que mais um aliado entre no jogo e reforce essa teia de ideologias fracassadas. Ele deseja que as eleições no Equador transcorram “de forma pacífica e dentro da normalidade” – como se ele fosse o bastião da ordem democrática e não o protagonista de um dos maiores escândalos políticos da história do Brasil.
Mas a cereja do bolo dessa epopeia petista foi o encontro com os companheiros Gabriel Boric, Gustavo Petro e o novo queridinho da esquerda, Yamandú Orsi. O motivo? “Fortalecer a democracia”, segundo a nota oficial. Agora, me diga, qual democracia? A chilena, onde Boric se dedica a desmantelar instituições e transformar o país em um laboratório socialista? A colombiana, onde Petro faz de tudo para aproximar-se dos esquerdistas venezuelanos e cubanos? Ou a uruguaia, que acaba de eleger mais um progressista disposto a seguir a cartilha globalista?

Enquanto isso, os brasileiros pagam essa viagem diplomática inútil, cujo objetivo real é apenas promover uma imagem de líder influente para um público que já percebeu o jogo. Lula posa como estadista, mas, na prática, está apenas tentando garantir que sua rede de aliados permaneça ativa e funcional, para que, quando precisar, tenha a quem recorrer.
E ainda tem quem compre essa farsa.
Com informações Agência Brasil