
Você tem sentido que há algo fora do lugar em Brasília? Que certas decisões são tomadas longe dos olhos da sociedade, em salas escuras, protegidas por capas pretas e seladas por um silêncio ensurdecedor? Pois é. A verdade é que você não está sozinho.
Essa semana, um nome que muitos brasileiros ainda não conheciam veio à tona: Eduardo Tagliaferro, ex-assessor do ministro Alexandre de Moraes, responsável por um setor altamente sensível no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). E o que você precisa entender é que o que ele fazia, você talvez já suspeitasse há muito tempo. Mas agora, temos mais do que suposições — temos mensagens, medo, e o peso de um silêncio que começa a rachar.
E quem está puxando esse fio? O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG). Sim, o mesmo jovem parlamentar que incomoda a velha política com sua ousadia, fé, e principalmente, com sua coragem de chamar as coisas pelo nome certo. Nikolas não tem medo de bater de frente com o sistema. E agora, ele quer ouvir o que Tagliaferro tem a dizer sobre o que realmente acontecia no coração do TSE.
Sim, eu sei. Você já imaginava que havia perseguição. Que não era coincidência ver perfis conservadores sendo derrubados, vídeos sendo apagados, publicações sumindo do nada enquanto páginas de esquerda proliferavam livremente o discurso do caos, da censura e da inversão moral. Mas saber que um dos principais operadores desse esquema de “combate à desinformação” confessa em mensagens privadas que temia ser morto caso revelasse o que sabia… isso muda tudo.
Isso escancara uma realidade cruel: há medo entre aqueles que conhecem os bastidores do poder. Medo de falar, medo de contar a verdade. E esse medo não surge do nada. Ele é nutrido por um ambiente onde impera a intimidação jurídica, o arbítrio travestido de autoridade e a manipulação sutil — mas brutal — da informação.
Você leu direito: Tagliaferro dizia querer contar tudo sobre Brasília antes de morrer. Que espécie de democracia é essa, em que um ex-funcionário do Estado teme por sua vida ao pensar em revelar verdades? Que tipo de “combate à desinformação” é esse que usa o medo como alicerce?
Se você ainda acredita que estamos vivendo em um Estado plenamente democrático, essa história deveria ser um alerta. E mais: deveria servir como combustível para que você, como cidadão consciente e atento, passe a exigir respostas, transparência e principalmente justiça.
O jornalista Luís Batistela, em um excelente artigo na Revista Oeste, relatou com precisão os desdobramentos desse caso. Recomendo fortemente que você assine a revista — são apenas R$ 39,90 por mês, e, convenhamos, é o mínimo que se pode fazer para apoiar o jornalismo que ainda tem coragem de tocar nos assuntos que realmente importam.
Mas voltando ao ponto: Nikolas está propondo que Tagliaferro seja ouvido na Comissão de Fiscalização da Câmara dos Deputados. Uma medida simples, democrática e absolutamente necessária. Porque se há uma verdade sendo escondida nos porões do TSE, ela precisa vir à luz. Não por vingança, mas por justiça. Não por ódio, mas por amor à liberdade.
Você percebe como isso é maior do que um embate político? Trata-se de um embate moral, ético, institucional. Trata-se de decidir se o Brasil será uma república com pesos e contrapesos, ou se continuará sendo uma corte absolutista mascarada de democracia moderna. Trata-se de saber se a Constituição ainda vale algo ou se foi rasgada em nome do “politicamente correto” de toga.
Talvez você esteja se perguntando: “Mas o que exatamente fazia esse ex-assessor?”. Vamos ser claros. Ele liderava a Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE, setor encarregado de produzir relatórios, monitorar redes sociais e, com base nisso, embasar decisões que levavam à remoção de conteúdo e suspensão de perfis. Agora adivinha só quem eram os alvos mais frequentes? Isso mesmo. Críticos do sistema, opositores de ministros do STF, conservadores, cristãos e defensores da liberdade de expressão. Você, eu, todos nós.
É aqui que a história se torna pessoal. Porque não se trata apenas de Brasília, do STF ou do TSE. Trata-se de você. Da sua liberdade de se expressar, de se informar, de acreditar no que quiser e dizer o que pensa. Quando um tribunal começa a usar “monitoramento” como ferramenta de controle ideológico, a fronteira entre democracia e autoritarismo já foi cruzada. E o pior: sob aplausos de uma elite progressista que se alimenta do silêncio dos outros.
Você consegue sentir o peso disso? Um servidor público, com família, filhos, compromissos, ameaçado por querer contar o que viu. E mesmo assim, quem está sendo investigado? Ele. Não o sistema. Não quem o ordenou. Não quem se beneficiou da censura. Mas sim o homem que ousou sentir medo. O crime? Violação de sigilo funcional. A pena? De dois a seis anos de prisão. Tudo isso porque, possivelmente, ousou deixar transparecer o que viu. Um escândalo.
Mas não se engane: essa não é uma exceção. É o modus operandi de uma estrutura que está viciada, inchada e cada vez mais distante da realidade brasileira. E é por isso que ações como a de Nikolas Ferreira merecem não só nosso apoio, mas nossa reverência. Porque quando um jovem deputado se levanta e diz: “Quero ouvir o que esse homem tem a dizer”, ele está abrindo uma porta para a verdade. E a verdade, como você sabe, liberta.
E você, o que tem feito? Tem se calado com medo da patrulha virtual? Tem aceitado que o Estado diga o que é “verdade” e o que é “desinformação”? Está disposto a entregar sua liberdade de opinião em nome de uma paz artificial que só serve ao conforto dos que detêm o poder?
Olha, sei que é difícil. Que às vezes parece que nada vai mudar. Mas é justamente por isso que precisamos falar, agir, resistir. Porque a liberdade não é dada. Ela é conquistada, todos os dias, por pessoas como você. Que acordam, trabalham, oram, educam seus filhos e se recusam a abaixar a cabeça para os abusos travestidos de legalidade.
Por isso, não subestime o que está acontecendo agora. Não é apenas mais um escândalo de Brasília. É um grito de alerta, um sopro de lucidez num ambiente intoxicado de arrogância. E se o ex-assessor tiver mesmo algo a revelar, que ele seja protegido. Que seja ouvido. Que tenha voz. Porque se ele for silenciado, não será apenas ele que estará sendo calado — será você também.
É isso que está em jogo. A sua liberdade. A sua voz. A sua fé no Brasil.
E talvez a pergunta mais importante agora seja: Você está pronto para ouvir a verdade?
Com informações Revista Oeste