“Ministro da casa Civil diz que não há crise com relação ao Plano Safra” – diz CNN Brasil

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Rui Costa, ministro da Casa Civil • 20/01/2025-Ailton Fernandes | Casa Civil

Ah, meu caro amigo conservador, mais uma vez estamos diante daquelas manobras retóricas típicas da turma do governo, que insiste em fingir que tudo está sob controle quando, na realidade, o barco está entrando água por todos os lados. Tanto que o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, veio a público dizer que não existe uma “nova crise” em relação à suspensão das linhas subsidiadas do Plano Safra 2024/2025. Ora, como assim? Não há crise? E a indignação do agronegócio? E o caos financeiro gerado pela irresponsabilidade governamental? Tudo isso é fruto da nossa imaginação?

O ministro até admitiu que há “dificuldades”, mas que uma solução será encontrada. Sempre essa mesma conversa fiada: não há crise, há “desafios”, há “ajustes”, há “momentos de transição”. Mas o resultado prático é sempre o mesmo: setores produtivos pagando o pato pela incompetência estatal.

Agora, me diga: desde quando um governo que interrompe repentinamente o financiamento do setor que mais sustenta a economia brasileira não está em crise? O agronegócio é o motor do Brasil, responsável por segurar a balança comercial, gerar empregos e garantir a segurança alimentar do país e do mundo. Mas, na mentalidade estatista e ideológica dessa turma que ocupa Brasília, o agro é visto como inimigo, como vilão, como um setor que precisa ser controlado, taxado e punido.

Eis a realidade, meu amigo: o governo que se diz “popular” está estrangulando justamente quem produz. A narrativa de que tudo está sob controle cai por terra quando vemos que Lula precisou intervir pessoalmente para tentar remendar o estrago. Ora, se não há crise, por que então essa corrida desesperada para anunciar uma medida provisória e liberar R$ 4 bilhões em crédito extraordinário? É a velha estratégia petista: criam o problema e depois se vendem como os salvadores da pátria.

O que acontece é o seguinte: não havia orçamento aprovado para continuar garantindo o financiamento das linhas subsidiadas do Plano Safra 2024/2025. E isso, meu caro, é pura incompetência. Quem governa o país tem a obrigação de prever essas situações e tomar providências antes que os produtores fiquem de mãos atadas. Mas não. Como de costume, esperaram o problema explodir para depois correr atrás de um “remendo”.

Agora, veja bem: enquanto o governo segura o dinheiro do agro, bilhões continuam fluindo para projetos ideológicos, para emendas parlamentares que garantem apoio político, para perdão de dívidas de ditaduras amigas e para ampliação do Estado inchado e ineficiente. Mas para o setor que realmente sustenta a economia? Aí é um sufoco, um drama, uma “dificuldade formal” a ser resolvida.

E o que é mais revoltante nessa história toda? O cinismo. O deboche com que tratam o setor produtivo. Rui Costa teve a audácia de dizer que “não acha que há crise”. Ele realmente acredita que pode enganar quem está no campo, quem sente na pele as consequências de um governo atrapalhado, ideológico e cada vez mais hostil ao agronegócio. Esse pessoal vive em uma bolha política, cercado de bajuladores e militantes, e acha que pode ditar narrativas à vontade sem que a realidade os desminta.

Mas a realidade está aí, escancarada. Basta ver o que aconteceu na sexta-feira (21): depois da chiadeira vinda do agro, Lula precisou correr para pedir uma solução imediata. Isso significa o quê? Que só o barulho do setor produtivo foi capaz de arrancar uma resposta desse governo, que até então estava simplesmente ignorando o problema.

E mesmo assim, o que oferecem? Uma solução provisória, um “paliativo” de R$ 4 bilhões em crédito extraordinário. Mas e depois? Como fica a segurança dos produtores? Como fica o planejamento do setor agropecuário, que precisa de previsibilidade para funcionar? O ministro Fernando Haddad disse que a solução definitiva depende do orçamento. E aí está a questão: com um governo que não sabe nem organizar suas próprias contas, quem garante que esse dinheiro vai aparecer de verdade?

Se existe um setor que merece respeito e prioridade, é o agro. Mas o que vemos é um governo que desdenha da força produtiva do Brasil, trata os produtores como inimigos e ainda quer que acreditemos em suas narrativas esfarrapadas. Meu amigo, se não há crise, então como explicar o pânico gerado entre os produtores? Como explicar a necessidade de um decreto de emergência financeira? Como explicar a revolta do setor, que já está cansado de ser tratado como moeda de troca em jogos políticos?

E não se engane: essa situação não é um acaso, não é um erro isolado. Isso faz parte de um projeto maior, de uma visão política que enxerga o agro como um adversário a ser domado. O Brasil está diante de um governo que prioriza pautas ideológicas, que tem alergia ao livre mercado e que está mais preocupado em manter seu projeto de poder do que em garantir que o país continue avançando.

Portanto, meu amigo conservador, não se deixe enganar. A crise é real, o descaso é evidente e a retórica do governo é puro teatro para acalmar a opinião pública. O setor produtivo precisa se manter vigilante, cobrar respostas concretas e não aceitar ser tratado como massa de manobra. Se depender dessa turma que está no poder, o agro só vai receber migalhas, enquanto o dinheiro grosso continua indo para os interesses políticos e ideológicos da velha esquerda.

Mas, felizmente, o Brasil não é refém de governos incompetentes. O agro é forte, é resiliente e tem um peso que essa turma não pode ignorar. É hora de continuar pressionando, de deixar claro que sem o agro, não há país, não há desenvolvimento, não há futuro. Que o governo aprenda de uma vez por todas: o Brasil é do agro, e não de burocratas que brincam de governar com o dinheiro dos outros.

Com informações CNN Brasil

Leandro Veras

Fundador e Editor do Conservadores Online

Leandro Veras acompanha de perto a política e os bastidores do poder no Brasil, com um olhar atento para os impactos sociais, econômicos e morais das decisões tomadas em Brasília. Atua como uma voz ativa no debate público, abordando temas que vão desde os jogos de influência entre o STF e o Congresso Nacional, passando pelas relações do Brasil com Israel e o Ocidente, até os reflexos das crises globais no cotidiano das famílias brasileiras. Já escreveu sobre tudo: desde a interferência da China no agronegócio brasileiro, passando por imigrantes ilegais nas fronteiras amazônicas, até agricultores brasileiros queimando safra por falta de infraestrutura e apoio governamental. Seu compromisso é com a verdade, a liberdade e os valores cristãos que moldaram nossa civilização.

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