Merval, de O Globo, ataca Trump para defender a hipocrisia do governo Lula

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Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Prepare-se, caro leitor do Conservadores Online, para um espetáculo digno de Oscar — não pela atuação jornalística, é claro, mas pela acrobacia verbal com que o nosso ilustríssimo Merval Pereira, este bastião do pensamento progressista obcecado por Lula, tenta mais uma vez nos convencer de que o Brasil está muito melhor aos cuidados do senhor das cachaças do que jamais esteve sob qualquer outro governo. Se referindo ao ex-presidente Jair Bolsonaro, é claro!

É sempre uma comédia assistir aos jornalistas da velha imprensa, principalmente os da extrema-esquerda envernizada com verniz acadêmico, que se recusam a tirar o pôster de Lula da cabeceira da cama. O texto de Merval é uma mistura entre a síndrome de Estocolmo petista e uma redação de ensino médio sobre geopolítica escrita com a supervisão de um militante do PSOL.

Comecemos pela primeira preciosidade: “Como nos Estados Unidos a indústria cultural é forte economicamente e não depende do governo, ainda não está sofrendo o que sofreu aqui, com corte de verbas e acusações descabidas contra artistas de uso do dinheiro oficial para aproveitamento próprio.”

Acusações descabidas? Ah, claro. A Lei Rouanet era, segundo a ala mervaliana, um sagrado altar de incentivos culturais — e não uma máquina de moer bilhões para celebridades que vivem de mamar nas tetas do Estado. E quem duvidar disso, que vá perguntar ao Gregório Duvivier ou à cantora que cobra meio milhão para cantar em prefeituras governadas por partidos “progressistas”.

Nos EUA, a indústria cultural sobrevive sem o governo. Aqui, ela murcha sem a esmola federal. A esquerda brasileira aprendeu a usar a cultura como instrumento de controle ideológico — um projeto gramsciano tão bem-sucedido que o sujeito médio acha que ser contra artista subsidiado é “ser contra a cultura”. Pobres inocentes. E quando alguém ousa cortar essa mamata, os gritos são de censura, ditadura e fascismo.

Depois, o texto entra numa seara ainda mais constrangedora: “estamos sendo vítimas, como o resto do mundo, da sanha arrecadadora de Trump”.

Sim, meus caros, Donald Trump, o mesmo que está reconstruindo a economia americana, enfrentando o dragão chinês de frente, combatendo o globalismo e defendendo a soberania de seu país, agora virou o novo vilão da vez. O mesmo Trump que os brasileiros conservadores apoiam justamente por não se ajoelhar diante da ONU, do FMI ou dos burocratas de Davos, agora é acusado de provocar “prejuízos à direita internacional”.

Essa frase é tão ridícula quanto seria dizer que o chefe do tráfico está “dificultando os negócios das farmácias”. Trump nunca teve a intenção de agradar as elites internacionais — muito menos as redações militantes como a do Globo, onde ainda sonham com os bons tempos do “socialismo fabiano”.

E aí vem a pérola suprema do texto: “Uma prova de boa-vontade que custa a ser entendida, gerando até mesmo teorias conspiratórias esquizofrênicas, como a que aponta Trump como um agente russo infiltrado”.

Mas Merval, querido… quem começou essas teorias foi a sua turma. Foi a esquerda americana, com apoio dos seus coleguinhas da CNN, da MSNBC, e do seu primo distante aqui da GloboNews. Foram eles que, durante quatro anos, berraram que Trump era marionete do Putin, baseando-se em fontes anônimas, relatórios falsos e “dossiês” produzidos por agências contratadas pelo Partido Democrata. E agora você se refere a isso como “teorias esquizofrênicas”? Genial.

Mas não para por aí. Merval se supera: “Sem dúvida a China poderá se aproveitar dessa guerra tarifária […] e aumentar seus investimentos na América do Sul”.

Sim, claro. Vamos todos bater palmas para a expansão do imperialismo chinês, que compra terras brasileiras, empresas estratégicas e ainda financia ditaduras socialistas no continente. A nova esquerda, muito moderna e antenada, acha bonito quando uma potência comunista enfia dinheiro em países latino-americanos em troca de recursos naturais. Afinal, quando o imperialismo é vermelho, ele é “colaborativo”.

Mas o melhor trecho ainda está por vir. Merval, com aquela pose de isentão da Casa Grande da zona sul, afirma que “o governo Lula acabou se posicionando bem nessa crise, tratando com equilíbrio a reação aos ataques tarifários trumpista”.

Equilíbrio. Palavra bonita, não? Equilíbrio, aqui, significa que Lula não entendeu absolutamente nada do que está acontecendo no mundo, continuou beijando as mãos da ditadura chinesa, se ajoelhou para o Fórum de São Paulo e tentou ficar “em cima do muro” para não perder o cafezinho com o Biden. Esse é o “equilíbrio” mervalino: bajular a esquerda global, atacar os conservadores e fingir neutralidade enquanto joga sinuca com a ideologia.

Mas não satisfeita, a caneta do cronista ainda tropeça nesta relíquia: “O Brasil de Lula foi tão ‘beneficiado’ por uma menor taxação quanto o governo argentino de Milei”.

Agora é que a comédia vira farsa. Alguém avisa ao Merval que comparar Lula a Milei é como comparar Chico Buarque a Winston Churchill. Javier Milei está tentando desmantelar décadas de socialismo populista, enfrentando uma máquina estatal podre e uma imprensa militante semelhante à brasileira. Enquanto isso, Lula… bem, Lula está de volta ao palanque com seus velhos amigos do Foro de São Paulo, afundando a economia com promessas irrealizáveis, loteando ministérios e queimando dinheiro público como se fosse carnaval na Sapucaí.

E então vem o gran finale: “Os que, da direita brasileira, vibraram com a vitória de Trump, agora estão em dificuldades com os prejuízos que seu ídolo está provocando à direita internacional”.

Ah, claro. A culpa de tudo é do Trump. O dólar sobe? Culpa do Trump. O arroz está caro? Culpa do Trump. A gasolina está nas alturas? Trump outra vez. É a velha tática da esquerda: nunca assumir responsabilidade, sempre terceirizar a culpa, criar um espantalho para chicotear na praça pública.

Aliás, o espantalho da vez é Bolsonaro. Merval não podia deixar passar a chance de atacar o capitão. Ele escreve, com orgulho visível nos dedos: “Bolsonaro colhe descrédito ao defender a política de Trump, e perde apoio a medidas de interesse personalista, como a anistia.”

Anistia, nesse contexto, é retratada como um capricho egocêntrico. Mas alguém se lembra da lei da anistia para os terroristas de esquerda, aprovada com louvores pela imprensa? Ou da anistia para Dilma na Lei de Responsabilidade Fiscal? Ou da anistia silenciosa dada a Lula, que teve condenações anuladas por um jogo de bastidores no STF?

Mas quando se trata de Bolsonaro, tudo é “interesse personalista”, “populismo barato”, “ameaça à democracia”. A balança moral de Merval está claramente com problema de calibração.

Por fim, ele encerra o delírio com mais uma tese que merecia ser emoldurada: “Não há nenhuma razão para se pensar em anistia, a não ser o interesse eleitoreiro por parte do Bolsonaro, que mesmo assim não seria de grande utilidade, porque a inelegibilidade dele é do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e continuará valendo.”

Ou seja, anistia só é válida quando serve à esquerda. Quando protege um ex-presidente condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, está tudo certo. Mas se a direita ousa discutir o tema, aí vira golpe, afronta ao Estado de Direito, ameaça fascista. Como sempre, a justiça progressista só serve para um lado da balança.

No fundo, o que o texto de Merval mostra é o desespero da esquerda de elite em manter a narrativa de que tudo está sob controle. Mas a realidade — essa senhora teimosa — insiste em bater à porta. E a verdade é que o governo Lula está em frangalhos, atolado em escândalos, traições, promessas descumpridas e uma popularidade que derrete mais rápido do que derretia o gelo do Ártico na narrativa climática da Greta Thunberg.

Enquanto isso, Trump continua vivo no cenário global, incomodando as castas globalistas, desafiando a ordem dos bilionários progressistas e servindo como inspiração para uma nova direita mundial que se recusa a abaixar a cabeça.

Merval pode continuar escrevendo seus editoriais como se estivesse declamando um poema de amor ao lulismo, mas os fatos são teimosos. E os brasileiros conservadores estão acordados, atentos, e cada vez mais impacientes com esse circo midiático.

Com informações O Globo

Leandro Veras

Fundador e Editor do Conservadores Online

Leandro Veras acompanha de perto a política e os bastidores do poder no Brasil, com um olhar atento para os impactos sociais, econômicos e morais das decisões tomadas em Brasília. Atua como uma voz ativa no debate público, abordando temas que vão desde os jogos de influência entre o STF e o Congresso Nacional, passando pelas relações do Brasil com Israel e o Ocidente, até os reflexos das crises globais no cotidiano das famílias brasileiras. Já escreveu sobre tudo: desde a interferência da China no agronegócio brasileiro, passando por imigrantes ilegais nas fronteiras amazônicas, até agricultores brasileiros queimando safra por falta de infraestrutura e apoio governamental. Seu compromisso é com a verdade, a liberdade e os valores cristãos que moldaram nossa civilização.

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