
Meu caro amigo conservador, se houvesse uma medalha para incompetência econômica, o governo atual já teria garantido um troféu de ouro. A previsão da inflação subindo pela 19ª vez consecutiva não é um mero acidente de percurso, é a prova viva de que as escolhas políticas e econômicas estão levando o Brasil ladeira abaixo.
Agora, você é obrigado a aceitar que a inflação projetada para 2025 já ultrapassa o teto da meta definida pelo próprio Banco Central. Isso significa o quê? Que os gestores da economia, ao invés de corrigirem o rumo, estão se contentando em dizer que “talvez” consigam manter um controle mínimo, enquanto o cidadão comum sente no bolso o estrago causado por um governo sem compromisso com a responsabilidade fiscal.
E não adianta virem com esse papo de que “a inflação perdeu força” porque um desconto pontual na conta de luz ajudou a aliviar a pressão no índice. Isso é uma maquiagem barata que não muda a realidade: os preços continuam subindo, a capacidade de compra do brasileiro está sendo corroída e as perspectivas de melhora são minguadas. Esse tipo de malabarismo estatístico não engana quem vive a realidade do supermercado e da bomba de gasolina.
Falemos dos juros. A taxa Selic está em 13,25%, e a previsão é de que possa chegar a 15% em 2025. Sabe o que isso significa? Significa que os empréstimos ficarão ainda mais caros, o empresário verá seu negócio definhando e o trabalhador terá ainda mais dificuldade de encontrar oportunidades. Esse círculo vicioso de inflação alta e juros elevados mata qualquer esperança de crescimento sólido.
Enquanto isso, o PIB é uma miragem. O mercado projeta um crescimento de apenas 2% para os próximos anos, o que é insuficiente para garantir desenvolvimento, gerar empregos e impulsionar a economia de verdade. O Brasil é um país com riquezas naturais abundantes, com uma população trabalhadora e empreendedora, mas que continua sendo sabotado por uma gestão ineficiente e intervencionista.
E o dólar? Ah, o dólar! A previsão é que chegue a quase R$ 6,00. Isso impacta diretamente no custo de importação de insumos, que por sua vez inflaciona ainda mais os produtos nacionais. Em outras palavras, você trabalha mais e leva menos para casa, enquanto a burocracia estatal segue crescendo e sugando o que pode do setor produtivo.
Esse ciclo de previsões catastróficas não é coincidência. É o resultado de um governo que insiste em repetir os mesmos erros do passado, priorizando ideologias em detrimento da responsabilidade fiscal. Enquanto a agenda econômica continuar servindo a interesses políticos e não ao crescimento do país, não veremos mudanças reais.
A solução? Uma gestão que valorize o livre mercado, que reduza o intervencionismo estatal e que dê espaço para o empreendedor crescer sem medo de ser esmagado pela carga tributária absurda. Precisamos de lideranças comprometidas com a liberdade econômica, com a diminuição da burocracia e com o corte de gastos públicos ineficientes.
O Brasil não precisa de soluções milagrosas ou promessas vazias. Precisa de governantes que compreendam que um país forte é construído com trabalho, com menos estado e com mais liberdade para o setor produtivo. E você, meu amigo conservador, sabe muito bem disso. Agora, resta espalhar essa verdade e cobrar mudanças reais antes que sejamos levados à ruína completa.
Com informações Agência Brasil