Michel Temer articula nova “terceira via” com apoio do STF e da velha mídia

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Você acorda, toma o seu café e tenta seguir a vida com a leve esperança de que o Brasil, um dia, possa voltar a ser governado com decência, valores, ordem e respeito à verdade. Mas, ao abrir o noticiário, lá está ele. Sim, Michel Temer, o homem que sempre aparece nos bastidores quando há um rastro de oportunismo político no ar. E não, isso não é coincidência.

Pois é, meu caro leitor conservador, se você achava que o ex-presidente estava curtindo sua aposentadoria política, aproveitando o vinho caro que o foro privilegiado proporcionou por tantos anos, é melhor repensar. Ele está de volta — não com um projeto de país, mas com aquele velho projeto de sempre: o projeto dele.

Cláudio Dantas, com sua pena afiada como sempre, já alertava no artigo publicado: Temer não apenas está faturando alto com seu escritório de advocacia, como também está fazendo o que sempre fez de melhor — jogando xadrez com peças que só favorecem os reis do sistema, nunca os peões que o sustentam. O último “negocinho” fechado? R$ 8,7 bilhões para a Terracom, para cuidar do lixo de Santos pelos próximos 30 anos. Trinta anos. É isso mesmo. Um contrato que sobrevive a três décadas, 15 eleições, e uma eternidade de favores políticos. E aí você se pergunta: quem está sendo reciclado aqui, o lixo ou a velha política?

Claro, é direito de qualquer cidadão — inclusive de um ex-presidente — ganhar dinheiro. Não há mal algum nisso. O problema é quando o dinheiro nasce da promiscuidade entre o público e o privado, um lugar onde só os velhos caciques sabem circular com maestria. E não, você não está convidado para esse coquetel. Esse mundo é reservado para aqueles que sabem sorrir para todos, mas sempre mordem junto com os mesmos.

Temer, sempre com seu estilo sibilino, agora tenta se vender como o novo “iluminado da moderação”. Segundo o Estadão (sim, aquele jornal que acredita ser o oráculo da “direita civilizada”), o ex-presidente tenta reunir os cinco governadores com ambições presidenciais em torno de um projeto alternativo a Lula e Bolsonaro. A tal da “terceira via”, aquela que o povo nunca pediu, mas que os editoriais insistem em empurrar goela abaixo. E quando você vê um movimento desses sendo elogiado com entusiasmo por figuras como Alexandre de Moraes, você já sabe: não é para o bem do Brasil — é para o bem deles.

O editorial do Estadão, com o pomposo título “Uma luz à direita”, tenta pintar essa articulação como algo nobre. Abre aspas: “Se avançar, o movimento terá dois méritos especialmente relevantes: de um lado, atender aos clamores de uma parte significativa dos brasileiros cansada de Lula e Bolsonaro; de outro, consolidar uma direita adequada aos novos tempos: democrática, republicana, moderada, qualificada e liberal. Tudo o que o bolsonarismo não é.” Fecha aspas. Agora pare e reflita: quando foi que o Estadão se preocupou com os valores da verdadeira direita conservadora?

Você sabe muito bem que essa história de “direita moderada” é um eufemismo para o velho conluio entre tecnocratas, banqueiros e elites partidárias. Eles querem uma direita que não fale em Deus, Pátria e Família, uma direita que aceite calada os abusos do Judiciário, que veja com bons olhos a “regulação” da mídia e que aceite com passividade a agenda globalista travestida de “liberalismo moderno”. Em resumo: uma direita que nunca é direita. Uma direita que serve apenas para enganar você.

E por trás dessa tentativa de “pacificação”, está sempre ele: Alexandre de Moraes. O homem que deveria zelar pela Constituição, mas virou protagonista de uma novela jurídica em que ele mesmo escreve, dirige e julga o enredo. Não é curioso que toda articulação “democrática” passe hoje pela bênção do STF? É como pedir para o lobo inspecionar o galinheiro e ainda agradecer pela vigilância.

Temer e Moraes são, aliás, dois lados da mesma moeda: um político frio e calculista e um magistrado com sede de poder. Um criou o outro. E como bem apontou Cláudio Dantas, a criatura engoliu o criador. E agora, juntos, querem moldar um novo Brasil — um Brasil sem Bolsonaro, sem povo e sem conservadorismo. Um Brasil de gabinete, não de rua. Um Brasil de relatórios, não de orações. Um Brasil de marqueteiros, não de cidadãos.

Você lembra de 2022? Pois Temer também. Naquela eleição, ele tentou costurar, nos bastidores, a candidatura de Simone Tebet, com ajuda de Baleia Rossi, reunindo num grupo de WhatsApp os velhos caciques do PSDB, União Brasil, Cidadania e Podemos. O resultado? Um fracasso retumbante. E por quê? Porque não há terceira via para um país que já escolheu seus polos morais. Ou você está do lado de quem defende a liberdade, a verdade e a ordem — ou está do lado de quem relativiza tudo isso em nome da tal “governabilidade”.

Não se iluda. Esse novo movimento de Temer é apenas uma versão requentada da velha política. E quem não percebe isso, ou está muito distraído, ou tem interesses demais em jogo. A tentativa de forjar uma direita “sem Bolsonaro” é, na verdade, a tentativa de criar uma direita sem você. Uma direita que sirva aos interesses da Corte, da imprensa militante e dos lobbies empresariais — mas nunca à sua fé, aos seus valores ou à sua família.

Enquanto isso, o Supremo avança com seu projeto de exclusão política, onde o voto popular é cada vez mais um incômodo. Bolsonaro, o homem que ousou desafiar o sistema, agora é tratado como criminoso em potencial. Para eles, o julgamento já está pronto, e o veredito é sempre o mesmo: quem ousa enfrentar o poder, merece ser destruído.

Mas o sistema subestima o povo. E é aí que está o seu poder. Porque eles podem até prender Bolsonaro, mas jamais prenderão a ideia que ele representa. A ideia de um Brasil livre, soberano, cristão e seguro. Um Brasil onde a Constituição não é um papel de jogo político, mas uma aliança sagrada entre o povo e o Estado.

Tarcísio de Freitas, por exemplo, sabe disso. Ele não é bobo. E por mais que tente manter uma imagem institucional, ele repete com sabedoria: não existe direita sem Bolsonaro. E ele está certo. Porque não se constrói um projeto de direita com a bênção do STF, tampouco com o apoio de editorialistas que aplaudem censura e relativizam a liberdade de expressão em nome do “bem comum”.

Você, que acredita em valores e princípios, precisa estar atento. A guerra política no Brasil não é apenas entre partidos — é entre duas visões de mundo. De um lado, a visão de um país entregue à burocracia, aos interesses transnacionais e aos arranjos de poder. Do outro, a visão de uma nação que quer voltar às suas raízes, que valoriza o mérito, a fé, a verdade e a liberdade.

Michel Temer, Alexandre de Moraes, o Estadão e tantos outros que hoje vestem a fantasia da “direita responsável” querem te convencer de que o Brasil precisa de um meio-termo. Mas o que eles realmente querem é manter o controle. E para isso, precisam domesticar você. Querem que você aceite que a liberdade de expressão tem limite, que o conservadorismo é “radical”, que orar em praça pública é “ameaça à democracia”.

Mas você sabe que não é. Você sente no coração que essa narrativa é falsa. Você vê nas ruas, nos grupos de família, nas igrejas, nos sindicatos e nos quartéis que o Brasil real não é o Brasil do editorial, mas o Brasil do suor, da luta, da esperança e da fé.

Portanto, não se engane. O projeto de Temer não é novo, não é moderno e não é democrático. É apenas mais uma tentativa de silenciar a verdadeira direita, de transformar o Brasil em um playground de interesses que passam longe de você. Não caia na armadilha da “terceira via”. Porque ela é, e sempre foi, apenas um disfarce da velha esquerda com nova maquiagem.

E mais importante: não desista do Brasil. Porque se tem uma coisa que o sistema ainda não aprendeu é que um povo desperto é mais poderoso que qualquer articulação de bastidor.

Com informações Cláudio Dantas

Leandro Veras

Editor do Conservadores Online, é cristão, conservador e analisa os bastidores da política com visão crítica e firmeza.

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