
Você acorda, liga a televisão, toma o seu café e se depara com a seguinte manchete: “Brasil concede asilo a condenada por lavagem de dinheiro e envia avião da FAB para buscá-la no Peru”. A primeira coisa que você pensa, honestamente? “Não é possível. Mais uma?” E é aí que você percebe que sim, é possível. E mais do que possível, é habitual neste governo.
O jornalista Duda Teixeira, da Revista Crusoé, foi certeiro ao expor o novo escândalo diplomático da era Lula: o uso descarado de um avião da Força Aérea Brasileira para transportar ninguém menos que Nadine Heredia, ex-primeira-dama do Peru, condenada a 15 anos de prisão por lavagem de dinheiro. Você lê isso e lembra que já viu esse filme antes. Aliás, o enredo é sempre parecido: uma figura ligada à esquerda latino-americana, envolvida em corrupção, recebe o carinho, a proteção e, por que não dizer, o conforto luxuoso de um asilo político com direito a tapete vermelho verde e amarelo.
Agora, pare e pense comigo: você, cidadão de bem, trabalhador, que paga imposto até quando espirra, tem acesso a um avião da FAB se estiver em apuros no exterior? Nem pensar. Mas quando o assunto é proteger os amigos da esquerda bolivariana, o Estado brasileiro vira um hotel cinco estrelas com transporte executivo. E quem paga a conta? Sim, você de novo.
Você já se perguntou qual o real motivo por trás dessa “urgência” em retirar Nadine do Peru? Segundo o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, a justificativa foi… seguraça. Isso mesmo, a segurança de Nadine. E você se segura para não rir, porque não há outra reação possível. A mulher não estava sendo perseguida, não havia protestos, não existia risco de morte, não tinha sequer mandado de captura imediato. Ela só estava prestes a cumprir uma condenação legal da Justiça peruana. Mas, para o governo Lula, isso é motivo suficiente para intervir com pompa e circunstância.
E o que diz Mauro Vieira sobre os voos comerciais? Ele alega, com aquele tom professoral que ministros do lulopetismo adoram usar, que “não havia voo comercial disponível no momento”. Como se você, que já viajou de Lima para o Brasil, não soubesse que existem até oito voos diários entre a capital peruana e cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre e Belo Horizonte. Ou seja, mentira deslavada. Uma tentativa constrangedora de enganar quem já não se deixa mais enganar.

Você começa a ligar os pontos: por que tanta pressa? Por que o governo Lula quis tanto garantir a vinda de Nadine ao Brasil antes que o cerco judicial fechasse de vez? A resposta está na história compartilhada entre ela, o PT e a Odebrecht. Sim, a mesma Odebrecht que financiou campanhas, distribuiu propina e montou esquemas bilionários na América Latina. Nadine Heredia foi, por anos, uma das principais aliadas do PT no Peru. O governo de seu marido, Ollanta Humala, recebeu recursos generosos da empreiteira brasileira, que já sabemos, não fazia nada de graça.
Mas aqui vai o ponto que mais deveria te indignar: o uso do aparelho de Estado brasileiro para proteger condenados por corrupção em nome de afinidades ideológicas. O avião da FAB virou Uber de luxo para os “companheiros” da esquerda. E, pior, com a conivência de toda uma estrutura institucional que deveria servir ao povo, não aos apadrinhados políticos de Lula.
Você pode até ter discordado de governos anteriores, mas não há como negar: essa mistura de Estado com ideologia é perigosa, antiética e profundamente antidemocrática. Estamos falando de uma afronta à soberania jurídica de um país vizinho. O Peru julgou, condenou e determinou a pena. O Brasil, em vez de respeitar, intervém com o velho jeitinho lulopetista e transforma criminosos em coitadinhos perseguidos políticos.
A essa altura, você deve estar se perguntando: “mas e os militares, onde estão nessa história?” Pois é. A FAB, que deveria zelar pela honra da instituição, se curvou ao comando político como se fosse uma empresa de táxi aéreo do Planalto. Faltou altivez, faltou comando, faltou honra. E não pense que isso passou despercebido dentro dos quartéis. A tropa está vendo tudo. E sentindo na pele a humilhação.
Você percebe que esse episódio é simbólico. Ele revela muito mais do que parece. Ele escancara a estratégia do governo atual de reconstruir o eixo bolivariano, ressuscitar velhas alianças, proteger seus aliados de ontem e de hoje, e plantar bandeiras ideológicas onde deveria haver apenas soberania nacional. Esse é o mesmo governo que fala em democracia, mas persegue adversários, ignora decisões judiciais e ofende a inteligência do povo diariamente.
Você, como conservador, sabe que o Estado deve agir com responsabilidade, com sobriedade, com respeito à lei e à ordem. O asilo diplomático existe para proteger perseguidos políticos reais, não corruptos condenados. Transformar o Brasil em um paraíso de bandidos de colarinho vermelho é mais um passo na direção do caos institucional. Um passo que, se não for freado, pode nos levar a um caminho sem volta.
E tem mais. Você notou que o ministro Mauro Vieira tentou naturalizar a operação, como se fosse uma “ação rotineira”? Pois bem, isso só mostra o quanto eles perderam a vergonha. A audácia é tamanha que não se preocupam mais em disfarçar. Mentem ao vivo na TV, como se ninguém fosse checar. Só que o tempo mudou. Hoje, há imprensa independente, há jornalistas corajosos como Duda Teixeira, e há você — atento, vigilante, indignado.
O Brasil está sendo novamente usado como plataforma para os projetos de poder da esquerda latino-americana. Projetos que têm como base corrupção, aparelhamento do Estado e culto à personalidade. Nadine é só mais uma peça nesse tabuleiro sujo, mas é uma peça simbólica. Sua chegada ao Brasil representa uma ofensa direta à moralidade pública, à Justiça peruana e à inteligência do povo brasileiro.
Você não pode aceitar isso calado. Você tem o direito — e o dever — de se indignar. De compartilhar esse escândalo, de denunciar nas redes, de cobrar seus representantes. Porque o Brasil não é uma república de compadres. E quem comete crime deve responder por ele, aqui ou no Peru.
O avião da FAB não pode continuar sendo usado como asa política do PT. As Forças Armadas merecem respeito. A diplomacia brasileira precisa resgatar sua dignidade. E você, cidadão de bem, merece um governo que não envergonhe o seu país a cada semana.
Esse episódio grotesco precisa ser lembrado. Precisa ser cobrado. E precisa ser combatido. Porque se hoje é Nadine, amanhã pode ser qualquer outro condenado “camarada” da esquerda sendo recebido com abraços, discursos e aviões da FAB. E o Brasil, que já sangrou tanto por causa da corrupção, não pode mais se dar ao luxo de errar pelos mesmos motivos.
Então, da próxima vez que ouvir Mauro Vieira tentando explicar o inexplicável com sua retórica pastosa e frases evasivas, lembre-se de uma coisa: mentiras sofisticadas são o perfume dos corruptos. Mas a verdade tem cheiro de povo. E o povo, meu amigo, está acordando.
Com informações Revista Crusoé